terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
E sobre..
È talvez o tempo passe cada vez mais e me faça esquecer de lembranças atordoadas, mas quem precisa saber das coisas que agora eu sei?
Foi diagnosticado em mim um caso bem traiçoeiro da vida, me deu coisas verdadeiras e tirou-me as mentiras, ainda bem que parte delas ficaram em sentimento no passado, algo que não quero sentir mais.
Pode ser tudo mentira na cabeça dos outros, daqueles que tem medo de enfrentar as mais puras verdades, talvez tenham artificios para saberem seus motivos, mas alguns não, eles estão aqui e infelizmente me vêem ainda tentando sobreviver a este mundo que me foi dado.
Samu nesta foto, e quem diria ter esta atitude insana de amor!
Me dá medo isso, talvez porque dentro de tudo resgate lembranças de um tempo de medo, de dor, de sofrimentos.
E talvez eles venham agora com dores maiores.
Eu tenho tentando, juro que sim! Tentado até comover-me diante de toda a situação, mas não consigo, é a primeira vez que sinto um egoismo tremendo e um medo enorme.
Eu tenho estado cansada demais e tenho tido pressões de vida muito grandes, medo de não dar conta de tudo isso!
Talvez Amélia saiba bem o que deve ser isso, mas eu não!
Eu não me resgatei para este momento importuno para muitos, especial, talvez para mim. Ou pelo menos eu tentei me convencer disto.
Estou trocando minhas roupas, incrível como boa parte não me servem mais. Ou talvez nem me serviram, sei lá!
Meus " amigos " que tive lembranças boas em alguns sonhos dejavú, foram e se perderam, mas não consigo sentir falta deles, talvez de uma pessoa, que não quero ter tanta proximidade agora e não por mim, mas por esta pessoa mesmo.
São períodos muito tristes pra mim, perceber que toda esta mudança não venceu as dificuldades, ando muito cansada mesmo, algo que me ponho a duvidar por vezes, que tipo de condição é esta.
Por outro lado, sinto-me bem, mas não propriamente pela relação que vivo hoje e pelo carinho e atenção que recebo, mas por alguma coisa boa de energia mesmo, incrivel como esse fim de semana experimentamos viver fora daqui e nos decepcionamos, percebemos que nós a sós somos boas companhias um ao outro e conseguimos por em prática correrias bem produtivas juntos...mas tudo independente. Falo com entusiasmo, mas na verdade, é pelo bem que causo e que me causam, acho importante poder dividir com alguém meus planos, meu cansaço, meu mal- humor e minhas risadas.
Com Samu foi lindo, lembramos muito de nossa relação quando ele esteve aqui, nossa que tempo bom! Ficavámos numa paz enorme juntos, exatamente como me sinto agora! Sinal que isso pode acabar tão precocemente como nos dois, mas restarão coisas boas. Uma amizade e lembranças de sentir de verdade!
Eu sou leonina, adoro ficar rodeada, adoro ter atenção, mas é a primeira vez que não estou muito correndo atrás das pessoas, as vezes como diz Cleisson a dor de ser só, dói de verdade, afunda no peito uma angústia enorme, mas sei lá, sair e buscar coisas boas, como aluz do sol, por exemplo, nos trás expectativas boas.
Acho que a multidão que me cercava pelo número de pessoas que percebi quando acordei, eram dominadas por algum subterfúgio que nãos e chamava amizade.
È bom selecionar, limpar a vida de proporções exageradas e reconhecer em mim as grandes capacidades.
Quanto ao meu ex- namorado, bem, aqui é a primeira vez que vou falar dele com um pouco de respeito, acho que pela idade, é mais fácil buscar esta saída, mas espero sinceramente que ele esteja se reconstruindo, que ele possa dar amor um dia a um filho e ter o perdão de Deus por toda a injustiça que ele cometeu comigo por consequências que não eram minhas. Ou pelo menos, só minhas. Mas seria bom ele saber um dia, que esperei o apoio dele pra fortalecer este amor aqui, pra talvez mudar o sentido do desapego. Que isso poderia ser essencial.
Mas não foi e a culpa ...sei lá talvez um dia tenhamos que nos consumir dela, mas não para sempre, pelo menos eu não quero isso!
Eu odeio ele, mas é um ser- humano e diante de mim, com a idade que tenho, deixo estar, eu aprendi e ainda aprendo, ele terá o tempo dele.
As coisas vão ser ditas depois como finalização de um ciclo como li algumas coisas ditas por ele assim. È, pode ser...mas pra mim, sei lá, os ciclos não se fecham, pois a vida segue e isso é só desculpa para ser covarde.
È a primeira vez que me sinto metade morta, metade viva! E diga-se de passagem, esta metade viva me seduz!
Amélia morreu no acidente, mas eu Adriene sigo aqui, sei lá, as vezes muito a flor-da-pele , as vezes sensata ao extremo!
Não quero mais me consumir do lado ruim das coisas. Eu quero meus projetos e meus planos de vida, como já disse: ando bastante cansada!
Quando voltei e decidir não continuar com essa escolha, ouvi dizer que era assassinato, mas o que é isso mesmo? Ponho-me a refletir! Me mataram viva e quem é quem para dizer qualquer coisa agora?
Amélia morreu ali, naquele desmaio , e não lembro porque desmaiou, mas lembro-me que foi depois de ver meu amigo sangrando, foi um susto ! Digamos que ali um coração dos dois que seguia batendo, parou!
E digamos que mais tarde, não se ouça mais qualquer ruido vindo deste corpo, porque o outro está parando também, ouvi bem menos fortalecido, e tudo por uma razão que só me transtorna e me desalinha! O desperdício de tempo bom de curar-se das mazelas que agora fazem diferenças.
Talvez a vida tenha mudado para as duas metades e o inteiro dos dois paga hoje pela consequência de ambos, mas um dia, acertaremos nossas dívidas. Porque elas nunca deixarão de existir, mesmo para os descrentes, essa vida que se vai....moverá lições que eu também terei que superar diante de nossa mãe maior que é a vida!
Tudo porque minha vida parece uma novela, incrível, mas é fato!
Não posso fazer nada, a não ser um dia escrever e falar mais sobre isso tudo, mas agora não posso! Como diz Nietzsche, só se fala daquilo que se superou...e este não é meu tempo ainda.
Vou seguir falando de mim por aqui, afinal tenho um psicólogo, que por mais amigo que seja, me deixa aflita quando não ponho aqui as coisas que me cercam!
Boa semana! Eu fico levando meus dias, fazendo de cada dia, um dia melhor!
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Você sabe identificar emoções através de imagem? Desafio da sexta- feira com Alessandro Castro.
Tiramos esta foto na semana passada, o queridinho tirou em casa, disse eu pra Alessandro.[Fotografei com ele para fazer a análise da imagem e da relação]
E aí?
Estou está falando a verdade ou mentindo?
(Alessandro se segura, mas não consegue)
UAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHHAHA
(Alessandro respira)
UAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHHAHA
ok, ok, parei...
Vamos lá.
( Alessandro diz: )
_ Tudo começa com o corpo, primeiro que percebo que a relação através da imagem, já é bem sucedida.
Pistas da imagem:
1) Cabeça baixa (pode ser tristeza, ou vergonha)
2) Olhos para baixo (idem para o comentário anterior)
4) Narinas dilatadas (reforça a tese de desejo)
Ombros encolhidos e braços junto ao corpo. Atitude corporal defensiva. A tese da vergonha ganha força. Ainda mais que agora dá para discriminar mesmo que a cabeça não está exatamente pra baixo (tristeza) mas inclinada na diagonal, como se esquivando de ver algo (vergonha).
