As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.São pessoas de uma mesmice e uma dureza enorme. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Aí de repente vem o fogo...
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, MEDO, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz...
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!!!!!! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém...
quarta-feira, 30 de março de 2011
Meu caro estranho .... - Martha Medeiros
meu caro estranho, nossa estranheza nos levou à cama
e seguimos nos desconhecendo
não perguntei de onde vieram tuas cicatrizes
e não me perguntaste se eu já havia usado o cabelo mais curto
simplesmente nos beijamos e dispensamos todos os porquês
fui uma mulher qualquer e fostes mais um homem
e se esse descompromisso não merece ser chamado de amor
ainda assim não carece ser desfeito e esquecido
meu caro estranho,
mesmo nos amores não há nada muito além disso
e seguimos nos desconhecendo
não perguntei de onde vieram tuas cicatrizes
e não me perguntaste se eu já havia usado o cabelo mais curto
simplesmente nos beijamos e dispensamos todos os porquês
fui uma mulher qualquer e fostes mais um homem
e se esse descompromisso não merece ser chamado de amor
ainda assim não carece ser desfeito e esquecido
meu caro estranho,
mesmo nos amores não há nada muito além disso
Se a sua mulher ligar e você responder assim:
"Escuta aqui você, eu tô na casa de um amigão, tô tomando um cervejão, tô jogando um poquerzão, e não vô agora não!"
Tome cuidado, pois ela pode dizer assim:
- "Relaxa amor, só liguei pra avisar que eu tô na casa da vizinha,
tomando uma caipirinha,
tá rolando a maior festinha,
já estou sem calcinha,
vou chegar de manhãzinha.
E a propósito,
não vou dormir sozinha!!!
Tome cuidado, pois ela pode dizer assim:
- "Relaxa amor, só liguei pra avisar que eu tô na casa da vizinha,
tomando uma caipirinha,
tá rolando a maior festinha,
já estou sem calcinha,
vou chegar de manhãzinha.
E a propósito,
não vou dormir sozinha!!!
Dona Flor, apenas mais uma de amor
Ela estava só, mas tranquila, naqueles tempos. Tinha terminado um relacionamento longo e não queria se envolver tão cedo com outro cachorrão. Entretanto, as colegas falavam maravilhas de encontros marcados pela Internet. Curiosa, não resistiu. Naquela noite tentou se inscrever em algum grupo. Quase desistiu, pois precisava enviar nome, dados pessoais e fotos. Como se revelar assim para estranhos? As amigas disseram para ela não se preocupar com a verdade e ser criativa, o importante era arranjar encontros, muitos encontros.
Levou uma semana para criar suas informações. Começou pelas fotos, tentando caprichar nas que colocaria no ar. Não queria mentir, colocar uma foto falsa ou retocada, que enganaria os possíveis interessados, mas que a impediria de comparecer ao encontro, por pudor. Não agüentaria ver a pessoa se decepcionar quando visse que ela não corresponderia à imagem. Optou por fotos que mostravam tudo, mas escondiam o que lhe interessava. Um pouco distantes, em grupo: uma em que estava com uma blusa "tomara-que-caia", outra com flor nos cabelos, aquela outra de biquíni no meio das plantas. Ela estava inteira nas fotos, bastaria o interessado dar um "zoom" nas imagens. Sem surpresas.
A escolha do nome ou apelido foi mais difícil. Adotar um direto, tipo "garganta profunda", "sapeca", "dou tudo me pedem", "gulosa", etc.? Não, só iria atrair tarados, tinha medo. E pudor. Um nome de prostituta tipo Shirley, Tábata, Bruna, Monique, etc.? Quem sabe. Não, o pudor. Um nome comum, que nada revelasse, tipo Maria, Lúcia, Cláudia? Um pouco melhor, mas não atrairia ninguém. Um nome literário, como a Dama das Camélias, Lady Godiva, Teresa Batista, Gabriela, Tieta? Bons, mas muito pomposos, poderia lhe dar um ar esnobe, afastando possíveis príncipes. Apesar que na foto com a flor nos cabelos ela lembrava Gabriela. Não, Dona Flor!! É esse! Se cidadão tiver lido o livro, saberá que a Dona Flor é fogosa, além de cozinhar muito bem e ser bonita e gostosa. A cara dela. Fogosa com certeza um calorão. Mamãe tinha lhe educado para casar, sabia cozinhar e costurar. Bonita e gostosa estava na cara, ou melhor, no corpo. Faltavam só os dois maridos. Por enquanto. Animada, inscreveu Dona Flor logo em três grupos, pois miséria pouca é bobagem.
Nome escolhido, fotos enviadas, foi à caça. Dona Flor fez sucesso. Carne digital nova, comemoraram os lobos digitais. Audiência numerosa, mas infrutífera. Muitos encontros frustrados com caras completamente fora dos seus padrões. Ainda não estava matando cachorro a grito ou subindo pelas paredes, podia esperar coisa melhor. Matou dona Flor. Conversando com amigos, um deles sugeriu que ela fosse a bares de solteiros. Todos que estavam lá queriam encontros. Oferta dirigida. Ela podia escolher. Ou não: na dúvida, ele chegou a ter oito namoradas.
- Mas você trocou todas por aquela que lhe apresentei. Sinal que esses bares não funcionam.
Que não fosse por isso. Os amigos vasculharam todos os seus contatos atrás de bons homens disponíveis. Até chegarem no Lucas, divorciado, executivo, educado, boa família, conhecedor de vinhos, ópera, música clássica, filhos criados. Apresentaram a ficha do candidato. "Só qualidades. Por que está sozinho", questionou. As mulheres não tinham respostas possíveis. Os homens disseram que a culpa era das próprias mulheres, muito complicadas, incapazes de ver a jóia rara. Que não fosse por isso: foi ao encontro marcado. Ele correspondia às informações. Gostou dele. Ficaram juntos, cada um na sua casa, bem entendido. Saíam, passeavam, iam a teatros, shows, cinema, restaurantes, etc. Vida suave, mas não era tudo. Sexo bom, mas ... a mesma dúvida da Dona Flor original com relação a Teodoro, seu segundo marido. Saudades de Vadinho.
Dona Flor ressuscitou. À noite entrava em ação em busca de emoção, de um Vadinho perdido por aí. Saiu com um rapaz, teve que pagar todas as contas. Coisa boa, mas não dava para bancar. Era das antigas, homem pagava. Não, não era tão antiga assim, admitia até rachar a conta, mas pagar tudo nunca. Criticava uma conhecida por ter um "menino" e faria igual?Uma colega disse para ela pensar assim: Lucas paga cem por cento da despesa, o outro paga zero por cento, média de cinquenta por cento, dentro de seus padrões morais. Tudo explicadinho assim, deu para sair algumas vezes com os dois, mas quando o rapaz pediu um pequeno empréstimo ...
Dona Flor insistiu nos encontros cibernéticos. Um dia foi esperar um "Robin Hood" digital num bar de solteiro. Pela foto no site parecia um "peixão". O ponto de encontro era no balcão, ela de camiseta amarela e um Campari na mão. Ele chegaria de camisa verde e tomaria chope. Já estava no segundo Campari e nada do salteador de estradas aparecer. Não gostava de homem impontual. Especialmente naquele bar cheio de homens, que viam as mulheres como pedaços de carne expostas no açougue. Por exemplo, um do seu lado olhava-a insistentemente. Não gostou dele à primeira vista: meio gordinho, roupa apertada, bolso cheio de canetas, mal vestido, cabelos em desalinho, barba cerrada por fazer, sapatos sujos. Tudo registrado numa olhadela, sem que ele percebesse. O outro demorava. Para passar o tempo, resolveu se distrair com seu vizinho enquanto o "Robin Hood" não se identificava. Um sorriso foi suficiente para dar início à conversa.
- Tive um dia de trabalho duro. Estou precisando relaxar.
- A bebida ajuda.
- Espera alguém?
- Talvez.
- Atrapalho?
- Não. Que mal faz conversar um pouco?
- Não tira pedaço. Por enquanto.
Ela voltou a sorrir e a conversa engrenou. O homem era muito simpático e sabia agradar uma mulher. Januário, engenheiro de obras, amassa-barro. A explicação das roupas e dos sapatos. Ela estava gostando da paquera, mas, depois de algum tempo, ficou em dúvida se ele não estaria afastando "Robin Hood", seu príncipe. Tímido, pensaria que ela estava acompanhada.
- A conversa está boa, mas estou esperando uma pessoa e seria desagradável ela encontrar a gente conversando.
- Sem problemas, já estava mesmo na hora de ir para casa. Amanhã levanto cedo.
- Obra é fogo.
- Sete da manhã já estou lá. A gente podia se encontrar outro dia, não?
- Sim.
- Posso lhe telefonar?
- Prefiro que não.
- Fica com meu cartão, então. Ligue-me quando puder. Mande um e-mail. Só para tomar umas e conversar.
- Sei.
O homem foi embora, mas "Robin Hood" não apareceu naquela noite. Nem nas outras: sumiu da Internet. Medo de revelar que não correspondia à foto? Timidez ou foi Januário que o afastou?
Na noite seguinte, Dona Flor varreu o ciberespaço mas nada encontrou de aproveitável. Talvez tivesse que adotar o avatar de Shirley ou Garganta Profunda. Trocar as fotos, quem sabe. Lembrou do Januário e mandou-lhe um e-mail com um simples "oi". Ele respondeu imediatamente. Será que ele era o tal "Robin Hood" e não quis se identificar no bar? Certamente não correspondia em nada às fotos enviada pelo bandoleiro. Algumas outras trocas de mensagens e marcaram para esse encontrarem no mesmo bar, ela com seu Campari, ele com seu bolso cheio de canetas e sapatos com o barro da obra. Identificação imediata. Ele disse que era casada, ela mencionou-se comprometida. Sem problemas, disse ele, melhor assim ela falou. E antes do segundo Campari foram para as vias de fato, que o engenheiro era direto e rápido.
