1. Devo ter um cachorro.....?
2. Devo ter filhos?
E lembra-te de agradecer sempre tudo...o bom e o mau
P.S. - Os gatos são sempre DRAMÁTICOS !!
quinta-feira, 28 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Evito o espelho.
Evito com cautela o espelho.
coisa difícil é tentar se esquecer.
coisa mais triste é sofrer.
Ligo o radio pela manha dando o prazer
de me deliciar com musicas sem eco.
brincando com o tempo,
Deixo as lembranças entrarem junto ao café
Posso sorrir, mais para dentro que para fora.
Posso pensar em nada.
Rio daquilo que não sou, que nunca serei.
Um desalinhar de uma mulher seduzindo com silencio.
Falando baixo.
A sobriedade, domínio de si mesma. beleza preenchendo o nada.
Sou apenas a que evita espelhos e fala alto para abafar pensamentos.
Assim, um ser humano antes da carne. e então eu me lembro de coisas,
de tempos, de promessas. fujo de sonhos, esqueço amores, não olho no espelho.
Sou vil e fraca.
E quanto mais me evito mais me encontro,
como ser na superfície como eles são?
Deixa a música embalar meu sonho.
Imagino ser tão especial.
Deixa eu me ver um pouco por seus olhos.
Eu que queria ser um pouco nos seus olhos.
coisa difícil é tentar se esquecer.
coisa mais triste é sofrer.
Ligo o radio pela manha dando o prazer
de me deliciar com musicas sem eco.
brincando com o tempo,
Deixo as lembranças entrarem junto ao café
Posso sorrir, mais para dentro que para fora.
Posso pensar em nada.
Rio daquilo que não sou, que nunca serei.
Um desalinhar de uma mulher seduzindo com silencio.
Falando baixo.
A sobriedade, domínio de si mesma. beleza preenchendo o nada.
Sou apenas a que evita espelhos e fala alto para abafar pensamentos.
Assim, um ser humano antes da carne. e então eu me lembro de coisas,
de tempos, de promessas. fujo de sonhos, esqueço amores, não olho no espelho.
Sou vil e fraca.
E quanto mais me evito mais me encontro,
como ser na superfície como eles são?
Deixa a música embalar meu sonho.
Imagino ser tão especial.
Deixa eu me ver um pouco por seus olhos.
Eu que queria ser um pouco nos seus olhos.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Cenário
Porque para durar talvez seja preciso ser alquimista da alma.
Há que se misturar incandescências à ternuras. É preciso saber prender, mas também soltar. Não deixar que o tempo, o cotidiano, e os dissabores, enfraqueçam o amor, diminuam o outro.
.
Há que se passear pelos lábios, mas imprescindível é conhecer o céu da boca amada.
Porque no amor vale tanto o corpo pesando no outro, como a suavidade do roçar das pernas.
O importante é sustentar o olhar, e desfocar tudo ao redor...
.
O resto ?
Ah, o resto é só cenário.
Há que se misturar incandescências à ternuras. É preciso saber prender, mas também soltar. Não deixar que o tempo, o cotidiano, e os dissabores, enfraqueçam o amor, diminuam o outro.
.
Há que se passear pelos lábios, mas imprescindível é conhecer o céu da boca amada.
Porque no amor vale tanto o corpo pesando no outro, como a suavidade do roçar das pernas.
O importante é sustentar o olhar, e desfocar tudo ao redor...
.
O resto ?
Ah, o resto é só cenário.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
e assim caminha a vida
caminhar. Outro chão a pisar, novas pessoas a conhecer... mas em mim o mesmo propósito: mostrar a beleza do viver através da palavras. Experiências retratadas das mais diferentes formas, pelas mais diferentes pessoas. Essências que tenho certeza serão assimiladas e usadas em ocasiões adversas afim de escrever essa história tão linda chamada VIDA.