( Alessandro conclui: )
_ Sentes uma vergonha danada ainda, por que razão, se ao mesmo tempo percebo o desejo de ser tomada por ele naquele momento?
kkkkkkkkkkkkkkkkk. Eu respondo: È que na situação que estou ali, minha barriguinha fica acentuada e de alguma forma, não me sinto a vontade e fico insegura sempre que estamos assim, o mais engraçado, é que durante a imagem ( Alessandro me interrompe e diz)
_ Espera, não acabei,
Tens um olhar característico, esta vergonha exacerbada na imagem, demonstra insegurança quando ao teu estado físico, que repercurte no emocional, evidente, isso é uma transformação e ser desejada por outro homem, que não corresponde a origem da situação, é mais assustador do que parece hoje pra ti. Mas se ele topou brincar nessa imagem para te ajudar num desafio proposto por mim, sinal que estás acompanhada por alguém, que de alguma forma, encontrou nesta fase a mulher interessante para elevar o estado que ele vive neste momento, o interesse pressuposto que comumente é válido neste momento, não se exalta pela sexualidade ou perfeccionismo de estética, tenho certeza que depois da reatratação desta imagem, ele não deixou mais te vestires...
( Eu respondo)
-
( Só dei um sorriso )
( Alessandro diz)
_ Bem, minha jovem, mais uma vez um reencontro: não somente de uma mulher, você continua a mesma que conheci antes. Mas com certeza, agora sabes jogar muito mais com tua vida, mostra teus desafios, divide seu tempo e histórico como sempre fez, mas não se permite ao deslumbre, e tenho quase certeza, que esse olhar de tristeza, é pela falta de deslumbre que tens pelo rapaz, e isso chama-se consciência das diferenças, ele ainda não é o que você pretender ter fixo em sua vida, mas ali, naquela imagem, é ele que você quer conhecer mais no seu momento, indefinidamente e indiferente se sexualmente ou não.
Te dispenso da Yoga amanhã, vá lá encontre com ele, durma até tarde , é sábado , você merece descansar!
Carinho jovem!
Final da minha sessão.
:)
:)
:)
Feliz por isso!!!
Depois de ler isto, ficamos no plano das nuvens com fio- terra a nos percorrer
Depois de alguns minutos, elencamos uma vasta série de significados para "racionalidade":
- é ser sensato
- objetivo
- coerente
- prudente
- fazer as coisas direito, certo.
Então decidimos, ser francos quanto nossa dedicação ao plano de vidas independentes e planos de vida juntos, decidimos nos apoiar e nos guiar quando nos faltar olhos para isso, e assim, levar ao tempo o que pode ser todo esse sonífero que vivemos, e este final de semana foi por todo inteiro. E direcionar os rumos, apenas guardando em nós alguns segredos e coisinhas bem engraçadas como por exemplo, saber até com quantos anos se fez xixi na cama, kkk.
Mas outras bem legais de conhecer do outro, como a história de vida. E sinceramente, independente da minha racionalidade, isso não foi dito pra comover-me de qualquer coisa, sinto que evoluimos no termo confiança e partimos pra conversas bem sérias sobre objetividade. Não quero um babaca novamente na minha vida, por mais diferente que ele seja, tem me apoiado a tudo que eu defino a fazer, e ter alguém assim do ladinho pra dividir a cama, o corpo, a coberta, e as durezas do cansaço do dia-a-dia, por que não deixar seguir? Assim, sem dizer muita coisa, deixar apenas no abandono do querer, e me pegar de surpresa quando algo mais foi dito ou escrito.
È muito bom saber e conhecer que longe dos aspectos improváveis de uma pessoa do bem, eu tenho um bom amigo ao meu lado, porque isso sim, é pra mim o que vale-a-pena!
Ele tem um desafio esta semana, que dê certo pra ele, se puder farei algo pra somar.
Ele sabe que também tenho um desafio, e me deu um apertado abraço já de saudades e de força, não é qualquer coisa, qualquer pessoa, nem eu e nem ele, é bom quando sentimos o recíproco, eu não me dei por inteiro, como não me daria a ninguém mais se não fosse meu filho, mas é nesse meio inteiro, que ele sabe diferenciar tudo e se coloca no devido lugar, onde tudo nos cabe, mas o maior está entre nós dois e isso parte de nossa objetividade de vida. Que não terá limites nunca mais, pelo menos pra mim! Isso é escolha!
sábado, 25 de fevereiro de 2012
E cadê eu?
Escondidinha de baixo da coberta, deixando o tempo passar.
Matando o cansaço, o tempo anda corrido e o tempo bem apertado...ando bem cansadinha, então melhor eu ficar escondidinha....de baixo da coberta de alguém.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
O meu egocentrismo
A Gente Merece Ser Feliz
Ivan Lins
Tudo que eu fiz
Foi ouvir o que o meu peito diz:
"Que apesar de toda mágoa
Vale a pena toda luta
Para ser feliz"
Tudo que eu fiz foi seguir a mesma diretriz
Confiando e acreditando
Que na vida todo mundo pode ser feliz
É preciso crer no coração
Porque se não
Não tem razão de se viver
E eu quero ver
Nascer um tempo bom
Meu peito diz:
"Coracao da gente é igual pais"
Não deu certo uma mudanca, você muda de esperança
Porque a gente merece ser feliz !!
.....................................................
Eu gosto de quando a gente conversa, mas realmente hoje definitivamente você testou minha paciência.
E sinceramente, isso não estava nos meus planos, mas de alguma forma vi quem é você e você me viu : transparente como sempre fui pra você!
Sinto que se essa sua necessidade se impor as minhas vontades combinadas por nós , sinto muito meu querido, vou continuar a te querer bem, mas bem distante de mim!
Eu quero verdades, pessoas de verdade, amor de verdade e você de verdade e se esse é você de verdade, vamos ser qualquer coisa....não sei se de mentira, mas alguma coisa de não- verdade!
Foi bom perceber hoje, quanto ainda sou mulher.
Quanto, mesmo nas condições que estou, sou desejada !
E o quanto me construo, mesmo sem isso!
Quero ir mais na yoga, esse cansaço súbito me atormenta!
Preciso ver Alessandro amanhã, preciso expor umas situações que me vêem a cabeça.
Quero ser feliz!
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Saudades
Eu tenho saudades de minhas escolhas fúteis: quando escolhia a cor e o modelos de minhas melissas.
Saudades de quando elas eram apenas postas em mente e nunca em papéis ou fatos verídicos, dramáticos e reais.
Quero que jamais esqueçam , assim como eu recordo, de quantas relações entrei e sai, mesmo com dores, como levantei e superei cada uma delas.
Não seria nesta que eu iria me afundar: sinceramente desdenho o outro de suas qualidades;
eu não vejo beleza naquela alma. Aliás que alma?
Difícil entender os seres-humanos e a forma como eles atropelam a vida alheia.
Estou com medo de bastante coisa, mas também já passei por situações, das quais nem tive tempo para sentir medo. Passei apenas!
Inacreditável como este ano passa rapidamente e eu por mim, estou tão melhor e reconstruida do que o anterior, pelo que percebo, ele só regrediu com o tempo.
De fato: Não posso dizer aqui tudo o que sinto, porque nem eu consigo expressar.
Eu só quero poder sobreviver a tudo isso, e ser feliz!
eu só preciso me acalmar! pensar muito pouco sobre o que já sentia e seguir.
Seguir sem esse dano todo e recomeçar novamente, mas desta vez, não mais do zero, porque de alguma forma toda essa sensação me fez aprender e construir muita coisa na minha vida.
