Um mês nada agradável se aproxima, mas não pelo tempo, mas pelo sentimento que tenho no meu peito, pelas mesmas duvidas, e talvez pela mesma escolha.
Não sei mais o meu significado na vida do outro......
deixa estar....
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
quase
Percebo que não avanço mais. Os meus movimentos não me levam para lugar algum. E as minhas pernas já não obedecem mais o comando inútil do meu inútil coração. Continuo preso no mesmo estágio. O estágio onde escrever sobre o não-sentido tem muito mais sentido. O estágio onde dizer que te amo tanto não tem mais tanta importância, não tem mais tanto sentido. O estágio onde dizer que não te amo mais não tem mais tanta graça. O estágio onde não há diferença entre aceitar as regras de conduta e conduzir as regras não-aceitas. O estágio onde ver através dos teus sentimentos não me faz mais ver os meus, onde ler os teus pensamentos me faz pensar em nunca mais ler os meus. O estágio onde as dores presentes, os poemas futuros e os amores passados parecem ser a mesma coisa: As dores agonizam dentro de um corpo que nunca mais será amado; Os poemas sufocam no fundo de uma gaveta que nunca mais será aberta; E os amores tentam nunca mais ferir nem inspirar os mais novos poetas.
[...]
[...]
para uma menina que já não vejo mais, e ela me bastaria
Basta você esboçar um sorriso qualquer – mesmo irônico, pouco importa - para me deixar um pouco menos triste. Fique feliz por isso.
Basta você olhar pela janela e me avisar que está chovendo – eu acredito. Nem me preocupo em abrir a minha para confirmar. Acredito em você. Basta você levantar de madrugada, sem saber onde olhar, sem saber me procurar, sem saber onde me achar, que eu já fico bem só de imaginar você perdida tentando me encontrar. Basta você começar a fumar, mesmo sabendo que o cigarro não te faz bem, que eu fico com ciúmes – ciúmes do seu cigarro. Eu sei que é quase ridículo sentir ciúmes de algo que não te faz bem – mas eu sinto. Quero ser esse cigarro. Esse cigarro que você fuma pela manhã e deixa pela metade durante o dia para terminá-lo delicadamente à noite, entre seus lábios. Quero ser esse cigarro grudado nos teus dedos, firme, com a certeza que você não vai me largar tão cedo e que mais tarde vou terminar morrendo inteiro na sua boca. Mesmo que você me apague depois, com a maior calma do mundo, como se não tivesse lhe proporcionado nada. Você me mata. E isso me basta. Quero ser esse cigarro que aparece nas tuas fotografias em preto e branco. Esse cigarro que libera a fumaça. A fumaça por trás da qual você se esconde. A fumaça por trás da qual você esconde sorrisos, bondade. A fumaça por trás da qual você esconde uma menina, uma menina que sonha, uma menina que dança, uma menina que some. Pensar em você me basta. Pensar em você me mata. Você me mata. E quando eu morro, eu caio no meu chão. Um chão onde existem apenas migalhas de pães mal-comidos, sobras de mulheres mal-comidas, restos de amores polêmico e um tapete colorido. Um chão onde existem poemas inacabados que nunca serão acabados, retratos envelhecidos que nunca serão renovados, sonhos esquecidos que nunca serão recordados, pedaços de noites desperdiçadas que nunca serão religados, alguns amores platônicos e você descolorida. Até descolorida você me basta. E isso me mata.
[...]
Basta você olhar pela janela e me avisar que está chovendo – eu acredito. Nem me preocupo em abrir a minha para confirmar. Acredito em você. Basta você levantar de madrugada, sem saber onde olhar, sem saber me procurar, sem saber onde me achar, que eu já fico bem só de imaginar você perdida tentando me encontrar. Basta você começar a fumar, mesmo sabendo que o cigarro não te faz bem, que eu fico com ciúmes – ciúmes do seu cigarro. Eu sei que é quase ridículo sentir ciúmes de algo que não te faz bem – mas eu sinto. Quero ser esse cigarro. Esse cigarro que você fuma pela manhã e deixa pela metade durante o dia para terminá-lo delicadamente à noite, entre seus lábios. Quero ser esse cigarro grudado nos teus dedos, firme, com a certeza que você não vai me largar tão cedo e que mais tarde vou terminar morrendo inteiro na sua boca. Mesmo que você me apague depois, com a maior calma do mundo, como se não tivesse lhe proporcionado nada. Você me mata. E isso me basta. Quero ser esse cigarro que aparece nas tuas fotografias em preto e branco. Esse cigarro que libera a fumaça. A fumaça por trás da qual você se esconde. A fumaça por trás da qual você esconde sorrisos, bondade. A fumaça por trás da qual você esconde uma menina, uma menina que sonha, uma menina que dança, uma menina que some. Pensar em você me basta. Pensar em você me mata. Você me mata. E quando eu morro, eu caio no meu chão. Um chão onde existem apenas migalhas de pães mal-comidos, sobras de mulheres mal-comidas, restos de amores polêmico e um tapete colorido. Um chão onde existem poemas inacabados que nunca serão acabados, retratos envelhecidos que nunca serão renovados, sonhos esquecidos que nunca serão recordados, pedaços de noites desperdiçadas que nunca serão religados, alguns amores platônicos e você descolorida. Até descolorida você me basta. E isso me mata.
