Não é motivação, é mais do que isso. É querer correr e não saber a direção. É estar cego e não ver nem ao menos vultos, se concentrar nos mínimos barulhos para tentar acertar, mas permanecer submergindo na incerteza. É o momento em que você não quer escutar a opinião dos outros, porque acha que tem que fazer sozinho, mas ao mesmo tempo, precisa que alguém acenda uma vela só para você ver alguma coisa no meio do breu.
Quero saber onde fica o caminho das pedras para andar por ele e não ir pelas beiradas, ou tentar um atalho – não quero inventar rotas. Apenas fazer o que precisa ser feito e sem medo de por um momento, seguir ordens como se fosse um soldado. Ir direto para a prova de resistência física, e não me perder em pensamentos hipotéticos.
Se a qualquer momento você pode desistir, então é sempre um teste – o tempo todo. Sábios os que não se dão ao luxo de olhar para trás, não cogitam um passo inseguro. Não pensar pode funcionar. Ser louco no sentido de não seguir pela cabeça dos outros, pode te manter seguro nos próprios pensamentos – conservando sua sanidade.
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