Para que um dia seja, esteja de uma forma bem melhor.
Queria me sentir segura, mas não estou!
Queria estar mais forte, mas infelizmente não posso mais.
Queria ter amor, mas realmente já não sei se sou capaz!
Eu só odeio! Eu só desejo mal e penso que meu descontrole, possivelmente será este:
O imundo que ainda me rodeia.
A melhor parte de mim está morrendo no meio disso tudo, e de forma injusta, fria e impensada, não válida, porque quem ganha com isso?
Não sei!
Mas deve encher o orgulho de alguém, e que um dia esse orgulho o engula e o sufoque!
E que não venha pensar ao meu lado com hipocrisia, porque tenho nojo hoje de todos aqueles que me deram as costas, aqueles que me julgaram e determinaram meu fim nesse inferno.
A pior parte de mim vai reviver, vai reconstruir , e quem sabe não volto a ser a mesma de antes, bem mais racional. Bem melhor do que hoje!
Mas não se aproxime ! O pouco de bom estará para quem sempre esteve!
Pra vocês restará o perigo, que talvez, de fato, jamais tenha se configurado na mente de cada um de vocês.
O perigo que também me rodeia contra mim própria, e se até contra mim ele viria, por que para quem só duvidou, machucou, abandonou o que poderia ser mais viável, mesmo sem amor, ele viria diferente?
Não duvidem, não se exercitem mais, eu não faço questão de dar provas a ninguém mais!
Porque não faço mais questão de nenhum de vocês!
Um dia acertem suas contas com a vida, como eu farei!
Mas não se justifiquem! Isso é isso, aquilo é aquilo, independem dos motivos, é fato. E nada faz a diferença!
HIpócritas de merda! Que se fodam todos eles!
Que se foda eu e meus princípios de merda que não ganham artifícios pra vencer a vida e as consequências.
Que fodam-se minhas vontades e minhas dores, elas nem chegaram onde deveriam, quando deveriam....um abismo se abre na minha frente e a vontade que tenho é de me jogar junto.
Pra que lá fosse, de alguma forma, melhor pra todos nós.
Esse mundo injusto, cheio de mazelas, problemas, faltas...que não permite nada além do egoismo.
Eu só queria um dia poder falar de amor novamente, e não é a porra do sentimento que tive por aquele imundo, covarde com quem me relacionei. è de amor, como sinto , pela família, que ele nem se importou em ferir, a família que eu amo, prezo e rezo para que tenham dias melhores!
Um dia falo de amor, como aquele que ainda sinto por meu pai, que uma hora dessas, preferia eu no colo dele, porque só ele saberia me acalentar.
Saudades de quando elas eram apenas postas em mente e nunca em papéis ou fatos verídicos, dramáticos e reais.
Quero que jamais esqueçam , assim como eu recordo, de quantas relações entrei e sai, mesmo com dores, como levantei e superei cada uma delas.
Não seria nesta que eu iria me afundar: sinceramente desdenho o outro de suas qualidades;
eu não vejo beleza naquela alma. Aliás que alma?
Difícil entender os seres-humanos e a forma como eles atropelam a vida alheia.
Estou com medo de bastante coisa, mas também já passei por situações, das quais nem tive tempo para sentir medo. Passei apenas!
Inacreditável como este ano passa rapidamente e eu por mim, estou tão melhor e reconstruida do que o anterior, pelo que percebo, ele só regrediu com o tempo.
De fato: Não posso dizer aqui tudo o que sinto, porque nem eu consigo expressar.
Eu só quero poder sobreviver a tudo isso, e ser feliz!
eu só preciso me acalmar! pensar muito pouco sobre o que já sentia e seguir.
Seguir sem esse dano todo e recomeçar novamente, mas desta vez, não mais do zero, porque de alguma forma toda essa sensação me fez aprender e construir muita coisa na minha vida.
Para que um dia seja, esteja de uma forma bem melhor.
Queria me sentir segura, mas não estou!
Queria estar mais forte, mas infelizmente não posso mais.
Queria ter amor, mas realmente já não sei se sou capaz!
Eu só odeio! Eu só desejo mal e penso que meu descontrole, possivelmente será este:
O imundo que ainda me rodeia.
A melhor parte de mim está morrendo no meio disso tudo, e de forma injusta, fria e impensada, não válida, porque quem ganha com isso?
Não sei!
Mas deve encher o orgulho de alguém, e que um dia esse orgulho o engula e o sufoque!
E que não venha pensar ao meu lado com hipocrisia, porque tenho nojo hoje de todos aqueles que me deram as costas, aqueles que me julgaram e determinaram meu fim nesse inferno.
A pior parte de mim vai reviver, vai reconstruir , e quem sabe não volto a ser a mesma de antes, bem mais racional. Bem melhor do que hoje!
Mas não se aproxime ! O pouco de bom estará para quem sempre esteve!
Pra vocês restará o perigo, que talvez, de fato, jamais tenha se configurado na mente de cada um de vocês.
O perigo que também me rodeia contra mim própria, e se até contra mim ele viria, por que para quem só duvidou, machucou, abandonou o que poderia ser mais viável, mesmo sem amor, ele viria diferente?
Não duvidem, não se exercitem mais, eu não faço questão de dar provas a ninguém mais!
Porque não faço mais questão de nenhum de vocês!
Um dia acertem suas contas com a vida, como eu farei!
Mas não se justifiquem! Isso é isso, aquilo é aquilo, independem dos motivos, é fato. E nada faz a diferença!
HIpócritas de merda! Que se fodam todos eles!
Que se foda eu e meus princípios de merda que não ganham artifícios pra vencer a vida e as consequências.
Que fodam-se minhas vontades e minhas dores, elas nem chegaram onde deveriam, quando deveriam....um abismo se abre na minha frente e a vontade que tenho é de me jogar junto.
Pra que lá fosse, de alguma forma, melhor pra todos nós.
Esse mundo injusto, cheio de mazelas, problemas, faltas...que não permite nada além do egoismo.
Eu só queria um dia poder falar de amor novamente, e não é a porra do sentimento que tive por aquele imundo, covarde com quem me relacionei. è de amor, como sinto , pela família, que ele nem se importou em ferir, a família que eu amo, prezo e rezo para que tenham dias melhores!
Um dia falo de amor, como aquele que ainda sinto por meu pai, que uma hora dessas, preferia eu no colo dele, porque só ele saberia me acalentar.
O AMOR NO COLO
A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda.
Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo.
Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.
Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços.
Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo.
Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia.
Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: "Por que fez isso comigo?"
Haverá a indignação como última esperança.
Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar.
Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela.
Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar.
Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros.
Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas.
Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali.
Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto.
Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo.
Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto.
O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante.
Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim
Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo.
Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.
Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços.
Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo.
Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia.
Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: "Por que fez isso comigo?"
Haverá a indignação como última esperança.
Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar.
Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela.
Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar.
Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros.
Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas.
Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali.
Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto.
Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo.
Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto.
O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante.
Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim
domingo, 19 de fevereiro de 2012
è talvez
Foi bom o meu carnaval, porque o resto não é mais.
Tenho uma responsabilidade que me neura todos os dias...me cuidar e cuidar de alguém.
Algumas coisas me deixam numa ânsia doida, sei lá, talvez desapegos enormes...nunca estive tão transparente.
Vivendo alguém que não é meu e nem pode ser.
Vivendo alguém inteiramente parte minha.
Falar com minha família abertamente sobre tudo me tira e põe um outro peso. Algo maior que me dói por vezes, de repente, sinto pessoas falarem meu nome, mas já não me importo tanto!
