Não tenho medo do que pode vir....
tenho medo daquilo que outras pessoas carregam de mim...das almas desalmadas que tiranos, não sabem o que dizem...
tenho medo do destino, que me atordoa em seu devaneio,inconstância.
Tenho medo do que posso sentir, da forma menos equilibrada e daquilo que posso fazer.
Tenho olhado muito pro abismo, e ele muito tem olhado pra mim, assim temo tornar-me seu espelho....
porque o meu ainda está inteiro e reflete minha imagem...
um ser de duas cabeças, uma com sol e outro com nuvem negra pairando uma tempestade que não caiu.
Uma origem no meio de tantas vidas já destruidas e minha responsabilidade em nutrí-la com meu sangue, com meu corpo débil.
E a vontade de ser única que não me sai da cabeça.
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