As vezes acordo vendo tudo cinza como se la fora o mundo não me dissesse respeito.
Dai me tranco, me fecho,me escondo e quando não da: fico brincando de esconde - esconde comigo mesma até que haja a possibilidade do sol em
mim voltar a brilhar.
Mas há outros dias que pode estar o mundo caindo la fora: chuva , tempestade, frio. Seja o que for: estou vestida de festa e passo o dia brincado de me mostrar, coisa de gente exibida.
E há dias como hoje por exemplo, sou poesia , orquestra de pássaros, revoada de gaivotas, desenhos de nuvens, bolhas de são que fazem ploc antes de sumir ....
Nesses dias de fato o que acontece lá fora não interfere no que passa dentro.
Assim sou essa explosão de vida,
exposta,
indecentemente pronta,
que ousa convidar a quem quer que se habilite a vir dançar comigo essa extraordinária
dança do que chamo hoje de viver a vida
entre sonhos e delírios
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