Agora é Dona Flor assumida. Lucas é Teodoro, aquele com quem tem vida social e cultural, o que é apresentado aos amigos. Januário é o Vadinho, sua vida secreta, nus à meia luz sob (ou sobre) os lençóis. Ou na Internet, sexo digital.
Até quando? Até que um dos dois faça a loucura de pedir-lhe para cozinhar. Não nasceu para cevar macho!
Levou uma semana para criar suas informações. Começou pelas fotos, tentando caprichar nas que colocaria no ar. Não queria mentir, colocar uma foto falsa ou retocada, que enganaria os possíveis interessados, mas que a impediria de comparecer ao encontro, por pudor. Não agüentaria ver a pessoa se decepcionar quando visse que ela não corresponderia à imagem. Optou por fotos que mostravam tudo, mas escondiam o que lhe interessava. Um pouco distantes, em grupo: uma em que estava com uma blusa "tomara-que-caia", outra com flor nos cabelos, aquela outra de biquíni no meio das plantas. Ela estava inteira nas fotos, bastaria o interessado dar um "zoom" nas imagens. Sem surpresas.
A escolha do nome ou apelido foi mais difícil. Adotar um direto, tipo "garganta profunda", "sapeca", "dou tudo me pedem", "gulosa", etc.? Não, só iria atrair tarados, tinha medo. E pudor. Um nome de prostituta tipo Shirley, Tábata, Bruna, Monique, etc.? Quem sabe. Não, o pudor. Um nome comum, que nada revelasse, tipo Maria, Lúcia, Cláudia? Um pouco melhor, mas não atrairia ninguém. Um nome literário, como a Dama das Camélias, Lady Godiva, Teresa Batista, Gabriela, Tieta? Bons, mas muito pomposos, poderia lhe dar um ar esnobe, afastando possíveis príncipes. Apesar que na foto com a flor nos cabelos ela lembrava Gabriela. Não, Dona Flor!! É esse! Se cidadão tiver lido o livro, saberá que a Dona Flor é fogosa, além de cozinhar muito bem e ser bonita e gostosa. A cara dela. Fogosa com certeza um calorão. Mamãe tinha lhe educado para casar, sabia cozinhar e costurar. Bonita e gostosa estava na cara, ou melhor, no corpo. Faltavam só os dois maridos. Por enquanto. Animada, inscreveu Dona Flor logo em três grupos, pois miséria pouca é bobagem.
Nome escolhido, fotos enviadas, foi à caça. Dona Flor fez sucesso. Carne digital nova, comemoraram os lobos digitais. Audiência numerosa, mas infrutífera. Muitos encontros frustrados com caras completamente fora dos seus padrões. Ainda não estava matando cachorro a grito ou subindo pelas paredes, podia esperar coisa melhor. Matou dona Flor. Conversando com amigos, um deles sugeriu que ela fosse a bares de solteiros. Todos que estavam lá queriam encontros. Oferta dirigida. Ela podia escolher. Ou não: na dúvida, ele chegou a ter oito namoradas.
- Mas você trocou todas por aquela que lhe apresentei. Sinal que esses bares não funcionam.
Que não fosse por isso. Os amigos vasculharam todos os seus contatos atrás de bons homens disponíveis. Até chegarem no Lucas, divorciado, executivo, educado, boa família, conhecedor de vinhos, ópera, música clássica, filhos criados. Apresentaram a ficha do candidato. "Só qualidades. Por que está sozinho", questionou. As mulheres não tinham respostas possíveis. Os homens disseram que a culpa era das próprias mulheres, muito complicadas, incapazes de ver a jóia rara. Que não fosse por isso: foi ao encontro marcado. Ele correspondia às informações. Gostou dele. Ficaram juntos, cada um na sua casa, bem entendido. Saíam, passeavam, iam a teatros, shows, cinema, restaurantes, etc. Vida suave, mas não era tudo. Sexo bom, mas ... a mesma dúvida da Dona Flor original com relação a Teodoro, seu segundo marido. Saudades de Vadinho.
Dona Flor ressuscitou. À noite entrava em ação em busca de emoção, de um Vadinho perdido por aí. Saiu com um rapaz, teve que pagar todas as contas. Coisa boa, mas não dava para bancar. Era das antigas, homem pagava. Não, não era tão antiga assim, admitia até rachar a conta, mas pagar tudo nunca. Criticava uma conhecida por ter um "menino" e faria igual?Uma colega disse para ela pensar assim: Lucas paga cem por cento da despesa, o outro paga zero por cento, média de cinquenta por cento, dentro de seus padrões morais. Tudo explicadinho assim, deu para sair algumas vezes com os dois, mas quando o rapaz pediu um pequeno empréstimo ...
Dona Flor insistiu nos encontros cibernéticos. Um dia foi esperar um "Robin Hood" digital num bar de solteiro. Pela foto no site parecia um "peixão". O ponto de encontro era no balcão, ela de camiseta amarela e um Campari na mão. Ele chegaria de camisa verde e tomaria chope. Já estava no segundo Campari e nada do salteador de estradas aparecer. Não gostava de homem impontual. Especialmente naquele bar cheio de homens, que viam as mulheres como pedaços de carne expostas no açougue. Por exemplo, um do seu lado olhava-a insistentemente. Não gostou dele à primeira vista: meio gordinho, roupa apertada, bolso cheio de canetas, mal vestido, cabelos em desalinho, barba cerrada por fazer, sapatos sujos. Tudo registrado numa olhadela, sem que ele percebesse. O outro demorava. Para passar o tempo, resolveu se distrair com seu vizinho enquanto o "Robin Hood" não se identificava. Um sorriso foi suficiente para dar início à conversa.
- Tive um dia de trabalho duro. Estou precisando relaxar.
- A bebida ajuda.
- Espera alguém?
- Talvez.
- Atrapalho?
- Não. Que mal faz conversar um pouco?
- Não tira pedaço. Por enquanto.
Ela voltou a sorrir e a conversa engrenou. O homem era muito simpático e sabia agradar uma mulher. Januário, engenheiro de obras, amassa-barro. A explicação das roupas e dos sapatos. Ela estava gostando da paquera, mas, depois de algum tempo, ficou em dúvida se ele não estaria afastando "Robin Hood", seu príncipe. Tímido, pensaria que ela estava acompanhada.
- A conversa está boa, mas estou esperando uma pessoa e seria desagradável ela encontrar a gente conversando.
- Sem problemas, já estava mesmo na hora de ir para casa. Amanhã levanto cedo.
- Obra é fogo.
- Sete da manhã já estou lá. A gente podia se encontrar outro dia, não?
- Sim.
- Posso lhe telefonar?
- Prefiro que não.
- Fica com meu cartão, então. Ligue-me quando puder. Mande um e-mail. Só para tomar umas e conversar.
- Sei.
O homem foi embora, mas "Robin Hood" não apareceu naquela noite. Nem nas outras: sumiu da Internet. Medo de revelar que não correspondia à foto? Timidez ou foi Januário que o afastou?
Na noite seguinte, Dona Flor varreu o ciberespaço mas nada encontrou de aproveitável. Talvez tivesse que adotar o avatar de Shirley ou Garganta Profunda. Trocar as fotos, quem sabe. Lembrou do Januário e mandou-lhe um e-mail com um simples "oi". Ele respondeu imediatamente. Será que ele era o tal "Robin Hood" e não quis se identificar no bar? Certamente não correspondia em nada às fotos enviada pelo bandoleiro. Algumas outras trocas de mensagens e marcaram para esse encontrarem no mesmo bar, ela com seu Campari, ele com seu bolso cheio de canetas e sapatos com o barro da obra. Identificação imediata. Ele disse que era casada, ela mencionou-se comprometida. Sem problemas, disse ele, melhor assim ela falou. E antes do segundo Campari foram para as vias de fato, que o engenheiro era direto e rápido.
Agora é Dona Flor assumida. Lucas é Teodoro, aquele com quem tem vida social e cultural, o que é apresentado aos amigos. Januário é o Vadinho, sua vida secreta, nus à meia luz sob (ou sobre) os lençóis. Ou na Internet, sexo digital.
Até quando? Até que um dos dois faça a loucura de pedir-lhe para cozinhar. Não nasceu para cevar macho!
terça-feira, 29 de março de 2011
E eu ?
E as coisas que ficam? Onde ficaram?
Cade?
Onde?
Quando se perderam?
Se perderam?
Se encontraram?
Ou outras pessoas os encontrarao?
Que tantos motivos sao esses que os fazem diferentes? Se a sensibilidade os torna tao iguais?
Se a dureza que os cerca os tornam cada vez mais demasiados.
E assim....
que diferenca faz se e 2,22,222?tudo nao e dois?
so que um esta sozinho, outro acompanhados de um e o outro de 3 de dois.
Quem esta mais feliz?
Quem faz a sonora tradicao?
Quem parece feio e muito?
Que atitude foi essa a minha? Eu nunca premedito nada e me intrometi no destino de meu viver.
Que solidao e esssa que quero viver, que choro e esse que nao quero chorar?
Que mundo e este que estou?
Quem sao esses?
Quem sao aqueles?
Quem es tu?
Quem sou eu?
Cade?
Onde?
Quando se perderam?
Se perderam?
Se encontraram?
Ou outras pessoas os encontrarao?
Que tantos motivos sao esses que os fazem diferentes? Se a sensibilidade os torna tao iguais?
Se a dureza que os cerca os tornam cada vez mais demasiados.
E assim....
que diferenca faz se e 2,22,222?tudo nao e dois?
so que um esta sozinho, outro acompanhados de um e o outro de 3 de dois.
Quem esta mais feliz?
Quem faz a sonora tradicao?
Quem parece feio e muito?
Que atitude foi essa a minha? Eu nunca premedito nada e me intrometi no destino de meu viver.
Que solidao e esssa que quero viver, que choro e esse que nao quero chorar?
Que mundo e este que estou?
Quem sao esses?
