O que vi foi fogo e rosas.
Entreameados de preto e suor.
Vi foi um balançar de almas, um balé de desejos, uma dança de vestígios.
E os olhos passavam voando...
Ou demoravam-se,
Ou exploravam- se
Ou se perdiam,
um pouco mais.
Aqui ou lá? Que importa?
Olhos são sempre olhos.
Quis ter tinta de desenhar no que inexiste,
ter mãos para alcançar o que atraía e assustava.
Foi algo entre sublime e etéreo,
mas de uma humanidade que doeu
.Foi prosa.
Foi rosa.
Foi cor.
A flor absolve o martelo?
Ou o martelo absorve a cor?
Ou a cor muda as dores?
Foi algo entre sublime e etéreo,
mas de uma humanidade que doeu
Ou demoravam-se,
Ou exploravam- se
Ou se perdiam,
um pouco mais.
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