terça-feira, 28 de dezembro de 2010

2011



Para mim, e para todos, desejo:

1º Saúde, essencial a todos os que povoam este mundo.
2º Amor, muito amor, em todas as suas variantes e extensível a todos os seres.
3º Compreensão, só assim seremos mais humanos.
4º Dinheiro porque, lamentavelmente, não podemos dispensá-lo.
5º Paz no mundo. Só então mereceremos ser considerados racionais.
6º Sorrisos a iluminar o rosto de cada ser humano.
7º Verdade para que sejamos verdadeiramente livres.
8º Tempo para cumprir o que me propus e corrigir os meus erros.
9º Que em cada ser brote a pré- disposição para a verdade, para a humildade,
para a razão e honestidade. Que possamos dialogar sempre e nos entender sempre mais.
A razão para tudo está no simples desejo de pensar como coletivo, ser egocêntrico somente nos momentos de cura, de tratar-se de alguma dor e ainda assim esta solidão não deixa de ser coletiva, já que quem nos ama também nos quer bem,
se você estiver feliz, não me importa quanto tempo precisastes estar distante de mim, o meu querer-te como amigo,irmão, amor ou apenas como ser ainda está aqui e isso é para todos como foi para mim. Agradeço por todos que se somaram na minha vida e a todos aqueles que compreenderam meus sumiços, minhas distâncias,minhas fraquezas ...a todos que se fizeram presentes em essência e aqueles que permaneceram na minha vida. Carrego todos com o coração apertado em cada mudança que minha vida tiver daqui por diante. 2010 foi pra mim um ano de construções e os frutos serão bem colhidos em 2011...com muita pré- disposição de estar muito muito feliz, mesmo que sozinha , distante ou tão pertinho e acompanhada. O que importa é que hoje não vivo de passado, eu quero mais é o presente, e o futuro é só deixar fluir!!!!!!!!
Que 2011 seja iluminado para todos nós!!!!
E eu como católica, digo e repito .... e acreditem: E é só com ele, o meu nada que acorda diferente todo dia, é tudo.
Que teu Deus esteja sempre contigo!!! E que o meu me acompanhe sempre!!


" Endurecer sem perder a ternura "
Adri.

PLUMA JAPONESA - inflorescência magenta




Rasgaste o instante com a tenuidade do vento e acendeste-me a vida
com alvoradas de espanto.
e ocasos de luz foste mariposa breve,na papoila púrpura que trazia na mão
Com o silêncio exemplar, dos momentos ímpares,coraste de resplendor a paisagem sombria de meu ser imperfeito.
E o tempo prometido não chega, detém-se frígido e dolente em valados de lembranças,
desfalecido de ímpetos tempo hirto e insofrido que encobre desleal meus sonhos incumpridos.
È nosso o instante em que nos rendemos, a mil carícias abrasadas,
suadas de melífluo querer a estremecer na língua alvoroçada de paixão.
È nossa a hora em que tua alma se tatua na minha pele impaciente de ti,
e incendeio teu ser no meu leito de camélias e perfumes de marfim.
é nosso o tempo em que hasteamos a voz e somos universo ímpar quando banhados de ambrósia nossos corpos convulsos,se reconciliam em nós.
È tua a fragrância que seduz o sonho colorido de açucenas, no bouquet de memórias
que agasalho em mim.
Es sempre tu.Que aflora agora os lábios exaltados por anseios admiráveis,
dessa íris que era eu,que admira o fluir dos lirios tão teus.
Fascínio,sinceridade,confiança,acolhimento,e o nascer das folhas o ano todo,
assim os fetos revivem a cada dia,entre os intervalos de nossos pés.



" Endurecer sem perder a ternura "

Adri. 28/12/2010

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Minha composição

O que vi foi fogo e rosas.

Entreameados de preto e suor.

Vi foi um balançar de almas, um balé de desejos, uma dança de vestígios.

E os olhos passavam voando...

Ou demoravam-se,

Ou exploravam- se

Ou se perdiam,

um pouco mais.

Aqui ou lá? Que importa?

Olhos são sempre olhos.

Quis ter tinta de desenhar no que inexiste,

ter mãos para alcançar o que atraía e assustava.

Foi algo entre sublime e etéreo,

mas de uma humanidade que doeu

.Foi prosa.

Foi rosa.

Foi cor.

A flor absolve o martelo?

Ou o martelo absorve a cor?

Ou a cor muda as dores?

Foi algo entre sublime e etéreo,

mas de uma humanidade que doeu

Ou demoravam-se,

Ou exploravam- se

Ou se perdiam,

um pouco mais.