domingo, 20 de março de 2011

juizo do juizo

A liberdade que o ser humano tem de conceber e expressar opiniões é chamada de juízo de valor. Todas as pessoas realizam esse tipo de julgamento o tempo todo, já que estão sempre criando opiniões sobre os mais diversos assuntos, pessoas, lugares, etc.
Muitas vezes, um mesmo contexto gera nas pessoas opiniões diversas, isso ocorre porque cada um possui o seu próprio juízo de valor, o que faz com que as pessoas vejam as mesmas coisas de formas diferentes, não importando quão parecidas essas pessoas sejam.
Como o juízo de valor é pessoal, muita gente acha que pode usá-lo para julgar e condenar o outro por ser ou pensar diferente, mas cada um é cada um e deve ser respeitado pelo que é. Expressar opiniões é válido e é um direito de todos, mas querer impor sua forma de pensar ao outro é errado e muitas vezes cruel, pois não se pode mudar a essência do ser humano. É preciso usar o juízo de valor com cautela para não “invadir o quadrado” do próximo.
Mas é por toda essa diferença que se chama juízo, pois é o julgamento que cada um faz do que é certo ou errado, bonito ou feio, bom ou ruim e etc. Isso é feito baseado nas experiências vividas e em conceitos pré-estabelecidos, entretanto isso não significa que pode ser usado como se bem entende, pois o preconceito também é um juízo de valor.
Será que julgar o outro inferior por causa da opção sexual, cor da pele, situação financeira ou por qualquer outra razão não é utilizar o juízo de valor da forma feia, da forma errada?
O complicado em falar de juízo de valor é que esse texto se torna uma espécie de “metajulgamento”, já que para escrevê-lo falando de juízo de valor, o mesmo é utilizado.

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