Quem sao aqueles?
Quem es tu?
Quem sou eu?
Insônia de vicio
Uma palavra breve. O tempo escapa-nos. E com o tempo, o sabê-lo. O próprio saber. Não tenho nenhum sentimento dentro de mim. Não o digo com garbo. Constato-o. Constato que aquilo a que a partir de agora chamarei de sentimento não é suficientemente canino para eu poder emoldurar ao pé dos lustres, das pratas, das palavras exdrúxulas. Quanto muito seria uma borboleta, se assim o quisesse. Não quero. Fecho-me àquilo que o seu bater de asas, metáfora do mundo, cicia. Olho-te com um desespero nunca visto. Olho-te como se te dissesse,
agora é que se foi, o que perdemos.
A minha vida é de uma inutilidade tão tamanha que nem sirvo para odiar. Eu sei, eu poderia propor-me para mestre-escola, propor-me a humanidades, salvar assim a família, a atenção, o próprio salário.
Não posso. Seria mentira. E eu já me adestrei a tudo. A perder pai,amores, amigos. Os próprios sentimentos, o ódio, o amor. O pensamento, que não a ideia de pensar. Mas não é perder o pensamento viver num mundo que dele não carece?
É. Sobreviverei a isso também. Deixo-me apenas este luxo, esta bizantinice: um pouco de verdade. Não digo muita. Tendes razão. É pouca. Nem é bem uma verdade que é. É uma sombra. Um resto que ficou do grande banquete.Basto-me assim!!!!
Há medida que crescemos, muda a nossa relação com o tempo. E, simultaneamente, a nossa relação com a morte. O tempo é um brinquedo demasiado complexo para o sabermos entender com dez, vinte, trinta anos. É claro que sem isso não conseguíriamos viver. Seria insuportável. Há um desconhecimento do tempo que nos permite agir. Estamos certos em não percebermos o tempo. Mas depois, chega uma hora emque tudo se desfaz. Como se um torrão de areia se esbroasse. Percebemos então que em cada grão de tempo que escorre na ampulheta estão agrilhoados, em estado de libertação, pelo menos, 3 tempos: o tempo que é, o tempo que não é, e o tempo que poderia ser. E digo pelo menos três tempos porque é isso mesmo que podemos perceber. Todos os outros tempos, como por exemplo o cósmico, esses, não os atingimos ainda.
estende a tua mão contra a minha boca e respira,
e sente como respiro contra ela,
e sem que eu nada diga,
sente a trémula, tocada coluna de ar
a sorvo e sopro,
...ó
táctil, ininterrupta,
e a tua mão sinta contra mim
quanto aumenta o mundo
----------------------------------
Bem piores que as tampas, quero crer, sãos as "alianças" alicerçadas nesse mesmo vazio ético. Muitos são os namoros e casórios que assentam numa lógica de vassalagem, neles sendo facilmente descortináveis os papéis de amo (amado) e "amador" (vassalo). O amo está lá porque se sente aconchegado nos confortos (emocionais e outros) do amor servil. Já o vassalo, e aqui jaz a triste ironia, cingido ao amor, é o único que alimenta um imaginário romântico, é o único que a vida traz junto de quem ama. A estrutura da opressão depende desse incansável apego. Apego romanticamente elaborado, não pela natureza da relação, mas pelo investimento sentimental de uma das partes. E assim, caro Wilde, e assim se vão cavando as comunicações privilegiadas entre valas e estrelas.
O homem consegue adpatar-se a tudo aquilo com que a sua imaginação consegue lidar, mas não consegue lidar com o caos. Qualquer sociedade primitiva tem rituais diários incorporados nas suas actividades quotidianas porque se torna necessário reasseverar a questão moral do reconhecimento da sua condição cósmica. O que vem, vem, e o que é importante é que lhe dês algum sentido. A história não se repete, mas o que é certo é que rima.
_______________________________________
Cifford Geertz, Frazer Lecture, minha tradução
Na religião, na narrativa biográfica, na história, na psicanálise, na poesia, encontram-se algumas das rimas que conferem sentido à dissoluta cadência do existir. "A história não se repete, mas o que é certo é que rima." Domesticamos o que acontece com os nossos esquemas de inteligibilidade. A imaginação nasce deles, e nunca lhes escapa totalmente: "Imagination is not unbounded". Onde tu vês uma árvore eu vejo também a morada de um antepassado. Se essa árvore arde acontecem-nos coisas diferentes. O importante que isso rime com o modo que fomos vendo por aí as coisas. A crescer. A arder. O importante é que possamos imaginar sair do que se passou. E para isso é preciso imaginar saber o que sempre se passa. O que vem, vem.
agora é que se foi, o que perdemos.
A minha vida é de uma inutilidade tão tamanha que nem sirvo para odiar. Eu sei, eu poderia propor-me para mestre-escola, propor-me a humanidades, salvar assim a família, a atenção, o próprio salário.
Não posso. Seria mentira. E eu já me adestrei a tudo. A perder pai,amores, amigos. Os próprios sentimentos, o ódio, o amor. O pensamento, que não a ideia de pensar. Mas não é perder o pensamento viver num mundo que dele não carece?
É. Sobreviverei a isso também. Deixo-me apenas este luxo, esta bizantinice: um pouco de verdade. Não digo muita. Tendes razão. É pouca. Nem é bem uma verdade que é. É uma sombra. Um resto que ficou do grande banquete.Basto-me assim!!!!
Há medida que crescemos, muda a nossa relação com o tempo. E, simultaneamente, a nossa relação com a morte. O tempo é um brinquedo demasiado complexo para o sabermos entender com dez, vinte, trinta anos. É claro que sem isso não conseguíriamos viver. Seria insuportável. Há um desconhecimento do tempo que nos permite agir. Estamos certos em não percebermos o tempo. Mas depois, chega uma hora emque tudo se desfaz. Como se um torrão de areia se esbroasse. Percebemos então que em cada grão de tempo que escorre na ampulheta estão agrilhoados, em estado de libertação, pelo menos, 3 tempos: o tempo que é, o tempo que não é, e o tempo que poderia ser. E digo pelo menos três tempos porque é isso mesmo que podemos perceber. Todos os outros tempos, como por exemplo o cósmico, esses, não os atingimos ainda.
estende a tua mão contra a minha boca e respira,
e sente como respiro contra ela,
e sem que eu nada diga,
sente a trémula, tocada coluna de ar
a sorvo e sopro,
...ó
táctil, ininterrupta,
e a tua mão sinta contra mim
quanto aumenta o mundo
----------------------------------
Bem piores que as tampas, quero crer, sãos as "alianças" alicerçadas nesse mesmo vazio ético. Muitos são os namoros e casórios que assentam numa lógica de vassalagem, neles sendo facilmente descortináveis os papéis de amo (amado) e "amador" (vassalo). O amo está lá porque se sente aconchegado nos confortos (emocionais e outros) do amor servil. Já o vassalo, e aqui jaz a triste ironia, cingido ao amor, é o único que alimenta um imaginário romântico, é o único que a vida traz junto de quem ama. A estrutura da opressão depende desse incansável apego. Apego romanticamente elaborado, não pela natureza da relação, mas pelo investimento sentimental de uma das partes. E assim, caro Wilde, e assim se vão cavando as comunicações privilegiadas entre valas e estrelas.
O homem consegue adpatar-se a tudo aquilo com que a sua imaginação consegue lidar, mas não consegue lidar com o caos. Qualquer sociedade primitiva tem rituais diários incorporados nas suas actividades quotidianas porque se torna necessário reasseverar a questão moral do reconhecimento da sua condição cósmica. O que vem, vem, e o que é importante é que lhe dês algum sentido. A história não se repete, mas o que é certo é que rima.
_______________________________________
Cifford Geertz, Frazer Lecture, minha tradução
Na religião, na narrativa biográfica, na história, na psicanálise, na poesia, encontram-se algumas das rimas que conferem sentido à dissoluta cadência do existir. "A história não se repete, mas o que é certo é que rima." Domesticamos o que acontece com os nossos esquemas de inteligibilidade. A imaginação nasce deles, e nunca lhes escapa totalmente: "Imagination is not unbounded". Onde tu vês uma árvore eu vejo também a morada de um antepassado. Se essa árvore arde acontecem-nos coisas diferentes. O importante que isso rime com o modo que fomos vendo por aí as coisas. A crescer. A arder. O importante é que possamos imaginar sair do que se passou. E para isso é preciso imaginar saber o que sempre se passa. O que vem, vem.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Um pedido só....
Tenho, ao longo dos tempos de internet, sido bombardeada diáriamente com mensagens de correrio electrónico, e-mails, com algo que se deve ter disseminado pelo mundo, que são as correntes de solidariedade, onde é pedida ajuda monetária, ou dadores de sangue ou medula óssea, assim como sou ameaçado por esses e-mails de: infelicidade, tristeza, riqueza, pobreza, etc, se eu interromper essa corrente e não a enviar apelo menos a 10 ou 15 contactos.
A juntar a estas coisas todas, temos as pessoas que me as enviam na esperança de que isso seja verdade, como se alguma coisa pudesse acontecer de extraordinário ao enviarmos ou não um e-mail, assim como a quantidade de mensagens que recebo. Nem as abro; vão directas ao lixo.
Poderia ensaiar uma explicação técnica, explicando porque não se deve de enviar e-mails desse género para tantas pessoas, mas vou preferir a sátira, pode ser que percebam melhor.
Ora fazendo contas, em anos de internet, a receber por semana, pelo menos, uma mensagem sobre: dadores de sangue, dadores de medula óssea, ajuda monetária, felicidade, amor, solidariedade, ajuda a quem precisa de ser operado, víctimas da acidentes naturais, amizades e brincadeiras variadas, tenho que recebi 2700 mensagens de correntes (isto fazendo contas por baixo), das quais quebrei todas as correntes que me chegaram.