È assim que conhecemos o mundo e seus mistérios, pisando em solo instável , sentido a altura de nossas evoluções e percebendo que dependendo do observador, quando posso estar no topo pra ele, ele pode estar no abismo pra mim.
E nem sempre chegar ao topo é tão bonito e ver o abismo pode ser tão desagradável.
Hoje já ponho mais coisas no outro lado da balança,
Ouvi algo assim de 5 palavras com um inverso de significados tão coerentes quando se formou a frase, na verdade faz parte de uma música que ouvi 100de vezes chateada com um amor.
De alguma forma , esse pequeno refrão mudou alguma coisa em mim, e não foi a forma de amar, e sim a maneira de mais coerente de pensar em mim.
Descobri que a minha certa independência, me faz falta e preciso resconquistar isso o mais breve possível para ter em fim meu equilibrio diante de desiquilibrios alheios.
Percebi que todo mundo têm um pouco disso e que não sou doida completamente, só preciso da minha casa, de todas as coisas que me rodeiam, que fazem parte de mim...até mesmo da minha solidão, sinto falta, aquela vontade de assistir um filme deitadinha na cama sem sentir falta de alguém. Abraçando o cobertor só meu.
Esse equilibrio sim ! Este me falta e por pouco não repeti o que há seis anos atraz fiz e que não me arrependo porque foi lindo até o seu fim, que na verdade nunca existiu porque ainda resta muita coisa a se respeitar e somei muito na minha vida, apesar da falência multipla de ambos.
Eu estava deixando alguém pra traz e sem arrepender-me de nada, porque as decisões seriam tão certas que não haveria permissão para um retorno.
Que belos caminhos a vida há de ter?
Eu não sei mais da de ninguém, só posso falar por mim agora:
Tô me buscando! Tô me chegando! Tô amando! Tô me controlando! E vou ainda poder dizer:
Tô me equilibrando!
Voltei!
È assim que conhecemos o mundo e seus mistérios, pisando em solo instável , sentido a altura de nossas evoluções e percebendo que dependendo do observador, quando posso estar no topo pra ele, ele pode estar no abismo pra mim.
E nem sempre chegar ao topo é tão bonito e ver o abismo pode ser tão desagradável.
Hoje já ponho mais coisas no outro lado da balança,
Ouvi algo assim de 5 palavras com um inverso de significados tão coerentes quando se formou a frase, na verdade faz parte de uma música que ouvi 100de vezes chateada com um amor.
De alguma forma , esse pequeno refrão mudou alguma coisa em mim, e não foi a forma de amar, e sim a maneira de mais coerente de pensar em mim.
Descobri que a minha certa independência, me faz falta e preciso resconquistar isso o mais breve possível para ter em fim meu equilibrio diante de desiquilibrios alheios.
Percebi que todo mundo têm um pouco disso e que não sou doida completamente, só preciso da minha casa, de todas as coisas que me rodeiam, que fazem parte de mim...até mesmo da minha solidão, sinto falta, aquela vontade de assistir um filme deitadinha na cama sem sentir falta de alguém. Abraçando o cobertor só meu.
Esse equilibrio sim ! Este me falta e por pouco não repeti o que há seis anos atraz fiz e que não me arrependo porque foi lindo até o seu fim, que na verdade nunca existiu porque ainda resta muita coisa a se respeitar e somei muito na minha vida, apesar da falência multipla de ambos.
Eu estava deixando alguém pra traz e sem arrepender-me de nada, porque as decisões seriam tão certas que não haveria permissão para um retorno.
Que belos caminhos a vida há de ter?
Eu não sei mais da de ninguém, só posso falar por mim agora:
Tô me buscando! Tô me chegando! Tô amando! Tô me controlando! E vou ainda poder dizer:
Tô me equilibrando!
Voltei!
terça-feira, 19 de abril de 2011
Só fingir que ainda sou jovem, ai vai uns dos mais citados pela Juventude: Caio F. Abreu
Eu entro nesse barco, é só me pedir.
Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou.
Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes.
Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia.
Mas você tem que remar também.
E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir.
Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia.
Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo.
Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir.
Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto.
Eu te ensino a nadar, juro!
Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!
Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena.
Que por você vale a pena.
Que por nós vale a pena.
Remar.Re-amar.
Amar.
Caio F. Abreu
Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou.
Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes.
Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia.
Mas você tem que remar também.
E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir.
Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia.
Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo.
Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir.
Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto.
Eu te ensino a nadar, juro!
Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!
Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena.
Que por você vale a pena.
Que por nós vale a pena.
Remar.Re-amar.
Amar.
Caio F. Abreu
Amar é descobrir...
É olhar o outro lado, o nunca visto, o não investigado.
Amar é exercício de investigação, de constante e atenta observância. Só o observar silencioso da existência nos capacita para uma formulação de palavras... Só pode dizer alguma coisa sobre uma pessoa, aquele que soube demorar, que soube ficar, permanecer, vigiar, descobrir. As palavras reveladoras só nascem depois da observação silenciosa.
Uma mulher não se sente amada no momento em que o homem a proporciona uma noite de amor apenas... Mas sobretudo no momento em que se sentam à mesa de um restaurante, e sem que ela diga nada ele lhe pede o prato favorito. Amar é descobrir os gostos, os sabores particulares, os desejos mais ocultos.
Amar é saber a cor favorita, o número que calça os pés, o que causa medo e o que encoraja.
P.Fábio de Melo.
Hoje fiquei pensando... Meu pai morreu sem que eu soubesse qual era sua cor favorita."
Amar é exercício de investigação, de constante e atenta observância. Só o observar silencioso da existência nos capacita para uma formulação de palavras... Só pode dizer alguma coisa sobre uma pessoa, aquele que soube demorar, que soube ficar, permanecer, vigiar, descobrir. As palavras reveladoras só nascem depois da observação silenciosa.
Uma mulher não se sente amada no momento em que o homem a proporciona uma noite de amor apenas... Mas sobretudo no momento em que se sentam à mesa de um restaurante, e sem que ela diga nada ele lhe pede o prato favorito. Amar é descobrir os gostos, os sabores particulares, os desejos mais ocultos.
Amar é saber a cor favorita, o número que calça os pés, o que causa medo e o que encoraja.
P.Fábio de Melo.
Hoje fiquei pensando... Meu pai morreu sem que eu soubesse qual era sua cor favorita."
domingo, 17 de abril de 2011
Decisão tomada,mesmo atordoada
Tomei uma decisão. Desistir de ser eu.
Se por aqui não houver mais postagens,não estranhem,
é só o fim de alguma coisa que não sei por onde se perdeu.
Estou num cansaço de ser sentimental,
de saber amar,
de querer entregar-se.
Quero um abrigo seguro para superar tudo isso e eu tenho.
Mesmo que minhas metas hoje sejam passado.
Se por aqui não houver mais postagens,não estranhem,
é só o fim de alguma coisa que não sei por onde se perdeu.
Estou num cansaço de ser sentimental,
de saber amar,
de querer entregar-se.
Quero um abrigo seguro para superar tudo isso e eu tenho.
Mesmo que minhas metas hoje sejam passado.
Se é assim...o que me resta é ouvir essa musica e as vzs lembrar de vc
Cair em Si
Djavan
Às vezes parece um tambor,
Mas não é tambor nem nada, é o coração
Que fica entre a paz e o terror
Quando vejo a sua cara
Entre as caras da multidão
Logo fico cansado
Como se tivesse estado a correr
Num segundo já me sinto
Sem uma gota de sangue
Mal consigo respirar, sobreviver
Só Deus sabe o saldo
Creditado ao amor que lhe dou
Se terei sono tranqüilo ou vida sobressaltada
Não sei nada, não sei nada.