Algumas vezes nem me importo com as pessoas, sei lá, as vezes é fácil pra mim sair atropelando pessoas que gostam de mim.
E sinceramente existem uns que nem gostam tanto e eu menos ainda, só estão porque estão, ou estiveram!
Minha barriga me incomoda, sei lá, aspecto ou valores, mas isso tem me deixado muito ao lado do meu irmão em opniões, quero ficar mais o lado de Cleisson, ele sim me dá a segurança que preciso, só não me apoia, aliás com toda a razão!
È isso, trampando muito, recebendo pouco, aprendendo a aceitar ajudas bem-vindas e desgastando algum tempo precioso com alguém, falando de coisas que talvez poucos se dispõe a ouvir.
TEnho um segredo, mas quero falar dele com a pessoa certa...estou no aguardo desta pessoa e de tempo pra solucionar tudo na minha cabeça, talvez um tempo pra refletir e outro pra agir...e quem sabe um tempo pra sumir.
Em fim, é isso que me toma hoje.
E assim foi mais uma vez
Eu te visto como me vestes, a gente se faz...
e faremos mais...
Bom carnaval meu bem, foi bom passar o final de semana em três. Beijos!
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Talvez "em outra vida quando formos gatos"
Na vida ha muitas situações, onde em formas de desenhos, que tiram o sono, e tiram nossos sonhos baguncam nossas vidas, quando paramos e vemos que a resposta de "pergunta de 99 de 100" somos nós.
E muitas das vezes paramos e perguntamos "entao é isso que virou o rock n roll, uma guitarra estracalhada atras de um vidro, na parede de cara rico?!" e tudo não se passa de boas recordações, como aquela moca de "vestido vermelho e sapados de tiras", digamos que é a moça "mais triste que já segurou um drink", a imagem na memoria, querendo guardar detalhes, porem vao se apagando, e são deixados para tras... mas ai eu pergunto "em quem podemos confiar?! As formigas estavam tomando o formigueiro... Em quem eu podia confiar?!" se nem nossa memoria, está a nosso favor, digamos que isso possa ser um sonho Lucido, ou simplismente um sonho sem nenhum ideal. Pode-se parar, pensar até perguntar aos outros, pedir "FALA ALGUMA COISA, será que acredita em Deus?!" mas ninguem poderá responder, a nao ser você mesmo.
"Oque é felicidade para você?!" pergunta cabulosa, que nem aumenos arrisco em responder, muitos dos principios que haviam de tentativas de resposta se apagaram, ao tempo. Em certo tempo eu diria que as pessoas, faziam parte da felicidade, ou melhor, segundos de bons momentos, que podem tornar o dia bom, ou até mesmo inesquecivel. Porem hoje pessoas passam te dao o gosto do mel, e retiram, sem te dar motivo algum simplesmente dizem "te conto em outra vida, quando formos gatos", algo simples e pratico para ser dito, "te conto em outra vida, quando formos gatos, GATOS, GATOS, MIAU..." muito simples, pratico e facil, o bom se todos so problemas pudessem ser solucionados em outra vida, talvez não como gatos, e sim como RATOS. Mas tudo isso, é passageiro a não ser quando essa mesma pessoa chega e diz "Abra os olhos... Buh... Brincadeira boba que deu até pena..." e querem voltar a fazer parte novamente de momentos "Felizes", digamos que há acidentes em nossas vidas os quais nao queremos mais passar, nao digo isso por imaturidade, muito menos por falta de vontade de certas partes, mas por simplesmente, nao responder oque a vida lhe oferece.
Ainda me olho no espelho, e falo "suas orelhas estao no lugar certo", entao ainda tenho cabeça para colocar no lugar.
Mas no final, sabemos que "o doce nao seria tão doce, se nao fosse pelo amargo" e que "cada minuto que passa, é uma chence de mudar toda uma vida"... hoje "não dá pra sentir a escuridão", mas não é com ela que estou preocupado.
"As pequenas coisas, nada conta mais que isso."
Falando de outra situação agora:
Só namoro, fico, caso, constituo família, com um homem que se mostre uma rocha de verdade, que lute dia-a-dia para crescer na vida, que seja uma pessoa honrada pelo respeito, que distribua um amor verdadeiro nos seus atos e que seja carinhoso e sensível neste mundo de tantas amarguras. “Precisamos admirar o nosso parceiro para nos sentirmos realizadas”. Não basta se envolver com um bonitão apenas pela sua beleza física ou pela posição social-financeira que ele ocupa. As mulheres que se preocupam apenas com beleza e dinheiro jamais se realizarão como mulheres, e na minha cabeça, jamais vão amar seus homens. O que mais uma mulher de verdade preza num homem é poder diariamente olhar para ele com olhos de admiração, de estar com um grande homem ao seu lado, um homem forte, um homem de atitude exemplar, que a faça crescer na vida e sentir-se realizada. Que se despeça do gozo com um a mesma sensibilidade que começa a transa, que não te faz promessas, mas te faz te sentir a mulher mais amada e querida do mundo. Vivi 24 horas de amor, sem receios, sem intermédios de nada, sem medos ou culpas...fomos um para o outro seres-humanos, trabalhadores, lutadores por uma vida melhor...e desde a noite passada até essa noite,e nos demos o descansar de nossos corpos...um no outro...e tudo no fluir das nossas boas vibrações, no final de tudo somos e seremos amigos, antes de qualquer coisa, que compartilhamos novidades do trabalho, os planos que temos e nos ajudamos cada um com sua possibilidade. Sem ligar se amanhã estarei entre amigos e ele também, porque o que é nosso ...tá aqui...guardadinho para quando vivermos novamente.....
Ta na hora de transformar a sua fraqueza em atitude!
Tá esperando o quê pra fazer isso?
E muitas das vezes paramos e perguntamos "entao é isso que virou o rock n roll, uma guitarra estracalhada atras de um vidro, na parede de cara rico?!" e tudo não se passa de boas recordações, como aquela moca de "vestido vermelho e sapados de tiras", digamos que é a moça "mais triste que já segurou um drink", a imagem na memoria, querendo guardar detalhes, porem vao se apagando, e são deixados para tras... mas ai eu pergunto "em quem podemos confiar?! As formigas estavam tomando o formigueiro... Em quem eu podia confiar?!" se nem nossa memoria, está a nosso favor, digamos que isso possa ser um sonho Lucido, ou simplismente um sonho sem nenhum ideal. Pode-se parar, pensar até perguntar aos outros, pedir "FALA ALGUMA COISA, será que acredita em Deus?!" mas ninguem poderá responder, a nao ser você mesmo.
"Oque é felicidade para você?!" pergunta cabulosa, que nem aumenos arrisco em responder, muitos dos principios que haviam de tentativas de resposta se apagaram, ao tempo. Em certo tempo eu diria que as pessoas, faziam parte da felicidade, ou melhor, segundos de bons momentos, que podem tornar o dia bom, ou até mesmo inesquecivel. Porem hoje pessoas passam te dao o gosto do mel, e retiram, sem te dar motivo algum simplesmente dizem "te conto em outra vida, quando formos gatos", algo simples e pratico para ser dito, "te conto em outra vida, quando formos gatos, GATOS, GATOS, MIAU..." muito simples, pratico e facil, o bom se todos so problemas pudessem ser solucionados em outra vida, talvez não como gatos, e sim como RATOS. Mas tudo isso, é passageiro a não ser quando essa mesma pessoa chega e diz "Abra os olhos... Buh... Brincadeira boba que deu até pena..." e querem voltar a fazer parte novamente de momentos "Felizes", digamos que há acidentes em nossas vidas os quais nao queremos mais passar, nao digo isso por imaturidade, muito menos por falta de vontade de certas partes, mas por simplesmente, nao responder oque a vida lhe oferece.