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reticências
Talvez você já tenha se feito esta pergunta: “o que realmente importa em sua vida? Quem realmente importa?”. Sei que este parece ser um questionamento muito simples, mas quando mergulhamos profundamente na questão, descobrimos que nem sempre vivemos a partir daquilo que realmente tem importância pra nós!
Somos incitados, quase que hipnotizados, diariamente, a engolir verdades que não são nossas, regras impostas por quem não sabe nada sobre nosso coração, leis inventadas sem levar em conta delicadezas como um coração, uma alma, um sentimento. Apenas determinações na tentativa de nos manipular, de nos julgar, de nos imprimir rótulos que nada dizem sobre nossas dores nem tampouco sobre nossos amores.
E assim vamos nos esquecendo do que realmente importa! Noções sobre “certo” e “errado” ou “bom” e “ruim” ganham cunhos políticos. E daí para a demagogia, a hipocrisia e o ridículo, a distância é praticamente nenhuma! Mas a gente aceita e até se esforça, quase nos sentindo culpados se não o fizermos, para digerir essas medidas engessadas e, tantas vezes, estúpidas.
Pensei no belo e o patético;;;
E pensei num instante: como é linda a loucura que a alegria de viver nos provoca... E vivam os loucos de amor, estejam onde estiverem, façam o que fizerem!
Pois é isso que desejo a mim e a você neste tempo de recomeçar, de refazer os planos, de relembrar os sonhos, de reabrir os caminhos tortos desta busca sagrada: a loucura da alegria de viver... pautada naquilo que realmente tem importância.
Porque mais do que obedecer às regras e leis, mais do que se encaixar nos conceitos que definem extremismos vazios, mais do que seguir o fluxo feito bicho que nada pode fazer para escapar de seu destino sórdido, desejo que eu e você tenhamos apenas uma linha de conduta: a de atos inspirados nos bons sentimentos; e apenas um tipo de caráter: aquele comprometido em fazer o bem (considerando sempre nossa sublime imperfeição)!
E isso, em minha opinião, nada tem a ver com pertencimento a esta ou aquela conceituação. Religião, cor, opção sexual, sexo, classe social, aparência física, nacionalidade, profissão ou simbologia adotada são escolhas ou contingências pessoais, mas não revelam a grandeza de um espírito. É a sua conduta aliada ao seu caráter que o faz digno de um amor merecido.
Somos incitados, quase que hipnotizados, diariamente, a engolir verdades que não são nossas, regras impostas por quem não sabe nada sobre nosso coração, leis inventadas sem levar em conta delicadezas como um coração, uma alma, um sentimento. Apenas determinações na tentativa de nos manipular, de nos julgar, de nos imprimir rótulos que nada dizem sobre nossas dores nem tampouco sobre nossos amores.
E assim vamos nos esquecendo do que realmente importa! Noções sobre “certo” e “errado” ou “bom” e “ruim” ganham cunhos políticos. E daí para a demagogia, a hipocrisia e o ridículo, a distância é praticamente nenhuma! Mas a gente aceita e até se esforça, quase nos sentindo culpados se não o fizermos, para digerir essas medidas engessadas e, tantas vezes, estúpidas.
Pensei no belo e o patético;;;
E pensei num instante: como é linda a loucura que a alegria de viver nos provoca... E vivam os loucos de amor, estejam onde estiverem, façam o que fizerem!
Pois é isso que desejo a mim e a você neste tempo de recomeçar, de refazer os planos, de relembrar os sonhos, de reabrir os caminhos tortos desta busca sagrada: a loucura da alegria de viver... pautada naquilo que realmente tem importância.
Porque mais do que obedecer às regras e leis, mais do que se encaixar nos conceitos que definem extremismos vazios, mais do que seguir o fluxo feito bicho que nada pode fazer para escapar de seu destino sórdido, desejo que eu e você tenhamos apenas uma linha de conduta: a de atos inspirados nos bons sentimentos; e apenas um tipo de caráter: aquele comprometido em fazer o bem (considerando sempre nossa sublime imperfeição)!
E isso, em minha opinião, nada tem a ver com pertencimento a esta ou aquela conceituação. Religião, cor, opção sexual, sexo, classe social, aparência física, nacionalidade, profissão ou simbologia adotada são escolhas ou contingências pessoais, mas não revelam a grandeza de um espírito. É a sua conduta aliada ao seu caráter que o faz digno de um amor merecido.
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