Olhar pro sol, vencer o mar,
Admitir, brigar com o par.. Isso é nada!
Não ter você, cair em si,
Morrer de amor não é o fim mas me acaba..
Djavan
Às vezes parece um tambor,
Mas não é tambor nem nada, é o coração
Que fica entre a paz e o terror
Quando vejo a sua cara
Entre as caras da multidão
Logo fico cansado
Como se tivesse estado a correr
Num segundo já me sinto
Sem uma gota de sangue
Mal consigo respirar, sobreviver
Só Deus sabe o saldo
Creditado ao amor que lhe dou
Se terei sono tranqüilo ou vida sobressaltada
Não sei nada, não sei nada.
Olhar pro sol, vencer o mar,
Admitir, brigar com o par.. Isso é nada!
Não ter você, cair em si,
Morrer de amor não é o fim mas me acaba..
sábado, 16 de abril de 2011
Noite a dentro
Às vezes sou tomada por uma serena tranqüilidade que me assusta. Penso que a mente já se acostumou com o silêncio e a imaginação esteja cansada de criar imagens doídas. Ou, talvez, seja só um pouco do amor-próprio, perdido num oi passado, que esteja voltando pelas beiradas. É, talvez.
Coisas vãs
- Os espasmos?
- Devidamente esquartejados.
- As palavras?
- Puro éter, senhor.
- Convulsões impertinentes?
- Sempre implodidas.
- Alguma seqüela?
- Ausência de alma. E vômitos noturnos.
- Não suspender a morfina.
__________________________________________________________________________
Ofendo, pois, tua quimera exaltada com tais alegorias insolentes?
-Posto que sim.
-E isso lhe dói?
-Me dói todo o sangue, dos ossos aos profundos arquétipos da alma.
-E não lhe proporciona sentir-se livre?
-Mas é uma liberdade, por assim dizer, tão insatisfeita...
-O que é a satisfação?
-Ah, é o viver desvinculado, sem quaisquer auto-questões perturbadoras.
-Entendo.
E já não é possível um passo sequer a ser dado por mim.
_____________________________________________________________________
você
sentimentalizou demais
e
colocou poesia demais
onde não deveria
e
não percebeu que esse mundo
é rápido
que nem uma faca
o vento já decepou a luz
a tempestade se afirmou em torno
o seu lugar (mais uma vez)
é a escuridão
________________________________________________________________
- Devidamente esquartejados.
- As palavras?
- Puro éter, senhor.
- Convulsões impertinentes?
- Sempre implodidas.
- Alguma seqüela?
- Ausência de alma. E vômitos noturnos.
- Não suspender a morfina.
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Ofendo, pois, tua quimera exaltada com tais alegorias insolentes?
-Posto que sim.
-E isso lhe dói?
-Me dói todo o sangue, dos ossos aos profundos arquétipos da alma.
-E não lhe proporciona sentir-se livre?
-Mas é uma liberdade, por assim dizer, tão insatisfeita...
-O que é a satisfação?
-Ah, é o viver desvinculado, sem quaisquer auto-questões perturbadoras.
-Entendo.
E já não é possível um passo sequer a ser dado por mim.
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você
sentimentalizou demais
e
colocou poesia demais
onde não deveria
e
não percebeu que esse mundo
é rápido
que nem uma faca
o vento já decepou a luz
a tempestade se afirmou em torno
o seu lugar (mais uma vez)
é a escuridão
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Refexões sobre as palavras
Uma palavra, apenas uma palavra é o suficiente para destruir ou acalmar vidas! Jogada ao vento e sem discernimento, ás vezes calculada e em alguns casos imaculada, mas pejorativa e demasiada, muitas vezes torna a vida uma piada!
Toda vez que soltamos o verbo, acabamos dizendo algo desconecto com o real sentido da situação, a importância de uma palavra carrega um estigma para um todo sempre, desvirtua uma imagem, mas pode também ser a gloria de cáfila e seus seguidores!