Analisando agora ponto por ponto, chego às seguintes conclusões:
-Dador de sangue- por cada corrente, e se a todas as vezes que dei sangue, retiraram 100 ml, e se cada pessoa necessitada, precisasse de 1 Lt, eu não teria ajudado, sensivelmente 5 pessoas.
-Dador medula óssea- além de ser dador, por cada vez que não fiz caso da corrente, não ajudei 270 pessoas.
-Ajuda monetária- por cada corrente interrompida e pela qual não doei 1€ a favor de uma criança, deixei carênciadas 270 crianças.
-Felicidade- por ter interrompido todas as correntes que me prometiam felicidade,se enviasse a 15 contactos, ou 7 anos de infelicidade, ganhei o direito a 1890 anos de infelicidade.
-Amor- por ter interrompido todas as correntes de amor, três anos de tristeza por cada, ganhei o direito a 810 anos de tristeza.
-Solidariedade- por não ter passado 270 correntes de solidariedade, 5 anos de azar por cada uma, ganhei o direito a 1350 anos de má sorte.
-Ajuda a quem precisa de ser operado- Interrompi 270 correntes, logo deixei ao abandono 270 pessoas.
-Víctimas de acidentes naturais- como não fiz caso das correntes deixei de apoiar mais 270 pessoas que precisavam da minha ajuda, depois do tsunami e das inundações.
-Amizades- por não ter passado a corrente de amizade, perdi 1080 amigos.
-Brincadeiras variadas- eu deixei de brincar e de receber coisas surpreendentes, por não passar a corrente, 540 vezes.
Resumindo. Por não ter passado as tais correntes eu: sou responsável pela não ajuda a 1085 pessoas carênciadas; vou ter 4050 anos de tristeza, infelicidade e azar; perdi 1080 amigos (ou não sabia que tinha tantos ou perdi os mesmo várias vezes!); perdi a oportunidade de me divertir por 540 vezes, que dá quase 2 anos.Não sei como vou gerir todas estas situações, mas pelo menos podem fazer-me um favor: acabem com os envios de correntes por e-mails; é que eu já tenho que chegue e não sei como vou viver daqui para a frente.
A juntar a estas coisas todas, temos as pessoas que me as enviam na esperança de que isso seja verdade, como se alguma coisa pudesse acontecer de extraordinário ao enviarmos ou não um e-mail, assim como a quantidade de mensagens que recebo. Nem as abro; vão directas ao lixo.
Poderia ensaiar uma explicação técnica, explicando porque não se deve de enviar e-mails desse género para tantas pessoas, mas vou preferir a sátira, pode ser que percebam melhor.
Ora fazendo contas, em anos de internet, a receber por semana, pelo menos, uma mensagem sobre: dadores de sangue, dadores de medula óssea, ajuda monetária, felicidade, amor, solidariedade, ajuda a quem precisa de ser operado, víctimas da acidentes naturais, amizades e brincadeiras variadas, tenho que recebi 2700 mensagens de correntes (isto fazendo contas por baixo), das quais quebrei todas as correntes que me chegaram.
Analisando agora ponto por ponto, chego às seguintes conclusões:
-Dador de sangue- por cada corrente, e se a todas as vezes que dei sangue, retiraram 100 ml, e se cada pessoa necessitada, precisasse de 1 Lt, eu não teria ajudado, sensivelmente 5 pessoas.
-Dador medula óssea- além de ser dador, por cada vez que não fiz caso da corrente, não ajudei 270 pessoas.
-Ajuda monetária- por cada corrente interrompida e pela qual não doei 1€ a favor de uma criança, deixei carênciadas 270 crianças.
-Felicidade- por ter interrompido todas as correntes que me prometiam felicidade,se enviasse a 15 contactos, ou 7 anos de infelicidade, ganhei o direito a 1890 anos de infelicidade.
-Amor- por ter interrompido todas as correntes de amor, três anos de tristeza por cada, ganhei o direito a 810 anos de tristeza.
-Solidariedade- por não ter passado 270 correntes de solidariedade, 5 anos de azar por cada uma, ganhei o direito a 1350 anos de má sorte.
-Ajuda a quem precisa de ser operado- Interrompi 270 correntes, logo deixei ao abandono 270 pessoas.
-Víctimas de acidentes naturais- como não fiz caso das correntes deixei de apoiar mais 270 pessoas que precisavam da minha ajuda, depois do tsunami e das inundações.
-Amizades- por não ter passado a corrente de amizade, perdi 1080 amigos.
-Brincadeiras variadas- eu deixei de brincar e de receber coisas surpreendentes, por não passar a corrente, 540 vezes.
Resumindo. Por não ter passado as tais correntes eu: sou responsável pela não ajuda a 1085 pessoas carênciadas; vou ter 4050 anos de tristeza, infelicidade e azar; perdi 1080 amigos (ou não sabia que tinha tantos ou perdi os mesmo várias vezes!); perdi a oportunidade de me divertir por 540 vezes, que dá quase 2 anos.Não sei como vou gerir todas estas situações, mas pelo menos podem fazer-me um favor: acabem com os envios de correntes por e-mails; é que eu já tenho que chegue e não sei como vou viver daqui para a frente.
EU QUE NEM SEI
Gosto de entrar e olhar o teu nome. Olho para ele e me parece seguro. Um nome doce, doce como todos que teve até então. Teu nome me faz lembrar de eventos passados e quase faz com que os presentes percam o contorno de trajédia que os envolveram. Gosto de olhar o teu nome e admirá-lo sem que saibas. Teu nome não mete medo. Teu nome é a epítome dos nossos sonhos. Teu nome é nosso silêncio confesso, escoando pela tela. Teu nome, o teu nome, aonde tudo se esconde, reaparece, desata, se aninha, se reata. Teu nome, tuas palavras, tudo indo para longe, mas teu nome ficando, gravado, me fazendo lembrar do que fomos, do que podíamos ter sido, da semente minúscula de esperanças que tento não perceber.
Teu nome me acolhe devagar e me faz te pensar mais e mais. Teu nome almenta minha confusão mental. Como se fosse um sonho cristalizado e íntimo. Teu nome, o teu nome, flor, o teu nome e as palavras que dissemo-nos, e o silêncio da própria vida que se me escapa enquanto escrevo. Seu nome sussurra um adeus de vida.
Eu te olho e não te vejo.
Te busco, mas não te reconheço.
De repente, tudo se perdeu e eu me perdi quando não te encontrei.
Eu não sei o que te dizer. Eu sequer sei aonde estamos. Como se enfim chegássemos ao fim... separados. Como se tudo tivesse sido inútil. Como se, milênios a milênio, eu tivesse, tolamente, lutado contra a inexorabilidade do destino que decretou que seguiríamos alijados eternamente. Oh, sim, eu forço o destino até o fim. Mas não foi este o final que previ. Você sabe bem dos meus sonhos. Foi a tecedura deles que te arrastou por esses milênios também, liberto de mim como eu preso a você estive desde que juntos, como se ao sonhar sob as estrelas, tivéssemos pego emprestado sua força e determinação. Mas nos meus sonhos não havia isso> o momento extremo com nós dois sozinhos, incapazes de dar a mão ao outro. E, de repente, todos os sonetos nos quais eu te chamava te crendo perto quando estavas distante, fazem todo o sentido agora. Eu te criei perto, quando estavas distante. Eu não te conheci quando pensei que te reconhecia.
Onde a lógica cartesiana e impoluta. Onde a essência clara do amor veridiano Onde a força que nos unia ainda quando separados por planos: Onde o que se revertia e sentia em extremos de superação e ternura:
De repente, é como se vocês se fundissem e se tocassem. Atitudes análogas, não importanto o que eu diga e faça. Impotência. Déja vù. Solidão líquida nos braços mais ternos do mundo. Desprezo nas atitudes, enquanto as palavras invejam o próprio mel. O medo então me mantém paralisada
Nele eu busco defesas, mas só encontro pesadelo, enquanto lembro da ternura do teu cabelo acariciando minha pele. Teu distante ser me leva e me deixa no meio do caminho, quando de tudo que eu precisava era de uma mão, da tua mão enfim nas minhas, como quando sonhávamos sob as estrelas um sonho tão ingênuo, tão intenso, tão profundo, que pareceu ganhar-lhes o favor, adquirindo tecedura celeste e luminescência que iluminasse para além do fim de nossa própria resistência.
Agora, pela primeira vez, estou além das palavras. Das mais lindas ou das mais delicadas, das mais auves e intensas, acompanhadas das mais insofismáveis vibrações. Apenas um gesto me trará. Gesto cujo nome não sei, mas cuja esperança é o único que me sustenta.
Há um modo. Loucura, mas que importa?
Por que tanta sanidade, se, ao final, estou sempre sozinha: O não existir, a não-consciência, estar livre da perseguição dela e do medo que você me traz.
Sinto-me lentamente escorregando para um lugar dentro de mim. Esse lugar é escuro, bagunçado, assustado e triste... Mas ao menos eu sei aonde estão as coisas. Ao menos nenhuma das duas entra. Penso, realmente, mon amour, em entrar sozinho nesse quarto e lá, tanto quanto possa, arrumar as coisas todas sozinha. Porque, apesar de tudo que diz a sagrada teoria, pedir ajuda sempre me trouxe dor, jamais conforto e acolhimento efetivo.
Teu nome me acolhe devagar e me faz te pensar mais e mais. Teu nome almenta minha confusão mental. Como se fosse um sonho cristalizado e íntimo. Teu nome, o teu nome, flor, o teu nome e as palavras que dissemo-nos, e o silêncio da própria vida que se me escapa enquanto escrevo. Seu nome sussurra um adeus de vida.
Eu te olho e não te vejo.
Te busco, mas não te reconheço.
De repente, tudo se perdeu e eu me perdi quando não te encontrei.