Ainda me olho no espelho, e falo "suas orelhas estao no lugar certo", entao ainda tenho cabeça para colocar no lugar.
Mas no final, sabemos que "o doce nao seria tão doce, se nao fosse pelo amargo" e que "cada minuto que passa, é uma chence de mudar toda uma vida"... hoje "não dá pra sentir a escuridão", mas não é com ela que estou preocupado.
"As pequenas coisas, nada conta mais que isso."
Falando de outra situação agora:
Só namoro, fico, caso, constituo família, com um homem que se mostre uma rocha de verdade, que lute dia-a-dia para crescer na vida, que seja uma pessoa honrada pelo respeito, que distribua um amor verdadeiro nos seus atos e que seja carinhoso e sensível neste mundo de tantas amarguras. “Precisamos admirar o nosso parceiro para nos sentirmos realizadas”. Não basta se envolver com um bonitão apenas pela sua beleza física ou pela posição social-financeira que ele ocupa. As mulheres que se preocupam apenas com beleza e dinheiro jamais se realizarão como mulheres, e na minha cabeça, jamais vão amar seus homens. O que mais uma mulher de verdade preza num homem é poder diariamente olhar para ele com olhos de admiração, de estar com um grande homem ao seu lado, um homem forte, um homem de atitude exemplar, que a faça crescer na vida e sentir-se realizada. Que se despeça do gozo com um a mesma sensibilidade que começa a transa, que não te faz promessas, mas te faz te sentir a mulher mais amada e querida do mundo. Vivi 24 horas de amor, sem receios, sem intermédios de nada, sem medos ou culpas...fomos um para o outro seres-humanos, trabalhadores, lutadores por uma vida melhor...e desde a noite passada até essa noite,e nos demos o descansar de nossos corpos...um no outro...e tudo no fluir das nossas boas vibrações, no final de tudo somos e seremos amigos, antes de qualquer coisa, que compartilhamos novidades do trabalho, os planos que temos e nos ajudamos cada um com sua possibilidade. Sem ligar se amanhã estarei entre amigos e ele também, porque o que é nosso ...tá aqui...guardadinho para quando vivermos novamente.....
Ta na hora de transformar a sua fraqueza em atitude!
Tá esperando o quê pra fazer isso?
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
e sobre meu dia...
È disso que preciso: de maldade, de ignorância, de insensibilidade, de crueldades, de manipulação, de isolamento, de coisas sórdidas, de falta de consideração, falta de respeito, de falta de carinho, de friezas, de falta de cuidado, de abandono, é de tudo isso que preciso para estar no fundo do poço onde querem me ver, mas saibam que é de lá que vejo vocês e faço uma análise de tudo, até da forma como todas as vezes eu sai dele. È contra tudo isso que minha vida deu o jeito de mudar meu caminho. È contra tudo isso, que ela me trouxe pra esse tempo moderno e me disse: Vive!! Enfrenta! Supera ! Refaz ! A favor de todo o bem que eu desejo a mim mesma que valorizo todos os dias de sol, todos os frios da chuva, todas as solidões, todas as tentações, todas as belezas e a minha calma em saber que estou dando os passos certos e todos guiados por Deus, que levou de mim algumas pessoas essenciais, lembranças terríveis, e ainda assim me trouxe de volta a vida, porque no fundo do meu peito, ele reside e faz de mim forte-fraco-só-instrospectiva,fria,objetiva e insensível para tomar o jeito certo de viver todo o meu amor e declará-lo apenas a quem merecer.
Podem dizer o que quiser, sou depressiva e me admito fraca por vezes para lutar contra essa doença que afeta o mundo. O mundo de gente, que por não se aceitar assim, por muitas vezes deixa a oportunidade de se reerguer passar. Eu sou mulher, sou independente desde os meus 21 anos, sou solitária, sou consequente e sou sim a minha própria montanha e é de lá que acenarei á vocês que me julgam qualquer coisa, que deixaram seu tempo perder-se no vento, que estarão lá sem alguma evolução. Eu sobrevivo ao frio, a fome, a seca e sobrevivo a tudo isso com amor.
E se alguém não entender esse meu post, procure saber, tá fácil, mas perguntem aos outros porque ando ocupada vivendo o meu amor e refazendo a minha vida.
Obrigada meu Deus por estares comigo!
Podem dizer o que quiser, sou depressiva e me admito fraca por vezes para lutar contra essa doença que afeta o mundo. O mundo de gente, que por não se aceitar assim, por muitas vezes deixa a oportunidade de se reerguer passar. Eu sou mulher, sou independente desde os meus 21 anos, sou solitária, sou consequente e sou sim a minha própria montanha e é de lá que acenarei á vocês que me julgam qualquer coisa, que deixaram seu tempo perder-se no vento, que estarão lá sem alguma evolução. Eu sobrevivo ao frio, a fome, a seca e sobrevivo a tudo isso com amor.
E se alguém não entender esse meu post, procure saber, tá fácil, mas perguntem aos outros porque ando ocupada vivendo o meu amor e refazendo a minha vida.
Obrigada meu Deus por estares comigo!
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Salve-se quem puder!
Quanto mais nos aproximamos de Deus, mas ele nos ajuda a se afastar das ilusões. Graças a Deus, e apesar das dificuldades, estou conseguindo viver minha vida longe de tantas ilusões vividas, longe de vontades que não faziam parte da minha alma, longe de pessoas que não me agregavam nada, longe de amores que nunca existiram, longe de vaidades tolas e longe de tanta hipocrisia.
Por isso que precisamos priorizar a Deus e a nós mesmos. Dar ao outro tudo que ele merece, mas não ser besta com pessoas que não te valorizam e que te usam como objeto e não como ser humano. A lei do retorno existe para todos. A maior justiça é a divina. Espere e confie em Deus que dias melhores sempre virão. Mas assuma o direcionamento da sua vida para o bem, para o amor, para a caridade, pois é você quem tem o dever de querer mudar de vida. É você quem precisa gerar a sua própria mudança na Terra, se quiser um dia ser feliz. Não se acovarde, não se humilhe, não se corrompa com pessoas que não estão dispostas a te tratar com prioridade, com amor, com respeito, com valor.
Busquem pessoas que te valorizem... Essa frase traduz o que o ser humano de Deus procura encontrar. Hoje vivemos em um mundo com grandes diferenças sociais, econômicas, culturais, porém, nos encontramos carentes de valores. Somos projetados diariamente para viver o modismo cultural que a mídia nos impõe. O mundo perdeu as princesas, as rainhas, as mulheres apaixonadas, que lutam para viver um amor verdadeiro para as cachorras, as popozudas, as gostosas, as do bagaço e por aí vai...
Apesar de saber que algumas pessoas não gostam quando falo de Deus, pois acham que isso se remete a pregações, idolatrias, etc... Inclusive já teve até gente pedindo para eu não enviar meus posts por e-mail por tais questões, isso não me abate. Afirmo que o seu valor quem constrói é você, porque sei que se você se entregar neste mundo de cachorras será desta forma que te tratarão.
