segunda-feira, 13 de junho de 2011

Amar aos bichos


Amar algo, venerar, cuidar, tratar, e perder-lo assim, para todo o sempre. É muito dificil, é extremamente dolorido, é horrível.

Poucas pessoas sabem do meu amor por aquela gata, pouquíssimas sabiam.
Afinal, em quantos seres humanos é possível confiar?
Quantos são capazes de retribuir amor na mesma medida?
Quantos são capazes de reconhecer afeto e ternura?
Quantos são capazes de reconhecer afeto e ternura?
Nunca vão entender como eu me sinto agora...
Ficarão se perguntando o porque da minha dor, mas nunca encontrarão a resposta.
Morrerão sem entender.
Pois nunca tive amigos, nunca os quis.
Não dou valor para seres humanos porque os seres humanos podem ser altamente perigosos.
Foi só oito anos meio convivendo com ela, foi mais do que o suficiente para saber o quanto eu a amava, e eu o deixei pra trás, junto com todas as coisas... Não foi justo.
Queria poder encontrá-la tendo a mesma confiança de antes, o mesmo apego, o mesmo carinho;
Tempos bons estar rodeada de bichos, infeliz algumas vezes na convivência do lar, mas tendo tudo de sobra dos meus bebês...minha filha gata que nunca dei um nome por ser tão diferente e especial ao ponto de me deixar estática na sua presença, minha Nikita que roubaram de mim, meu Apolo que se foi, minha Mel que está bem guardada e bem cuidada, minha Naruki que ainda vai me ter e conviver da melhor forma possível......e vai ter um bom cuidador, que cuida também de minhas feridas, de meu alimento de paz.
Se eu estivesse ali...se...
Se vocês me entendessem agora...

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