Eu não sei o que te dizer. Eu sequer sei aonde estamos. Como se enfim chegássemos ao fim... separados. Como se tudo tivesse sido inútil. Como se, milênios a milênio, eu tivesse, tolamente, lutado contra a inexorabilidade do destino que decretou que seguiríamos alijados eternamente. Oh, sim, eu forço o destino até o fim. Mas não foi este o final que previ. Você sabe bem dos meus sonhos. Foi a tecedura deles que te arrastou por esses milênios também, liberto de mim como eu preso a você estive desde que juntos, como se ao sonhar sob as estrelas, tivéssemos pego emprestado sua força e determinação. Mas nos meus sonhos não havia isso> o momento extremo com nós dois sozinhos, incapazes de dar a mão ao outro. E, de repente, todos os sonetos nos quais eu te chamava te crendo perto quando estavas distante, fazem todo o sentido agora. Eu te criei perto, quando estavas distante. Eu não te conheci quando pensei que te reconhecia.
Onde a lógica cartesiana e impoluta. Onde a essência clara do amor veridiano Onde a força que nos unia ainda quando separados por planos: Onde o que se revertia e sentia em extremos de superação e ternura:
De repente, é como se vocês se fundissem e se tocassem. Atitudes análogas, não importanto o que eu diga e faça. Impotência. Déja vù. Solidão líquida nos braços mais ternos do mundo. Desprezo nas atitudes, enquanto as palavras invejam o próprio mel. O medo então me mantém paralisada
Nele eu busco defesas, mas só encontro pesadelo, enquanto lembro da ternura do teu cabelo acariciando minha pele. Teu distante ser me leva e me deixa no meio do caminho, quando de tudo que eu precisava era de uma mão, da tua mão enfim nas minhas, como quando sonhávamos sob as estrelas um sonho tão ingênuo, tão intenso, tão profundo, que pareceu ganhar-lhes o favor, adquirindo tecedura celeste e luminescência que iluminasse para além do fim de nossa própria resistência.
Agora, pela primeira vez, estou além das palavras. Das mais lindas ou das mais delicadas, das mais auves e intensas, acompanhadas das mais insofismáveis vibrações. Apenas um gesto me trará. Gesto cujo nome não sei, mas cuja esperança é o único que me sustenta.
Há um modo. Loucura, mas que importa?
Por que tanta sanidade, se, ao final, estou sempre sozinha: O não existir, a não-consciência, estar livre da perseguição dela e do medo que você me traz.
Sinto-me lentamente escorregando para um lugar dentro de mim. Esse lugar é escuro, bagunçado, assustado e triste... Mas ao menos eu sei aonde estão as coisas. Ao menos nenhuma das duas entra. Penso, realmente, mon amour, em entrar sozinho nesse quarto e lá, tanto quanto possa, arrumar as coisas todas sozinha. Porque, apesar de tudo que diz a sagrada teoria, pedir ajuda sempre me trouxe dor, jamais conforto e acolhimento efetivo.
domingo, 27 de março de 2011
O meu amor...

Parte de ti é meu,
Parte de mim é teu,
Amo-te como irmã, como prima, como mãe, como amiga.....
Tua dor hoje é minha,
Minha força hoje quero em ti,
Porque fostes o que me fortaleceu, o que me fez acordar e ver
o mundo mais bonito, ser mais sensivel as flores, as cores, as pessoas.
Vc me fez sentir a solidão como coisa boa,
me ensinou a me bastar...
e eu te amo por cada amor, por cada briga, por cada dureza...
Com teu coração estilhaçado entre as flores,
entre as rosas,
eu ainda prefiro tu, meu bem maior.
Te amo meu girassol, você pode contar comigo,
Não sou a pessoa mais forte ainda,
mas ao teu lado, quero te dar a minha fortaleza.
quinta-feira, 24 de março de 2011
A omissao dos bons
Comum dizer que todo homem é bom.
Somos filhos de Deus, criados...
e muito mal criados...ou
melhor entendidos,
Nao obstante, com frequencia nos confrontamos,
com o mal que habita dentro de nós.
Na iniciativa de fazer o bem,
acabamos dando prejuizos ao semelhante,
Mesmo os que gostariam de cogitar aoenas do bem,
convivem pacificamente com o mal e ate se envolvem com ele,
por fraqueza, timidez, que se espelham em diversas formas de se fazer o mal.
O cigarro é um flagelo social,
a ininciacao feita geralmente por sentir-se diferente,
fraco, gordo, menor, inferior mesmo,
ou pela simples doente depressao de existir.
Pessoas dotadas de maior sensibilidade, podem
estabelecer contato mais estreito com o bem e o mal em suas diversas
maneiras,
As vezes sintome fazendo o mal ao mundo por ja existir nele,
de maneira acidental, eis aqui um ser humano que se quer sabe,
sabiamente a se definir por completo.
Mas quantos iguais a mim devem correr pelas cidades de seus proprios medos,
aprendi a conviver com eles,
lutar contra eles,
superar............
Meus atos de maldade, frieza sao contra toda a minha sensibilidade,
demasiadamente exagerada,
frieza,
incapacidade,
constrangimento de ter tudo e perder tudo,
de conhecer meu mundo e os que me rodeiam,
e por um simples valor que posso dizer mais financeiro,
desconheco,
desordeno e hoje abandono....
Quero realmente omitir parte de minha bondade.
Aquela que ao invez de proteger, faz mal, incomoda,
desfaz..........
Por que a frase de meu perfil de orkut nao muda há 8 anos?
Voce ja se perguntou?
Eu sei dentro de mim o sentido que ela tem,
porque eis dentro e a sua frente alguem que aprendeu a endurecer
Endurecer sem perder a ternura............viva a Che!!!!!
Somos filhos de Deus, criados...
e muito mal criados...ou
melhor entendidos,
Nao obstante, com frequencia nos confrontamos,
com o mal que habita dentro de nós.
Na iniciativa de fazer o bem,
acabamos dando prejuizos ao semelhante,
Mesmo os que gostariam de cogitar aoenas do bem,
convivem pacificamente com o mal e ate se envolvem com ele,
por fraqueza, timidez, que se espelham em diversas formas de se fazer o mal.
O cigarro é um flagelo social,
a ininciacao feita geralmente por sentir-se diferente,
fraco, gordo, menor, inferior mesmo,
ou pela simples doente depressao de existir.
Pessoas dotadas de maior sensibilidade, podem
estabelecer contato mais estreito com o bem e o mal em suas diversas
maneiras,
As vezes sintome fazendo o mal ao mundo por ja existir nele,
de maneira acidental, eis aqui um ser humano que se quer sabe,
sabiamente a se definir por completo.
Mas quantos iguais a mim devem correr pelas cidades de seus proprios medos,
aprendi a conviver com eles,
lutar contra eles,
superar............
Meus atos de maldade, frieza sao contra toda a minha sensibilidade,
demasiadamente exagerada,
frieza,
incapacidade,
constrangimento de ter tudo e perder tudo,
de conhecer meu mundo e os que me rodeiam,
e por um simples valor que posso dizer mais financeiro,
desconheco,
desordeno e hoje abandono....
Quero realmente omitir parte de minha bondade.
Aquela que ao invez de proteger, faz mal, incomoda,
desfaz..........
Por que a frase de meu perfil de orkut nao muda há 8 anos?
Voce ja se perguntou?
Eu sei dentro de mim o sentido que ela tem,
porque eis dentro e a sua frente alguem que aprendeu a endurecer
Endurecer sem perder a ternura............viva a Che!!!!!
quarta-feira, 23 de março de 2011
लीं.
Não é apenas com racicionio lógico, analítico, linear, concreto, numérico que se constrói o mundo
tais aspectos são apenas um lado da moeda
o outro lado
raciocínio criativo, não-linear, abstrato, figurativo...
permaneceu muito tempo virado pra baixo
mas muitos estão tentando virar a moeda
Jesus, Gandhi, Buda, Friedrich Nietzsche, Arthur Schoepenhauer, Michel Foucalt, Sigmund Freud, Carl Jung, Albert Einstein, Richard Feynman, Bob Dylan, John Lennon, Fernando Pessoa, Zumbi, Antonio Conselheiro, Tiradentes, Raul Seixas, Renato Russo...
E muitos outros !
Todos lutando, sofrendo com o peso da moeda
mas o número de pessoas aumenta
conforme a moeda vai levantando, as formigas que a carregam servem de exemplo para outras virem ajudar
e a cada dia o fardo se torna mais leve.
Acordem !
Pensem !
Mudem !
O potencial humano completo
não é atingido com uma de suas faces virada pra baixo
como uma moeda morta no chão
mas sim, com os dois lados girando
alternando entre si
como uma moeda girando em direção a um mundo melhor.
Acordem !
Pensem !
Mudem !
tais aspectos são apenas um lado da moeda
o outro lado
raciocínio criativo, não-linear, abstrato, figurativo...
permaneceu muito tempo virado pra baixo
mas muitos estão tentando virar a moeda
Jesus, Gandhi, Buda, Friedrich Nietzsche, Arthur Schoepenhauer, Michel Foucalt, Sigmund Freud, Carl Jung, Albert Einstein, Richard Feynman, Bob Dylan, John Lennon, Fernando Pessoa, Zumbi, Antonio Conselheiro, Tiradentes, Raul Seixas, Renato Russo...
E muitos outros !
Todos lutando, sofrendo com o peso da moeda
mas o número de pessoas aumenta
conforme a moeda vai levantando, as formigas que a carregam servem de exemplo para outras virem ajudar
e a cada dia o fardo se torna mais leve.
Acordem !
Pensem !
Mudem !
O potencial humano completo
não é atingido com uma de suas faces virada pra baixo
como uma moeda morta no chão
mas sim, com os dois lados girando
alternando entre si
como uma moeda girando em direção a um mundo melhor.
Acordem !
Pensem !
Mudem !
Autópsia
Agora estava fora de suas mãos. O pontapé inicial havia sido dado, agora era com as leis da física. Toda sua trajetória futura até alcançar seu tão sonhado objetivo já havia sido terminada restando a ele apenas sentar e esperar as consequência da cadeia de eventos desencadeada. Seria uma mudança brusca em sua vida, um renovação, um renascimento a partir das cinzas provenientes da combustão espontânea do cadáver de uma Fênix (scientific link: Recent mitocondrial DNA Phoenix Renaissencis research had accomplished major leads in the war against the world energetic crisis).