Quando protelamos algo há alguém, por mais singelo que naquele momento pareça ser, criamos um conteúdo para que seja verdadeiro e soberano tal comentário, digo isso, porque já fiz e me arrependi amargamente de ser o Forest Gamp da vez, embora o endosso aqui tenha sido não intencional, mas no fundo sei que ainda há amarras e minha consciência não me tranqüiliza disso!
Sei também que não é o fim dos tempos, afinal do que é feito o ser humano, senão de seus erros humanos e passiveis de correção? Mas quando a injustiça é conosco a dor afligi e consome ainda mais, pois não afeta só você, nesse momento você descobre que seus entes mais próximos também se ferem com aquilo e um batalhão de coisas ocorre por causa de uma palavra!
Quando tudo se espalha e não há mais volta o perdão fica com o tempo, mas será mesmo capaz de o tempo perdoar uma injustiça? A palavra que lhe dita e apontada pode mesmo ser apagada?
Sim, certamente é possível, mas veja bem, faça o teste, pegue um travesseiro de penas de ganso, suba em um lugar bem alto e quando estiver ventando abra o travesseiro e espalhe aquelas penas, deixe que o vento leve elas! Depois com muito esforço e paciência recolha todas e devolva ao travesseiro, ou seja, o trabalho é árduo e pode ser que algumas penas nunca sejam encontradas, tudo vai depender de seu esforço para que o que foi dito seja perdoado e esquecido, mas pouco provável que tudo volte a ser como era antes!
Palavras não são apenas palavras, são as definições do que você espera do ser humano! Quando malditas em vez de apenas ditas, provocam estragos estratosféricos, mas quando bem postas enaltecem a alma e criam vínculos com a verdade!
Reflexões de Acauã sobre minha opnião sobre as palavras. Ficou massa! Realmente eu não tinha inspirações para escrever tão perfeitamente sobre o assunto. Obrigada!
Toda vez que soltamos o verbo, acabamos dizendo algo desconecto com o real sentido da situação, a importância de uma palavra carrega um estigma para um todo sempre, desvirtua uma imagem, mas pode também ser a gloria de cáfila e seus seguidores!
Quando protelamos algo há alguém, por mais singelo que naquele momento pareça ser, criamos um conteúdo para que seja verdadeiro e soberano tal comentário, digo isso, porque já fiz e me arrependi amargamente de ser o Forest Gamp da vez, embora o endosso aqui tenha sido não intencional, mas no fundo sei que ainda há amarras e minha consciência não me tranqüiliza disso!
Sei também que não é o fim dos tempos, afinal do que é feito o ser humano, senão de seus erros humanos e passiveis de correção? Mas quando a injustiça é conosco a dor afligi e consome ainda mais, pois não afeta só você, nesse momento você descobre que seus entes mais próximos também se ferem com aquilo e um batalhão de coisas ocorre por causa de uma palavra!
Quando tudo se espalha e não há mais volta o perdão fica com o tempo, mas será mesmo capaz de o tempo perdoar uma injustiça? A palavra que lhe dita e apontada pode mesmo ser apagada?
Sim, certamente é possível, mas veja bem, faça o teste, pegue um travesseiro de penas de ganso, suba em um lugar bem alto e quando estiver ventando abra o travesseiro e espalhe aquelas penas, deixe que o vento leve elas! Depois com muito esforço e paciência recolha todas e devolva ao travesseiro, ou seja, o trabalho é árduo e pode ser que algumas penas nunca sejam encontradas, tudo vai depender de seu esforço para que o que foi dito seja perdoado e esquecido, mas pouco provável que tudo volte a ser como era antes!
Palavras não são apenas palavras, são as definições do que você espera do ser humano! Quando malditas em vez de apenas ditas, provocam estragos estratosféricos, mas quando bem postas enaltecem a alma e criam vínculos com a verdade!