Existem 2 tipos de mulheres e de homens: aqueles que estão vivendo o mundo e aqueles que vivem no mundo, mas vivem acima de tudo Deus em suas vidas. Existem aqueles que preferem deixar de viver um amor para viver a vida do mundo, cercado de uma beleza cega, de mulheres e homens superficiais, de trocas sexuais a todo vapor, com direito a trilha sonora “aí se eu te pego”, querendo a todo custo provar para sociedade o seu status adquirido, querendo a todo custo mostrar como homem ou mulher que terão aquela ou aquele que desejam, usando o dinheiro, muitas vezes suado, para jogar no lixo com drogas e bebidas, prejudicando não somente a sociedade como a si próprio, usando o corpo como arma para prender as pessoas em si, e por aí vai... Ufa! Será que essas pessoas acham que isso é se valorizar ou que estão valorizando o próximo?
Por outro lado, podemos ver uma legião de pessoas tentando andar na contramão desta onda do “aí se eu te pego”, buscando equilibrar sua vida longe de tanta falta de valorização humana, de tanta falta de amor e respeito. São pessoas que param no tempo para refletir o que realmente querem para ser feliz em um mundo tão medíocre, mas que não se abalam com tal mediocridade por saber que existe uma superioridade que pode direcioná-lo para um caminho humano, um caminho justo.
E como disse Renato Russo: “O amor verdadeiro nunca vai te fazer sofrer, pois quem ama cuida, não magoa e não decepciona”. Gente chega um ponto que é preciso limpar os olhos das ilusões que a vida te coloca. De nada adianta duas pessoas que vivem sintonias diferentes quererem viver juntas. Como você vai conseguir viver uma vida de Deus com uma pessoa que não conseguiu se separar da vida do mundo, das más companhias, das farras, do materialismo, das vaidades tolas? Como você vai conseguir se sentir amado/amada com uma pessoa que não valoriza nem a ela própria? Como você vai se sentir valorizada(o) com alguém que te coloca em segundo, terceiro, quarto, quinto lugar em sua vida? Como você vai conseguir ser feliz com alguém que coloca as amizades fúteis, a bebida, as drogas, as farras, os jogos, o dinheiro em primeiro lugar?
Deus fez o homem e a mulher para se amarem. Mas infelizmente, os valores estão completamente invertidos. As pessoas têm medo de amar, tem medo de perder sua liberdade, tem medo de assumir um relacionamento sério e assim honrar a pessoa que entrou na sua vida, mas certamente essas pessoas não têm medo de jogar dinheiro fora nas noites de “ai se eu te pego”, não tem medo de contrair doenças, não tem medo de se tornarem homens e mulheres fracassados no futuro, de se tornarem pessoas infelizes ou vazias por não ter conseguido construir uma família unida, filhos maravilhosos. É isso! As pessoas passam anos de suas vidas trocando de relações como se trocassem de roupa e querendo a todo custo se tornarem mais ricas e poderosas sem se preocuparem com aquilo que de mais importantes deveriam ter e dar: VALOR.
E estas pessoas só irão conseguir encontrar valor quando elas passarem a se valorizar em primeiro lugar e depois valorizar e amar a pessoa que foi colocada na sua vida por Deus para viverem em união. As pessoas só irão encontrar riquezas do alto quando elas deixarem de serem mesquinhas achando que gastar dinheiro com futilidades e companhias inúteis é mais importante, e passarem a enxergar que o maior patrimônio que podem adquirir é a construção de sua família, seus filhos, com muito amor, cuidado, respeito, valores.
Então, não perca tempo com alguém que não te valorizou. Siga sua vida adiante, cabeça erguida, por maior que seja a dor que sintas por alguém que amas. Como diz Padre Fábio de Melo, “viva o seu luto até a última gota”. Chore, sofra, mas não se entregue diante daqueles que não te coloca como uma pessoa importante na vida dela. Não se humilhe para quem não preenche teu coração de amor e não te valoriza. Não se desvirtue dando trocos na mesma moeda. Enxugue as lágrimas e siga o seu caminho reto e honesto, pois há sua hora chegará. E a vida foi feita para os justos e humildes de coração. Não pensem que o reconhecimento do justo está apenas na Terra, pois este seguirá em um caminho de progresso espiritual constante e que só trará a ele luzes brilhantes de paz para irradiar seu espírito. Chamamos isto de Purificação da Alma e é disso que temos sede.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Isso tem me feito muito bem. Yoga.
Nos damos conta das nossas limitações apenas quando estamos prontos para realmente enfrentá-las. Enfrentar (estar em frente a) é apenas estar lá, presente, integrando e harmonizando tudo aquilo que emergir. Depois de algum tempo é possível perceber que não existe limitações, e que elas eram apenas ilusões criadas pela nossa própria mente. Sempre há um novo caminho e esse caminho pode ser o AMOR. Depende apenas de você fazer esta escolha.
Paz e muito amor meu :)
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
è até que tenho me feito muito bem:
Terapia do mês bem frequentada.
Alguma pessoa por perto.
Um bom motivo pra viver.
Bom humor e paciência.
Amizades verdadeiras.
Dinheiro.
Família com saúde.
Deus nos meus planos de todos os dias.
Fazendo exames e cuidando de pequenos detalhes.
Curiosidade demais.
Pensamentos sobre o futuro.
Evitando o desgaste.
Colo de amigo: 100 % carregado.
Amizades novas.
Refazendo amizades antigas.
Trabalho.
Positividade.
Carro em processo de ficar tudo perfeito e legalizado.
Vida se ajeitando.
Kgs ganhando e me fortalecendo!
Graças á Deus!
Terapia do mês bem frequentada.
Alguma pessoa por perto.
Um bom motivo pra viver.
Bom humor e paciência.
Amizades verdadeiras.
Dinheiro.
Família com saúde.
Deus nos meus planos de todos os dias.
Fazendo exames e cuidando de pequenos detalhes.
Curiosidade demais.
Pensamentos sobre o futuro.
Evitando o desgaste.
Colo de amigo: 100 % carregado.
Amizades novas.
Refazendo amizades antigas.
Trabalho.
Positividade.
Carro em processo de ficar tudo perfeito e legalizado.
Vida se ajeitando.
Kgs ganhando e me fortalecendo!
Graças á Deus!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Tenho um gosto estragado
minhas roupas são estranhas
as coisas cotidianas mais patéticas me fazem feliz
sou cafona, com orgulho.
Tenho! Um mundo de sensações
Um mundo de vibrações
Que posso te oferecer
Tenho! Ternura para brindar-te
Carícias para entregar-te
Meu corpo prá te aquecer.
e tem mais...
O MEU SANGUE FERVE POR VOCÊ.
obrigada.
por nós eu te agradeço pelo carinho, pelo cuidado e pela boa intenção.
Falando agora de mim:
Nunca pensei que ia chegar as conclusões que nesse momento já cheguei.
Sempre fui alertada, porém insisti na crença.
Não pensei que Crueldade seria uma palavra usada por mim.
Aqui ao lado penso...
Que gente cruel!
Que povo sórdido...
Confesso que só observar já me era muito complicado, porém agora percebo e sinto na pele
essa maldade toda, que agora sobre mim recai...
Queria por alguns minutos somente ser má, ser cruel, ser manipuladora.
Mas ainda que queira ; não sou.
Sou apenas uma mulher poeta que nem fumar fuma, mas queria...
Viver é como disse Clarice:
"Muito perigoso"!
As vezes tenho medo.
Outras raiva tenho.
Enquanto tenho algo ainda é bom...
mas sei que me encaminho para o pior do sentimentos:
A INDIFERENÇA,
e quando ela chegar ai, com licença
mas o caldo ferveu e
tudo fudeu!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
TABACARIA-Álvaro de Campos, 15-1-1928
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Sem limitações
Sou uma mulher livre- e preciso de minha liberdade. Preciso estar sozinha. Preciso meditar na minha vergonha e no meu desespero em retiro; preciso da luz do sol e das pedras do calçamento das ruas sem companheirismos, sem conversação, frente a frente comigo, penas com a música do meu coração como companhia. Que querem vocês de mim? Que direito têm vocês de atrapalhar a minha vida? Sondar minha alma, sugar meus pensamentos, ter-me como assunto. Para quem me tomam?
