domingo, 18 de março de 2012
Endurecer sem perder a ternura
"Nasci DURA.
Heróica.
Solitária.
E EM PÉ.
E encontrei meu contraponto na paisagem sem pitoresco e sem beleza.
A feiúra é o meu estandarte de guerra.
Eu amo o feio com um AMOR de igual para igual.
E DESAFIO A MORTE.
EU - eu sou a minha própria morte.
E ninguém vai mais longe.
O que há de BÁRBARO em mim procura o bárbaro e cruel fora de mim.
VEJO em claros e escuros os rostos das pessoas que vacilam às chamas da fogueira.
OLHO BEM DENTRO DE SEUS OLHOS...
E tenho a CAPACIDADE de SUSTENTAR este OLHAR...
Senão de nada vale...
Sou uma árvore que arde com duro prazer.
Só uma DOÇURA me possui: a CONIVÊNCIA com o mundo.
Eu AMO A MINHA CRUZ...
A que doloridamente carrego.
É o mínimo que posso fazer de minha vida: aceitar comiseravelmente o sacrifício da noite."
* Mas continuo e continuarei doce, com toda a ternura...porém...gargalhando do "MUNDO"...
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