Reflexões de Acauã sobre minha opnião sobre as palavras. Ficou massa! Realmente eu não tinha inspirações para escrever tão perfeitamente sobre o assunto. Obrigada!
Estranho!!!
O amor nos causa estranheza, assim como brota no singelo e doce olhar, se desfaz ao primeiro abrir dos olhos no amanhecer, com a mesma melodia que começou e é justamente aquela que esta fadada a terminar, os mesmos lábios que desejastes, agora tem o gosto azedo e frio.
O mesmo toque tímido e enlouquecido do primeiro contato, agora é a relutância e mal afago de um mundo onírico e distante, os calafrios não são de desejo, mas sim de ódio ou tortura.
A mesma mão macia e suave que por diversas vezes lhe permeavam a mente com sua textura única, só serve para lhe apontar o dedo e cobrar o que não existe mais.
E as palavras? Doces e de veneração, dão lugar a discrepante e fugaz forma agressiva sobre incômodos e coisas passadas, ou inexistentes.
O aconchego dos braços e abraços colocam dois mudos em uma mesma sala, sem troca de olhares, divididos sobre o fantasma do que eram, com o que são agora e ainda incertezas e medos sobre o que vão ser no futuro.
As gargalhadas de momentos simples e únicos, agora são de deboche cruzado! As circunstâncias não são as mesmas, suas reações também não, a indiferença toma conta e a rotina sempre vai ser a maior vilã, como se fosse a única culpada, a amante do fracasso!
As besteirinhas engraçadas do começo, agora insuportáveis e determinantes, para alguns é só esperar o fatídico dia do julgamento final, para livrar-se ou melhor se sentir livre de obrigações inexistentes.
O amor acaba assim como a vida, e assim como ela, ele renova-se, seja em uma amizade, em um filho ou filha, seja com seus netos ou com novo amor! Pode acreditar que assim como ele morreu, um dia vai nascer e tudo começa outra vez!
O mesmo toque tímido e enlouquecido do primeiro contato, agora é a relutância e mal afago de um mundo onírico e distante, os calafrios não são de desejo, mas sim de ódio ou tortura.
A mesma mão macia e suave que por diversas vezes lhe permeavam a mente com sua textura única, só serve para lhe apontar o dedo e cobrar o que não existe mais.
E as palavras? Doces e de veneração, dão lugar a discrepante e fugaz forma agressiva sobre incômodos e coisas passadas, ou inexistentes.
O aconchego dos braços e abraços colocam dois mudos em uma mesma sala, sem troca de olhares, divididos sobre o fantasma do que eram, com o que são agora e ainda incertezas e medos sobre o que vão ser no futuro.
As gargalhadas de momentos simples e únicos, agora são de deboche cruzado! As circunstâncias não são as mesmas, suas reações também não, a indiferença toma conta e a rotina sempre vai ser a maior vilã, como se fosse a única culpada, a amante do fracasso!
As besteirinhas engraçadas do começo, agora insuportáveis e determinantes, para alguns é só esperar o fatídico dia do julgamento final, para livrar-se ou melhor se sentir livre de obrigações inexistentes.
O amor acaba assim como a vida, e assim como ela, ele renova-se, seja em uma amizade, em um filho ou filha, seja com seus netos ou com novo amor! Pode acreditar que assim como ele morreu, um dia vai nascer e tudo começa outra vez!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Um pouco de Nietzsche
"Por que é tão duro?_Perguntou um dia o carvão ao diamante-Não somos parentes chegados?
Por que são tão moles?ò meus irmãos, eis a pergunta que faço á vocês. Pois não são meus irmãos?
Por que são tão moles, tão brandos, tão indolentes ? Por que existe tanta negação, tanta renúncia nos seus corações? Tão pouca fatalidade nos seus olhares?