Quando tenho algo a dizer, ponho em letra de forma. Quando tenho algo a dar, dou-o. Sua curiosidade indiscreta faz virar meu estômago ! Não devo á ninguém. Seria responsável somente perante á Deus.
Tornei meu mundo mais suportável á sua própria vista. Se em algum momento de fraqueza, relaxamento, necessidade, solto vapor- um pouco de raiva aquecida ao rubro e resfriada em palavras-, um sonho apaixonado embrulhado e amarrado em imagens, - bem, aceitem- no ou recusem-no....mas não me aborreçam!!!
Alguma coisa a mais era necessária para fazer-me ficar bem comigo mesma e esquecer dessas pessoas corrompidas, que já são desnecessárias. Uma tarde inteira de conversas e uma gentileza que , por mais hipócrita ou verdadeira que seja, recebi de coração e agradeci, me deixou bem mais segura, não por no final dar um beijo merecido ao outro, mas por deixar-me envolver em um momento só meu, só dele...pois cada um sabe o que cabe de nós entre nós, como unidade. Cabe a cada um guardar ou deixar passar sem intervir ou misturar nossas vidas. Cada um amanhã ou daqui há 5 minutos é livre para encontrar um novo gosto em outros lábios. Cada um guardará apenas ou repetirá a dose, e somos livres para recompor a forma, o gosto e fazer de nossa liberdade mais
querer ou mais amizade.
Enquanto isso, todos querem nos ver para crer, todos insistem em falar comigo de assuntos que não me cabem mais. Infernizam, e infernizam outros em falar comigo com perguntas sobre o que estou fazendo. Como estou eu? Estou de novo perfeitamente bem? Ainda dou meus passeios ? Estou trabalhando ? Onde fica minha clinica ? Quem são meus médicos ? Santo Deus ! Em que me transformei ?
" A vida " consiste naquilo que pensamos o dia inteiro e sinceramente, não estou pensando no meu ex namorado....chega disso ! Página hiper virada gente....estou cuidando da minha vida financeira, da minha saúde, do meu futuro, da minha responsabilidade, do meu bem- estar, do meu bem, da minha vida intelectual,da minha vida amorosa e por que não sexual ?
Dai falta-me ouvir:
"oh, então você não morreu, hen? Pensei que tivesse morrido"
Realmente, pensando bem, a morte não dá pra fingir, talvez eles me queriam morta, desculpas ...to bem viva....
Não me disseram ainda sobre o que é o novo drama, porém posso sentí-lo. Estão tentando livra-se de mim.
Não infelizes baratas, vocês não estão me incomodando. Vocês estão me alimentando. Vejo- os sentados ai bem juntos e sei que há um abismo entre vocês. Sua proximidade é a proximidade de planetas. Sou o vazio entre vocês. Se eu me retirar, não haverá vazio onde vocês possam nadar em suas ilusões.
Não é o acaso que traz gente como nós. Desculpa meu ex corpo ou seja lá o que tenha sido, não sou como você, portanto tai a vida mostrando o quanto não estamos próximos, e não foi quem formatei, ou você, foi a vida, portanto, deixe-me !
A sua mente meu caro, é um anfiteatro : tem atuação proteica, vai fluindo através de seus papéis: palhaço, prestidigitador, contorcionista, padre, devasso, saltimbanco. Seu anfiteatro é excessivamente pequeno. Ele lhe põe dinamite no interior. A platéia está entorpecida. Você os machuca quando se machuca, e refaz o drama, quando deveria já estar refazendo sua própria vida.
Encontre uma nova vulva para distrair seus personagens. E se acalme ! Qualquer queda fará a dinamite instalada em você e por você espalhar como as grandes pragas, pedaços de sua parte gerando de um, cem seres semelhantes á você, que mais parecerão besouros de esterco; que se mostram volúveis até a sufocação do seu próprio existir.
Fiz hoje um pacto silencioso, de não alterar uma linha do que escrevo todos os dias para a minha vida. Não estou interessado em aperfeiçoar ela por inteiro agora, por isso basta-me um beijo, uma verdade, de vez em quando. Eu já tenho amor e é mais por mim agora do que nunca, me servem pequenas ilusões, boas de se ouvir para climatizar o tempo de se viver.
Não tenho do que me queixar. È como estar atendendo num asilo de lunáticos com permissão de masturbar-me pelo resto da vida. Deve haver outro mundo além deste pântano para alguns deles, porque o que vejo é um barômetro que nunca muda, como se uma bandeira estivesse sempre a meio pau.
Esses fatos, exercem efeitos terapêuticos maravilhoso, estão cada vez mais deixando ficar na minha vida apenas pessoas que refletem sobre a paz, de verdade, uma energia boa de viver, de deixar fluir sobre o tudo. Quero chegar ao estado de perfeita imunidade, uma existência encantada, uma vida de absoluta segurança no meio de bacilos venenosos. Nada me tocando, nem terremotos, nem explosões nem distúrbios, nem fome, nem colisões, nem guerras...apenas a revolução.
Ouvi uma coisa muito boa dos lábios que provei...." Sentado em teu pequeno ninho, vais ver: todos os venenos que o mundo solta diariamente passarão por tuas mãos e verás que nem sequer a unha de um dedo ficará manchada. È a tua vida de fortaleza, que me faz querer-te bem e ter do meu lado sempre, da forma que for melhor para nós dois, pois eu sei exatamente o que é passar por este processo e agradeço todos os dias ao meu Deus, por tudo o que tenho recebido por chegar aqui, como sei que tens chegado onde estás, sem pisar ou machucar outro alguém "
Antes de concluir, gostaria de dizer: Não bastam cortes e ajustamento impecáveis ; a prova o bom trabalho do alfaiate se vê no vestir.
Eu verei , todos terão a oportunidade de reconhecer tudo de todos e saber dar sua própria nota ...e não pelo modismo ou conforto, ou apenas pela superficial estética, mas pela durabilidade da peça e o acabamento impecável.
è nisso que acredito,
vamos consagrar os símbolos de Deus , que sempre leva ao nosso caminho o reconhecimento de amor e paz sempre....as vezes apenas estamos com areia nos olhos quando passamos pela indicação, mas é só lavar a alma, e refazer o caminho até encontrar o certo, que pode não ser perfeito, mas te dará a glória.
O equilibrio, o ponto de equilíbrio para reconhecer a paz.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
da vida
eu quero apreciar.......
apreciar com gosto, de viver, de deliciar-me no rosto, no poço, na casa, na chuva, na cama e no vento.........
Do tempo...quero ganhar....
maturidade, sabedoria e muito amor.
apreciar com gosto, de viver, de deliciar-me no rosto, no poço, na casa, na chuva, na cama e no vento.........
Do tempo...quero ganhar....
maturidade, sabedoria e muito amor.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
ah tá tudo bem
Senti uma dor de rasgar o tempo, uma dor de cabeça de matar minhas horas, meus planos, meus versos e me tomou nos braços um homem forte, que fazia parte da minha vida há tempos.
Alguém pra cuidar de mim, libertar-me.
Me ofereceu gentilezas e a vontade de cuidar-me, saudade do meu corpo interessante, que se perde em carne dissolvida em princípios debilitados de uma vida seguida de insanidades.
Não faço parte da tribo de ninguém, faço parte da minha tribo>: careta, á parte e bem resolvida.