Ah... a serenidade da espera pela morte e a certeza, comprovada empiricamente, da vida pós-morte, renovada, evoluída. Conjunto intersecção dos conjuntos das emoções daqueles que esperam o clímax de um elaborado plano e os múltiplos orgasmos que precedem o êxtase da conquista e a terminal ave mitológica que agoniza, em acelerada nutação, em direção a mais uma completa revolução ao redor do ciclo da vida.
Ah... a serenidade da espera pela morte e a certeza, comprovada empiricamente, da vida pós-morte, renovada, evoluída. Conjunto intersecção dos conjuntos das emoções daqueles que esperam o clímax de um elaborado plano e os múltiplos orgasmos que precedem o êxtase da conquista e a terminal ave mitológica que agoniza, em acelerada nutação, em direção a mais uma completa revolução ao redor do ciclo da vida.
domingo, 20 de março de 2011
Uma visão muito rápida
Enquanto vejo um senhor passando entre um carro e outro, vejo ao meu lado pessoas gastando o muito para aquele homem em desvaneios intensos e prejudiciais...
jovens, gente nem tão jovem fixado numa idéia van de consumir, consumir, se fazer mal e se fazer mal e fazer mal aos outros, deixando rastros de sujeiras que para aquele homem magro e maltratado parece ser tudo.
Eu ali na janela vendo confrontos sociais, vivendo todos eles, sentindo!!!
De maneira tão fultil vejo alguem de convivencia criticar a cena tão duramente e sem base alguma, por que os seres humanos precisam disso?
Pra que ser tão assim? Cheio de insensibilidades, fincam nas costas daquele ser um ordinário julgamento e se enchem de coisas licidas e inlicidas que só os limitam muito mais do que daquele homem que carrega nesta vida a mesma sina das minhas passadas.E que sabe da deles, se hoje apresentam rastros de fome, de necessidade, de intensidade.
Será porque eu vivi isso em outra vida, será por isso que consigo sentir toda aquela necessidade e fazer tal postagem falando daquilo, daquela cena tão confrontante.
Risco social e de vida, quem duvida que a visão dele hoje é melhor que a minha ontem e que amanhã ele estará sendo fultil e eu em algum lugar daquela cena .
Me apoio sobre a janela,
vejo tudo passar,
tudo ser consumido por um,
por uns,
por muitos,
por vários e vejo ali mais um...mais dois, mais três, mais e mais e mais.
Falam tanto de mudar tudo, mover o mundo ...
...se isso depender de alguns daqueles seres,
verei eu eles ali,
rodeando os carros, um por um,
olhando o chão, o céu em busca de qualquer coisa que conforte aquele vazio.
Que vazio é este que não condiz com classe, com raça, com educação em seus diversos niveis, em evolução...
Que fome é esta?
Que visão foi esta a minha?
Foi muito maior tratando de algumas de minhas futilidades.
Quando podemos mover o mundo, se antes de tudo não temos esse tipo de visão sob nós mesmos?
Ouvi que eu não faço nada de produtivo, se faço parte dessa produção viciosa, quero eu realmente não fazer nada igual ao ser crítico e vazio com pinta de grande-homem.
Esse realmente não foi um bom domingo, mas posso dizer que aprendi e cresci muito mais com ele.
jovens, gente nem tão jovem fixado numa idéia van de consumir, consumir, se fazer mal e se fazer mal e fazer mal aos outros, deixando rastros de sujeiras que para aquele homem magro e maltratado parece ser tudo.
Eu ali na janela vendo confrontos sociais, vivendo todos eles, sentindo!!!
De maneira tão fultil vejo alguem de convivencia criticar a cena tão duramente e sem base alguma, por que os seres humanos precisam disso?
Pra que ser tão assim? Cheio de insensibilidades, fincam nas costas daquele ser um ordinário julgamento e se enchem de coisas licidas e inlicidas que só os limitam muito mais do que daquele homem que carrega nesta vida a mesma sina das minhas passadas.E que sabe da deles, se hoje apresentam rastros de fome, de necessidade, de intensidade.
Será porque eu vivi isso em outra vida, será por isso que consigo sentir toda aquela necessidade e fazer tal postagem falando daquilo, daquela cena tão confrontante.
Risco social e de vida, quem duvida que a visão dele hoje é melhor que a minha ontem e que amanhã ele estará sendo fultil e eu em algum lugar daquela cena .
Me apoio sobre a janela,
vejo tudo passar,
tudo ser consumido por um,
por uns,
por muitos,
por vários e vejo ali mais um...mais dois, mais três, mais e mais e mais.
Falam tanto de mudar tudo, mover o mundo ...
...se isso depender de alguns daqueles seres,
verei eu eles ali,
rodeando os carros, um por um,
olhando o chão, o céu em busca de qualquer coisa que conforte aquele vazio.
Que vazio é este que não condiz com classe, com raça, com educação em seus diversos niveis, em evolução...
Que fome é esta?
Que visão foi esta a minha?
Foi muito maior tratando de algumas de minhas futilidades.
Quando podemos mover o mundo, se antes de tudo não temos esse tipo de visão sob nós mesmos?
Ouvi que eu não faço nada de produtivo, se faço parte dessa produção viciosa, quero eu realmente não fazer nada igual ao ser crítico e vazio com pinta de grande-homem.
Esse realmente não foi um bom domingo, mas posso dizer que aprendi e cresci muito mais com ele.
e só

Eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série. Não quero que você me faça chorar. Não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva e tomar banho e mudar de roupa porque eu sei que você vai vir me ver, vai ficar falando bobagens comigo. Não quero te odiar. Não quero falar mal de você pros outros, pras minhas amigas. Quero falar mal de você como quem ama. Sabe, eu quero dizer isso. Que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. E eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros. É só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. dessa vez, com você, eu queria que desse certo. que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva. Que você gostasse e cuidasse de mim como disse ontem à noite que cuidará. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga, não estraga, não estraga. Posso pôr um post-it na sua carteira? mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço
Lembrando um pouco dessa época que se Deus quiser não volta mais

Um mês de antidepressivo e volto ao consultório da psiquiatra. Preciso contar o que mudou. Bom, antes, quando fechavam a porta do avião, eu pensava “quando eu vou começar a morrer?” e agora eu penso “quando é que vão servir o lanchinho de pernil vencido?”. É, substituir a morte por um lanche por apenas 48 reais a caixinha com 10 comprimidos de 20 mg me parece bem interessante. Acho que estou bem. Ela tinha avisado que eu sentiria fome, só não imaginei que seria de meia em meia hora. Só nunca me imaginei comendo banana com pão de queijo às quatros da manhã. E pior: com gemidos musicalizados. Do tipo: cara, como a vida é boa. Acho que tô bem. Quando o trânsito para eu não penso mais que meu miocárdio vai explodir junto com uma veia da testa e eu, tão bonitinha, vou me dissipar pelo mundo entre tripas, bostas e sangues. Penso apenas “hmmm, olha só, se o trânsito não tivesse parado, eu não teria visto que abriu uma franquia do “amor aos pedaços” nessa avenida. Hmmmmm. Acho que tô bem. Não me mordo mais dormindo, tensa, tipo “de onde viemos e para onde vamos” ou pior “se Deus não existe, como faz?”. Eu acordo pra morder, quer dizer, comer. E Deus deve existir, caso contrário, não existiria a banana com pão de queijo às quatro da manhã. E eu não sei de onde eu vim, mas iria fácil, agora, a uma pizzaria. Eu acho que estou bem. Não tenho mais pânico de atravessar a rua, de lugar fechado, de compromisso, de túnel, de trovão, de ficar doente, de cair dura, de enfartar, de calor. Mas, pra falar a verdade, tá me dando muita fome e eu queria ir embora agora. Eu tô bem. Tá tudo bem. Ah, sim, a receita, obrigada. Hmmmm receita! Vou pedir pra minha mãe fazer aquele bolo de…Voltar daqui um mês? Claro, se eu ainda passar pela porta.

Dou Não Dou
Djavan
Você me faz sofrer e diz que chorar
Não faz mal a ninguém
Eu quero ver meu bem
Quando cê vai querer crescer
Não vê que além de ti
Não existirá no mundo mais ninguém
Também se mais houver é loucura
Refaça e diga que me quer namorar
Criatura do céu
E a gente faz amor quando tiver que acontecer
Se eu te desejo logo posso esperar
Que um dia vou ver
A fera ronronar com doçura
Aí quem sabe a gente emenda
Aí quem sabe a gente vá
Depois da explosão,
do vem meu bem
Dou não dou
Se apaixonar
O tempo passa o amor aumenta
E tudo passa a ser demais
E a sensação de conviver com a dor cai
Contando segredos

Bem vou contar um segredo (secretissímo) para vocês. Eu e uma grande amiga trocamos e-mails quando estamos tristes ou chateadas com algo ou alguém, mandamos e-mails uma para outra, com o título "sinais de fumaça". Nele dividimos nossas angutias, esperando o apoio e as pitadas de bom humor (risos) pra tornar tudo mais leve . Neste ultimo "sinais de fumaça" acabamos deparando com uma situação, que por mais que quissemos não dá para "ironizar". Então vou colocar os trechos destes e-mails, pois é tudo que tenho a dizer neste, momento:
.
.
