“Não existe felicidade, sem pleno conhecimento de si mesmo. O mergulho nas águas abissais do mar íntimo é indispensável. E a convivência, nesse contexto, é a Escola Bendita. Saber os motivos de nossas reações frente aos outros, entender os sentimentos e idéias nas relações é preciosa lição para o engrandecimento da alma na busca de si próprio”, disse a educadora Ermance Dufaux (livro Mereça Ser Feliz/Wanderley Soares de Oliveira, Editora Dufaux).
Eu já fui muitas. Muitas pessoas diferentes, muitas solidões dispensáveis, muitos amores profundos, muitas conexões extremas e muitas percepções canalizadoras.
Fixar a idéia de que estar só, não é um problema tão complicado assim. Que meu EU, grita!!! Grita e muito, sempre que estou abandonando a essência que reside na minha origem.
Vibrei das diversas formas, enlouqueci entre amigos, trabalhos e amores. Retornei para o meu centro. Aprendi a me entender, a me perdoar e a perdoas as pessoas que não nasceram para atender as minhas expectativas e quero poder pedir perdão por cada julgamento que fiz do outro, sem a mínima consideração de que o outro não sou eu.
Ter a idade média, nem 40, nem 30 é enrolado demais! Um amigo me faz falta, mas os outros em pequenos pedaços do mesmo, completam a ausência e a saudade de tudo. Inclusive dos sermões.
Peço perdão meu amigo, com 33 você aprendeu muito, assim como eu estou ainda aprendendo e só agora, consigo te compreender.
Perdão para as pessoas que eu machuquei, que se sentiram reduzidas de alguma forma, pelo modo como eu falo, como eu conto as minhas histórias enormes, mas saibam que esta nunca foi a intenção.
Tenho orgulho das voltas que já dei, das trocas que fiz, das pessoas que conheci. Tenho um completo amor por tudo que vivi e pude conquistar.
Perdão ao meu amor, porque o amor é foda! Ele arrepia, ele viaja, ele te abraça e quando tu achas que estás ligadão e a recíproca é verdadeira, ela é, mas até a página 9. Ninguém precisa deixar de ser o que nasceu sendo. Não por outra pessoa!
Não sei dizer ao certo, que tipo de história vou contar por aqui futuramente, mas garanto que estou de volta e bem transformada. Não vou dizer aqui, que estou ganhando na loteria e distribuindo dinheiro, mas posso garantir que estou batalhando para conseguir a mesma quantia, fazendo os projetos que amo, colocando eles em prática, estudando muito e cuidando do meio-ambiente.
Para nos conhecermos, precisamos passar a ter rotineiramente dois procedimentos:
Atenção Plena: É a arte de observarmo-nos incansavelmente, procurando dirigir os olhos para nós mesmos, que é um hábito que, para ser desenvolvido, exige esforço e grande força de vontade.
Interiorização: É o ato de enfrentarmos o nosso mundo interior e de admitirmos para nós mesmos a natureza de nossos sentimentos. Isto é, não devemos falar a nós mesmos coisas como “eu nunca sinto mágoa” ou “a raiva não faz parte de minha vida”. Esta atitude de negar nossos sentimentos inferiores chama-se auto-ilusão, um proceder altamente destrutivo. A partir do momento em que admitimos nossos sentimentos inferiores, abre-se uma porta para aprendermos a ter autocontrole e nos dá condição de iniciarmos o processo de mudança.
Quando chegar nesta fase, aguenta!!! Não é mole, mas vai passar!!!
Leiam sempre!
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Namastê.
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