E se não querem ser fatalidade e o destino inexorável, como podem ser um dia vencedores como eu?
E se a sua dureza recusa a cintilar, a cortar, a talhar, como podem ser um dia criadores como eu?
Porque os criadores são duros, e é preciso que sintam a felicidade de imprimir a sua mão sobre os milênios como sobre cera- a felicidade de gravar a sua marca no querer dos milênios como num metal semelhante ao bronze- mais duro que o bronze, mais nobre que o bronze. O metal nobre é também o mais duro.
Eis nova tábua que ponho agora por cima de sua cabeça, ó, meus irmãos, tornem-se duros!!!
Assim falava Zarastrura- Das antigas e das novas tábuas.
----------------------------------------------------------------------
316-Saber surpreender-se ( O viajante e sua sombra )- Nietzsche
Quem quer ver a sí próprio tal como é deve saber surpreender com tochas nas mãos. De fato, ocorre com coisas espiturais o mesmo que acontece
com coisas corporais: quem está habituado a se ver no gelo eaquece sempre sua feiúra, somente por meio do pintor é que recupera essa impressão.
Mas se ele se habitua também á pintura e esquece a feiúra pela segunda vez-
e isso , em conformidade com a lei geral que faz com que o homem não suporte o que imutavelmente feio, a não ser por um momento- ele esquece o fato e nega em qualquer caso- Os moralistas necessitam contar com esse " momento" para estabelecer suas verdades.
------------------------------------------------------------------------
3349- O erro indicado de maneira desagradável( O viajante e sua sombra )- Nietzsche
Não é de gosto de todos, ouvir a verdade dita de maneira agradável. Mas ninguém deve imaginar que o erro se torna verdade quando é indicado de maneira desagradável.
_____________________________________________________________________
______________________________________________________________
________________________________________________________________
Sobre as sentenças_ Adriene C. Moraes
Dizer saber da verdade absoluta é para certas naturezas, uma exigência de limpeza.
O que há de mais deplorável e não saber olhar para dentro de si, perceber
erros que se tornam verdades na boca alheia.
E Verdades absolutas sobre alguém não existe a não ser descrita por ele mesmo.
A maior dificuldade do ser humano é em descrever a si próprio, pior ainda mostrar a si, arriscar seus escudos, dando-lhes armas suficente para o fim de uma guerra derrotada.
Qualquer que seja o prazer que sentimos em habitar num pequeno ser,
não os dá o poder de descrever o outro com tanta vemência e obscuridade.
Minha vida não possui escudos, por isso é mais fácil fincar a alma com um espinho de flor...
mas não há vergonha nisso, ou demonstração de fraqueza,
eis aqui minha opnião....
A brutalidade do animal selvagem e o excesso de delicadeza e de refinamento são próprios da alma,não se pode limitar pensamento e expressão ao mesmo nível.
Nem ocultar em cabeças pensamentos desagradáveis a cerca de alguém por muito tempo,
Se passares 3 minutos guardando que me achas louca, nem as mais doces amoras consumidas neste tempo suportarão a cinza que se viveu neste momento. Porque pra mim, nem a cor, nem os gostos, nem os sabores terão sido válidos, portanto o momento não existiu.
Por que são tão moles?ò meus irmãos, eis a pergunta que faço á vocês. Pois não são meus irmãos?
Por que são tão moles, tão brandos, tão indolentes ? Por que existe tanta negação, tanta renúncia nos seus corações? Tão pouca fatalidade nos seus olhares?
E se não querem ser fatalidade e o destino inexorável, como podem ser um dia vencedores como eu?
E se a sua dureza recusa a cintilar, a cortar, a talhar, como podem ser um dia criadores como eu?
Porque os criadores são duros, e é preciso que sintam a felicidade de imprimir a sua mão sobre os milênios como sobre cera- a felicidade de gravar a sua marca no querer dos milênios como num metal semelhante ao bronze- mais duro que o bronze, mais nobre que o bronze. O metal nobre é também o mais duro.