"Vou fazer okê?" ..."Então nos vamos colocar nossas melhores roupas, e sair" ... "Usaremos nossas armas, a fé e a esperança" ... "Para o bem e para o mal, a gente sempre vai estar juntas " ..."Amizade é como casamento, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença"... "Éé casamento, sem bafos matinais, diga-se de passagem"..." E se não der certo?"..."A gente faz como sempre, ignora as regras e as probabilidades" ... "Vamo que Vamo" ... "Ergue a cabeça, e não tema nada" "Jah nos fez para Reinar, meu bem"... "Eu tenho novos amigos, o Aerolin e o Clei, eles me fazem respirar melhor" ... "Se usarmos nossa criatividade e a nossa visão de mundo, para projetos construtivos. Os porto-segurados tavam ferados" ... " Pink e Cerebro são fichinha perto da gente" ... "Um terço da sua maldade, equivale a toda area desmatada da Amazônia" ... " Quem disse que baratas, não voam?" ... "Vamos vencer tudo isso, e você vai ver" ... "Qnts GigaWatts tem no seu sorriso hoje?" "Se você é forte o bastante para aguentar essa dor? Já ouviu falar em colete a prova de balas? Eu vou ser o seu" .... " Todo mundo precisa de Forte Nox, pra viver" ... "Neruda disse: Nada é impossivel, se você acreditar de verdade" .. "Pensamento positivo, tudo vai dar certo, você vai ver"... " Jah, não irá nos abandonar, não nesse momento" ... " E todas as coisas boas que você já fez, não forem o bastante pra esse milagre acontecer, eu te dou as minhas como suas".
Obrigada *=)
Multi..............
Eu sou bipolar. Não estou falando da doença, estou falando do meu ser.
Sou bipolar no sentido de querer tudo, de gostar de tudo, de sentir tudo ao mesmo tempo. Na verdade sou POLIPOLAR, mas como essa palavra não ficaria bonita, prefiro bipolaridade.
Gosto de rosa, mas também não nego um azul. Gosto de verde, de laranja, de preto, de amarelo.
Gosto de filmes românticos, engraçados, gosto de filmes de suspense, desde que não sejam nojentos. Só dos de terror e daqueles de muita ação que eu não gosto. Consigo chorar vendo comédia, e morrer de rir enquanto vejo O Exorcista.
Gosto de música calma, mas não nego que danço na cadeira do computador quando toca algo agitado.
Sou uma pessoa falante, mas na maioria das vezes morro de medo de falar com alguém que não conheço. Sou tímida, MUITO tímida MESMO!, embora ninguém acredite... Morro de medo de altura, embora adore olhar o mundo de uma janela alta.
Gosto de comer doce,alguns diferentes. Mas não recuso uma batata frita, mas ai gosto dela com sorvete também.
Gosto de estar feliz, porém aprendi a apreciar uma fossa, uma deprê. Por que é quando a gente fica mal que amadurece.
Li uma frase mais ou menos assim "tenho medo de ficar feliz porque sempre que me sinto feliz, algo de muito ruim acontece". Então gosto de experimentar em doses intercaladas as duas sensações. Gosto do medo, da expectativa. Gosto de sentir.
Tenho tido overdoses, de sorrisos, de chocolates e de irresponsabilidade responsável.
Tenho feito coisas que não faria há um ano atrás, mas tenho pensado muito antes de fazer. Fiz escolhas que tinha medo, mas fiz só pra saber o que aconteceria a seguir. E na maioria das vezes não aconteceu NADA, mas e dai? Eu tentei. E aprendi a olhar para o nada e ver muita coisa...
A vida tornou-se uma aventura, as vezes. Muitas vezes eu a sinto cravar suas unhas em minhas costelas, costas e pesçoço. Enquanto algumas vezes ela parece apenas virar para o outro lado dizendo que está com dor de cabeça, e dormir. DORMIR enquanto eu quero viver.
Sou bipolar eu acho, não porque quis, mas porque devo ser. Nasci assim, sempre quis tudo, sempre gostei de tudo, sempre senti tudo junto, vivo tentando me conhecer, mas sempre que aprendo algo sobre mim, acontece algo e PIMBA, novas descobertas. Gosto disso. Gosto da surpresa, mas odeio não saber de algo. Dá pra me entender?
Sinto que não sou uma coisa só, não gosto de ser uma coisa só. EU SOU TODAS AS COISAS, tudo ao mesmo tempo, e gosto de ser assim. Gosto de todas as coisas, de todas as cores e as vezes amo as pessoas, as vezes eu simplesmente tenho medo delas... Ou as detesto.
Sou bipolar no sentido de querer tudo, de gostar de tudo, de sentir tudo ao mesmo tempo. Na verdade sou POLIPOLAR, mas como essa palavra não ficaria bonita, prefiro bipolaridade.
Gosto de rosa, mas também não nego um azul. Gosto de verde, de laranja, de preto, de amarelo.
Gosto de filmes românticos, engraçados, gosto de filmes de suspense, desde que não sejam nojentos. Só dos de terror e daqueles de muita ação que eu não gosto. Consigo chorar vendo comédia, e morrer de rir enquanto vejo O Exorcista.
Gosto de música calma, mas não nego que danço na cadeira do computador quando toca algo agitado.
Sou uma pessoa falante, mas na maioria das vezes morro de medo de falar com alguém que não conheço. Sou tímida, MUITO tímida MESMO!, embora ninguém acredite... Morro de medo de altura, embora adore olhar o mundo de uma janela alta.
Gosto de comer doce,alguns diferentes. Mas não recuso uma batata frita, mas ai gosto dela com sorvete também.
Gosto de estar feliz, porém aprendi a apreciar uma fossa, uma deprê. Por que é quando a gente fica mal que amadurece.
Li uma frase mais ou menos assim "tenho medo de ficar feliz porque sempre que me sinto feliz, algo de muito ruim acontece". Então gosto de experimentar em doses intercaladas as duas sensações. Gosto do medo, da expectativa. Gosto de sentir.
Tenho tido overdoses, de sorrisos, de chocolates e de irresponsabilidade responsável.
Tenho feito coisas que não faria há um ano atrás, mas tenho pensado muito antes de fazer. Fiz escolhas que tinha medo, mas fiz só pra saber o que aconteceria a seguir. E na maioria das vezes não aconteceu NADA, mas e dai? Eu tentei. E aprendi a olhar para o nada e ver muita coisa...
A vida tornou-se uma aventura, as vezes. Muitas vezes eu a sinto cravar suas unhas em minhas costelas, costas e pesçoço. Enquanto algumas vezes ela parece apenas virar para o outro lado dizendo que está com dor de cabeça, e dormir. DORMIR enquanto eu quero viver.
Sou bipolar eu acho, não porque quis, mas porque devo ser. Nasci assim, sempre quis tudo, sempre gostei de tudo, sempre senti tudo junto, vivo tentando me conhecer, mas sempre que aprendo algo sobre mim, acontece algo e PIMBA, novas descobertas. Gosto disso. Gosto da surpresa, mas odeio não saber de algo. Dá pra me entender?
Sinto que não sou uma coisa só, não gosto de ser uma coisa só. EU SOU TODAS AS COISAS, tudo ao mesmo tempo, e gosto de ser assim. Gosto de todas as coisas, de todas as cores e as vezes amo as pessoas, as vezes eu simplesmente tenho medo delas... Ou as detesto.
juizo do juizo
A liberdade que o ser humano tem de conceber e expressar opiniões é chamada de juízo de valor. Todas as pessoas realizam esse tipo de julgamento o tempo todo, já que estão sempre criando opiniões sobre os mais diversos assuntos, pessoas, lugares, etc.
Muitas vezes, um mesmo contexto gera nas pessoas opiniões diversas, isso ocorre porque cada um possui o seu próprio juízo de valor, o que faz com que as pessoas vejam as mesmas coisas de formas diferentes, não importando quão parecidas essas pessoas sejam.
Como o juízo de valor é pessoal, muita gente acha que pode usá-lo para julgar e condenar o outro por ser ou pensar diferente, mas cada um é cada um e deve ser respeitado pelo que é. Expressar opiniões é válido e é um direito de todos, mas querer impor sua forma de pensar ao outro é errado e muitas vezes cruel, pois não se pode mudar a essência do ser humano. É preciso usar o juízo de valor com cautela para não “invadir o quadrado” do próximo.
Mas é por toda essa diferença que se chama juízo, pois é o julgamento que cada um faz do que é certo ou errado, bonito ou feio, bom ou ruim e etc. Isso é feito baseado nas experiências vividas e em conceitos pré-estabelecidos, entretanto isso não significa que pode ser usado como se bem entende, pois o preconceito também é um juízo de valor.
Será que julgar o outro inferior por causa da opção sexual, cor da pele, situação financeira ou por qualquer outra razão não é utilizar o juízo de valor da forma feia, da forma errada?
O complicado em falar de juízo de valor é que esse texto se torna uma espécie de “metajulgamento”, já que para escrevê-lo falando de juízo de valor, o mesmo é utilizado.
Muitas vezes, um mesmo contexto gera nas pessoas opiniões diversas, isso ocorre porque cada um possui o seu próprio juízo de valor, o que faz com que as pessoas vejam as mesmas coisas de formas diferentes, não importando quão parecidas essas pessoas sejam.
Como o juízo de valor é pessoal, muita gente acha que pode usá-lo para julgar e condenar o outro por ser ou pensar diferente, mas cada um é cada um e deve ser respeitado pelo que é. Expressar opiniões é válido e é um direito de todos, mas querer impor sua forma de pensar ao outro é errado e muitas vezes cruel, pois não se pode mudar a essência do ser humano. É preciso usar o juízo de valor com cautela para não “invadir o quadrado” do próximo.
Mas é por toda essa diferença que se chama juízo, pois é o julgamento que cada um faz do que é certo ou errado, bonito ou feio, bom ou ruim e etc. Isso é feito baseado nas experiências vividas e em conceitos pré-estabelecidos, entretanto isso não significa que pode ser usado como se bem entende, pois o preconceito também é um juízo de valor.
Será que julgar o outro inferior por causa da opção sexual, cor da pele, situação financeira ou por qualquer outra razão não é utilizar o juízo de valor da forma feia, da forma errada?
O complicado em falar de juízo de valor é que esse texto se torna uma espécie de “metajulgamento”, já que para escrevê-lo falando de juízo de valor, o mesmo é utilizado.