Começo a ter danos d memórias absolutas, não sei mais distinguir um sonho de uma realidade, eis que o tempo dissolve meus sentimentos mais puros, há uma substituição das delicadezas envolvidas por coisas duras e fartas.
Ao amor .....que tenho tanto apreço, peço sempre que ele chegue, porque ele está em mim.
E do mais puro, dos maiores.
Eu amo demais e sonho com expectativa de como pode ser seu rosto.
Que seja bonito, delicado assim como o que sinto.
Não dissolvo em mim.
Preciso de um tempo para rever as mazelas e os danos, chega pra mim desse mundo tortuoso, onde as pessoas se escondem através de fortalezas mal ditas e drogas que os transformam em pessoas bem- estabelecidas, gentis, e comunicativas e muitos na verdade, nem percebem o mal- estar que virá ao se olharem francamente no espelho e perceba o lixo que se auto- destrói a cada dia.
Vi situações, pessoas e coisas, senti-me tão frágil por não poder fazer exatamente nada por eles, porque no momento faço apenas por mim e pelo outro que carrega em si um risco que eu causei pra nós dois. Imbecil!!! È assim que me chamo, como fui capaz de ser idiota ao extremo e ter entregue ao mundo a parte inteira que me seduz em mim mesma ?
Olhei meus remédios, pensei por quantas vezes olhei para eles querendo misturar todos e acabar com tudo que eu sentia , mas é tão diferente pensar no outro antes de mim.
Já resolvi uma parte, preciso resolver outras, tem um sufoco em mim, que preciso colocar pra fora, mas preciso de alguém que eu queira me ver assim....não sei em quem pensar ainda.
Não quero retroceder, nunca mais...mesmo virando o tempo todo meu mundo de cabeça pra baixo, sentir o ardor das palavras esmagadoras que passam sobre mim nesse tempo, de que eu precisava extremamente de pessoas com quem me sentisse segura do lado, e o que eu tenho ?
Por muitos e de muitos, mas não todos... uma infiel amizade que desdenha dos meus problemas, que me esmaga pra pessoas que nem sequer nunca vi.
Quantas vezes precisaram de mim e eu estive lá? Quantas vezes eu deva ter sido gentil? Habilidosa ? Carinhosa ? Cuidadosa ? Amiga ? Discreta ? Quantas vezes fui o racional quando eles não poderiam ser? Quantas vezes eu deva ter sido o ombro ? Quantas vezes eu deva ter sido a mão do fundo do poço para puxá-los ? Quantas vezes senhor ?
E o que sou agora pra eles? Uma doente, que não serve pra nada, que merece o rancor, as palavras mal ditas, a incrédula, a formiga sem pedaços? um corpo sem alma ? Ou até mesmo um doido que perturba, o que isso meu Deus?
O que querem ? O que pretendem ? Me afundar ? Me jogar no mesmo poço que me deixaram ?
Que maldita é essa devolução que tenho deles, e como posso chamá-los de pessoas queridas desse jeito?
Não posso mais seguir com eles, por eles...não quero!!
Tem uma boa fase em mim, boas pessoas ao meu lado e muitas coisas boas acontecendo, cada dia melhor e crescendo que vem, virá e será...como sempre eu mesma fui...
Mas não me peçam desculpas, costumo muito fazer isso, mas não quero essa devolução, pois o tempo dos perdões já foi...era...se foi !!!
Alguém pra cuidar de mim, libertar-me.
Me ofereceu gentilezas e a vontade de cuidar-me, saudade do meu corpo interessante, que se perde em carne dissolvida em princípios debilitados de uma vida seguida de insanidades.
Não faço parte da tribo de ninguém, faço parte da minha tribo>: careta, á parte e bem resolvida.
Começo a ter danos d memórias absolutas, não sei mais distinguir um sonho de uma realidade, eis que o tempo dissolve meus sentimentos mais puros, há uma substituição das delicadezas envolvidas por coisas duras e fartas.
Ao amor .....que tenho tanto apreço, peço sempre que ele chegue, porque ele está em mim.
E do mais puro, dos maiores.
Eu amo demais e sonho com expectativa de como pode ser seu rosto.
Que seja bonito, delicado assim como o que sinto.
Não dissolvo em mim.
Preciso de um tempo para rever as mazelas e os danos, chega pra mim desse mundo tortuoso, onde as pessoas se escondem através de fortalezas mal ditas e drogas que os transformam em pessoas bem- estabelecidas, gentis, e comunicativas e muitos na verdade, nem percebem o mal- estar que virá ao se olharem francamente no espelho e perceba o lixo que se auto- destrói a cada dia.
Vi situações, pessoas e coisas, senti-me tão frágil por não poder fazer exatamente nada por eles, porque no momento faço apenas por mim e pelo outro que carrega em si um risco que eu causei pra nós dois. Imbecil!!! È assim que me chamo, como fui capaz de ser idiota ao extremo e ter entregue ao mundo a parte inteira que me seduz em mim mesma ?
Olhei meus remédios, pensei por quantas vezes olhei para eles querendo misturar todos e acabar com tudo que eu sentia , mas é tão diferente pensar no outro antes de mim.
Já resolvi uma parte, preciso resolver outras, tem um sufoco em mim, que preciso colocar pra fora, mas preciso de alguém que eu queira me ver assim....não sei em quem pensar ainda.
Não quero retroceder, nunca mais...mesmo virando o tempo todo meu mundo de cabeça pra baixo, sentir o ardor das palavras esmagadoras que passam sobre mim nesse tempo, de que eu precisava extremamente de pessoas com quem me sentisse segura do lado, e o que eu tenho ?
Por muitos e de muitos, mas não todos... uma infiel amizade que desdenha dos meus problemas, que me esmaga pra pessoas que nem sequer nunca vi.
Quantas vezes precisaram de mim e eu estive lá? Quantas vezes eu deva ter sido gentil? Habilidosa ? Carinhosa ? Cuidadosa ? Amiga ? Discreta ? Quantas vezes fui o racional quando eles não poderiam ser? Quantas vezes eu deva ter sido o ombro ? Quantas vezes eu deva ter sido a mão do fundo do poço para puxá-los ? Quantas vezes senhor ?
E o que sou agora pra eles? Uma doente, que não serve pra nada, que merece o rancor, as palavras mal ditas, a incrédula, a formiga sem pedaços? um corpo sem alma ? Ou até mesmo um doido que perturba, o que isso meu Deus?
O que querem ? O que pretendem ? Me afundar ? Me jogar no mesmo poço que me deixaram ?
Que maldita é essa devolução que tenho deles, e como posso chamá-los de pessoas queridas desse jeito?
Não posso mais seguir com eles, por eles...não quero!!
Tem uma boa fase em mim, boas pessoas ao meu lado e muitas coisas boas acontecendo, cada dia melhor e crescendo que vem, virá e será...como sempre eu mesma fui...
Mas não me peçam desculpas, costumo muito fazer isso, mas não quero essa devolução, pois o tempo dos perdões já foi...era...se foi !!!
È aqui só minha carne e minha alma, em outro lugar todo o histórico da outra parte de mim
É, morena, tá tudo bem
Sereno é quem tem
A paz de estar em par com Deus
Pode rir agora
Que o fio da maldade se enrola
Pra nós, todo o amor do mundo
Pra eles, o outro lado
Eu digo mal me quer
Ninguém escapa o peso de viver assim
Ser assim, eu não
Prefiro assim com você
Juntinho, sem caber de imaginar
Até o fim raiar
"parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro
Seguro
De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar
Liberdade"
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