Eu não sou uma pessoa rara, talvez esta pessoa seja outra pessoa. Tenho defeitos, me esforço para não sentir mais nada além, nada que se estenda demais. Tudo é racionalmente controlado por uma frieza que não faz parte de mim, mas é por ela, exclusivamente, que estou aqui: firme e forte! Sonhos que não são os meus, não pretendo apagar, mas os meus me exigem muita disciplina para acontecerem. Você pode me julgar egoísta, mas é na minha garganta que está o nó.
Nunca me disseram muito sobre a vida, me amedrontaram a não ir contra o meu destino, mas eu fui. E cá estou eu, só praticamente, vendo pessoas que sabem o meu nome, mas não sabem sobre o que sinto. E sinceramente, sinto o suficiente para me pressionar, me questionar, me maltratar. Eu não tenho ninguém neste momento para dividir os meus medos. A única pessoa que eu achei que poderia me sentir a vontade, não está bem...ao contrário, tudo que eu falo é ouvido como antes pela minha mãe, sempre errado, sempre negativo, sempre ruim. Não quero me sentir o monstro de ninguém. Eu só queria não estar passando pelas mesmas dores o tempo todo, porque elas são vivas dentro de mim e não gosto de permitir nada que a desperte. Chega de perder pessoas e com elas, irem toda a esperança de fazer e sentir o bem, a mudança, os sonhos se realizando.