Q

Que não adianta eu reclamar da vida e não fazer nada para mudar minha situação. As coisas não caem do céu. Eu preciso agir.
- Que meus pais mentiram. E que são absurdamente incoerentes. Dizem que não se importam com os outros, mas vivem preocupados com o que as pessoas podem pensar. Reclamam de gente que julga os outros por vários motivos, mas eles mesmos julgam os que moram sob o mesmo teto.
- Que não adianta eu querer fingir que não sinto falta de alguém por quem meu coração ainda dispara, pois eu sempre vou me trair.
- Que Frapuccino de Doce de leite não é gostoso rs
- Que Café pode ser muito gostoso e útil.
- Que meu irmão pode ser meu amigo.
- Que meus melhores amigos podem me decepcionar. Que ninguém é obrigado a entender meus chiliques, pois cada um tem a sua vida e as pessoas não sabem lidar com o que não conhecem. Embora alguns nem ao menos se esforcem para entender.
- Que respeito se ganha com respeito.
- Que amor de verdade não acaba com um "Acabou"
- Que muita gente só dá valor mesmo quando perde.
- Que muita gente já me perdeu...
- Que voltar pra faculdade pode ser muito bom!
- Que ninguém aguenta comer linguiça frita por mais de uma semana. Sério, é horrível!
- Que sempre vai ter alguém que vai me magoar, trair minha confiança ou ficar com o que é importante pra mim... Mas cabe a mim descer ao nível dessa pessoa ou não. E eu sempre vou escolher não. Sempre vou escolher ficar na minha, pois maldade atrai maldade e eu não quero isso para minha vida.
- Que meus sonhos são o que fazem de mim quem eu sou. E que devo lutar por eles com todas as minhas forças, e mesmo que seja uma luta perdida, não faz sentido desistir.
Aprendi MUITO mais, muito mais. Mas não ia caber aqui!
Então, por hoje, isso é tudo!
Um Beijo. E amanhã, eu volto as aulas.
Hoje depois de ontem
Bem, não sou o tipo de garota que as pessoas procuram. Não sou alta, magra, dos olhos e cabelos claros. Na verdade sou baixinha, da cara redonda e com algumas gordurinhas. Os olhos e o cabelo? Castanhos. Escuro e claro respectivamente. Não sou popular, não sou cheia de etiqueta. Muito pelo contrário, falo pelos cotovelos e isso afasta as pessoas, falo palavrão, gírias e pra ajudar falo alto, sento de perna aberta quando estou de calças e só ando tropeçando. Não faço o esteriótipo de garota perfeita. Muito pelo contrário. Tenho essa cara de menininha boba, mas sei ser um demônio quando sou provocada. Sou emburrada, desbocada e sei ser bastante mal-educada também.
Não sou tão madura o tempo todo, nem falo difícil pra impressionar... Na verdade estou sempre andando como uma menininha, desenho borboletinhas nas bordas das páginas do meu caderno e tenho um diário, e pra ajudar, sempre falo rápido demais atropelando assuntos quando fico nervosa ou muito a vontade. Não sei trabalhar sob pressão, não sei controlar ciume, não sei disfarçar decepção, nem mau-humor, nem aborrecimento. Não sei disfarçar... Sei perdoar, mesmo quando não me pedem desculpas, sei pedir desculpas até mesmo quando estou certa... É isso. Eu posso ser um doce, mas posso ser tão terrível quanto Pimenta.
Não sou discreta, não sou moralista nem perfeitinha. Sou porra louca, sou cabeça aberta, sou uma mulher de fases. Não tenho medo de demonstrar sentimentos, vivo tudo no 100%, tanto as coisas boas quanto as ruins. Não gosto que me controlem, nem que me rotulem. Vivo baseada nos meus princípios. Valorizo o amor, as amizades verdadeiras e uma boa fossa. Acredito no amor livre, livre de amarras, de rótulos e de moralismo. Sou um poço de carência. Sou hiperativa, curiosa e adoro misturar roupas e cores. Não sei olhar só pra aparência, não diferencio pessoas por nada além de caráter. Odeio gente preconceituosa. Tenho 1 tatuagem e não me envergonho de dizer que quero muito mais, e algumas vezes eu já quis sumir do mapa. Não gosto de gente feliz demais, não confio em gente que vive em comercial de margarina.
Não sei me limitar, não sei ser diferente de mim. Sou exagerada pra tudo, até pra me descrever. Mas enfim, eu sou uma grande contradição, mas com muito sentido.
Sou tudo o que se quer, tudo o que se procura e tudo do que se tem medo. Sou uma leonina da pior espécie. Sonhadora até o último, chorona, neurótica, chantagista... Mas também sou um amor de pessoa! Dá pra entender?
Mas de uma coisa eu não tenho dúvidas e quem me conhece de verdade sabe... Quando eu gosto de alguém, eu gosto, cuido, defendo, me preocupo, faço de tudo pra dar o meu melhor, eu aceito, respeito, acolho, e dou meus melhores sorrisos! Sou desse jeito moleca, relaxada, desbocada e passiva demais, mas costumo ser sempre sincera e prestativa.
_____
É o que tem pra hoje. Como foi a semana de vocês? A minha foi corrida, mas também foi divertida. Gostei de voltar pra faculdade!
Meu domingo é que tá miadinho...miadinho!!!!
Não sou tão madura o tempo todo, nem falo difícil pra impressionar... Na verdade estou sempre andando como uma menininha, desenho borboletinhas nas bordas das páginas do meu caderno e tenho um diário, e pra ajudar, sempre falo rápido demais atropelando assuntos quando fico nervosa ou muito a vontade. Não sei trabalhar sob pressão, não sei controlar ciume, não sei disfarçar decepção, nem mau-humor, nem aborrecimento. Não sei disfarçar... Sei perdoar, mesmo quando não me pedem desculpas, sei pedir desculpas até mesmo quando estou certa... É isso. Eu posso ser um doce, mas posso ser tão terrível quanto Pimenta.
Não sou discreta, não sou moralista nem perfeitinha. Sou porra louca, sou cabeça aberta, sou uma mulher de fases. Não tenho medo de demonstrar sentimentos, vivo tudo no 100%, tanto as coisas boas quanto as ruins. Não gosto que me controlem, nem que me rotulem. Vivo baseada nos meus princípios. Valorizo o amor, as amizades verdadeiras e uma boa fossa. Acredito no amor livre, livre de amarras, de rótulos e de moralismo. Sou um poço de carência. Sou hiperativa, curiosa e adoro misturar roupas e cores. Não sei olhar só pra aparência, não diferencio pessoas por nada além de caráter. Odeio gente preconceituosa. Tenho 1 tatuagem e não me envergonho de dizer que quero muito mais, e algumas vezes eu já quis sumir do mapa. Não gosto de gente feliz demais, não confio em gente que vive em comercial de margarina.
Não sei me limitar, não sei ser diferente de mim. Sou exagerada pra tudo, até pra me descrever. Mas enfim, eu sou uma grande contradição, mas com muito sentido.
Sou tudo o que se quer, tudo o que se procura e tudo do que se tem medo. Sou uma leonina da pior espécie. Sonhadora até o último, chorona, neurótica, chantagista... Mas também sou um amor de pessoa! Dá pra entender?
Mas de uma coisa eu não tenho dúvidas e quem me conhece de verdade sabe... Quando eu gosto de alguém, eu gosto, cuido, defendo, me preocupo, faço de tudo pra dar o meu melhor, eu aceito, respeito, acolho, e dou meus melhores sorrisos! Sou desse jeito moleca, relaxada, desbocada e passiva demais, mas costumo ser sempre sincera e prestativa.
_____
É o que tem pra hoje. Como foi a semana de vocês? A minha foi corrida, mas também foi divertida. Gostei de voltar pra faculdade!
Meu domingo é que tá miadinho...miadinho!!!!
quinta-feira, 3 de março de 2011
relaxe!
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?
O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar... Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar... Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
Um resumo pra tudo isso........
A ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más.
Friedrich Nietzsche
Friedrich Nietzsche

To imaginando como vou fazer para encarar, ver tao pouco de ti.
Na minha alma ainda restam imagens nitidas, cheiros, momentos, gotas de cor e luzes cheias de sua energia.
É possível acabar com um sentimento que teima em aflorar...
Como fogo queima o peito
e a lembrança faz dor sem nome chorar
Por mais que tento retirar
Volta, volta sempre ao mesmo lugar
Existe alguma profissão que dome
a maior das feras entre os homens?
A ferida que fere a vida...
Reabre cicatrizes já tratadas
Ah, memórias desgarradas
Não as quero doídas assim
Almejo apenas meu levantar
com perfumes de jasmim
Almejo cores novas
Vejo-as ao longe,
Desta vida, que me induz a provas
Busco a lucidez dos monges
Volto a acreditar que o sonho
Pode realidade se tornar
E levanto mais forte...
...abro-me para saber
a razao de temer,
se posso com isso aprender...
...muito mais de ti,
muito mais de nos,
muito melhor a nos.
Ainda cheia de neuras, de temores, mas hoje com forca de experimentar......
Ao meu grande amor, papi.
Reclames

Eu sinto falta de tanta coisa de ti,
Teu cheiro de lirio, teu corpo de massa firme
Tua boca e sorriso de amo
tua pele de maciez táo nitida.
Teu jeito manso de ser firme
Tua loucura previsível
Teus encantos...
de entrega,
de temores,
de amores tao perdidos,
que em mim deixaram lembrancas,
manias,descasos e inconfiancas,
Sou tao forte de estranhar,
mas nos teus bracos, sou tua,
solitaria, crua,
vazia, inteira,
nua,
de corpo,
de alma,
de sanidade,
de ganhos,
de perdas,
sem danos,
e sem pedras no peito,
declamo meus poemas em pensamento,
enquanto voce me encanta com seu cantar.
Assinar:
Postagens (Atom)