Eis nova tábua que ponho agora por cima de sua cabeça, ó, meus irmãos, tornem-se duros!!!
Assim falava Zarastrura- Das antigas e das novas tábuas.
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316-Saber surpreender-se ( O viajante e sua sombra )- Nietzsche
Quem quer ver a sí próprio tal como é deve saber surpreender com tochas nas mãos. De fato, ocorre com coisas espiturais o mesmo que acontece
com coisas corporais: quem está habituado a se ver no gelo eaquece sempre sua feiúra, somente por meio do pintor é que recupera essa impressão.
Mas se ele se habitua também á pintura e esquece a feiúra pela segunda vez-
e isso , em conformidade com a lei geral que faz com que o homem não suporte o que imutavelmente feio, a não ser por um momento- ele esquece o fato e nega em qualquer caso- Os moralistas necessitam contar com esse " momento" para estabelecer suas verdades.
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3349- O erro indicado de maneira desagradável( O viajante e sua sombra )- Nietzsche
Não é de gosto de todos, ouvir a verdade dita de maneira agradável. Mas ninguém deve imaginar que o erro se torna verdade quando é indicado de maneira desagradável.
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Sobre as sentenças_ Adriene C. Moraes
Dizer saber da verdade absoluta é para certas naturezas, uma exigência de limpeza.
O que há de mais deplorável e não saber olhar para dentro de si, perceber
erros que se tornam verdades na boca alheia.
E Verdades absolutas sobre alguém não existe a não ser descrita por ele mesmo.
A maior dificuldade do ser humano é em descrever a si próprio, pior ainda mostrar a si, arriscar seus escudos, dando-lhes armas suficente para o fim de uma guerra derrotada.
Qualquer que seja o prazer que sentimos em habitar num pequeno ser,
não os dá o poder de descrever o outro com tanta vemência e obscuridade.
Minha vida não possui escudos, por isso é mais fácil fincar a alma com um espinho de flor...
mas não há vergonha nisso, ou demonstração de fraqueza,
eis aqui minha opnião....
A brutalidade do animal selvagem e o excesso de delicadeza e de refinamento são próprios da alma,não se pode limitar pensamento e expressão ao mesmo nível.
Nem ocultar em cabeças pensamentos desagradáveis a cerca de alguém por muito tempo,
Se passares 3 minutos guardando que me achas louca, nem as mais doces amoras consumidas neste tempo suportarão a cinza que se viveu neste momento. Porque pra mim, nem a cor, nem os gostos, nem os sabores terão sido válidos, portanto o momento não existiu.
Para alguém copiar e mandar para quem se ama no dia de aniversário de namoro....
O que sinto por ti é apenas silencios e intenso, guardo muito por não saber o quanto o enganaram por falta de sensatez. Ele não é menor em extensão.
É mais definido colorido e poetizado.
Não carece de demonstrações públicas de que ele existe.
Presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas, este sentimento tem problemas, sim, como tudo.
Mas vive dos problemas da felicidade.
Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem, o
prazer.
Problemas da infelicidade não interessam ao sentimento maduro.
Na felicidade está o encontro de peles,
o ficar com o gosto da boca e do cheiro do outro, e o que construimos ao longo do tempo -
está a compreensão antecipada,
a adivinhação, o presente de valor interior,
a emoção vivida em conjunto,
os discursos silenciosos da percepção,
o prazer de conviver, o equilíbrio entre carne e espírito, o equilibrio de si, que não se destrói pela frequência de presença, pela ausência da saudade. È a valorização do melhor do outro e
a relação com a parte salva de cada pessoa.
Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois,
vive do que jamais fermentou,
criando dimensões novas para sentimentos antigos,não deixando que eles cheguem junto de nós,
jardins abandonados, cheios de sementes mortas que contaminam toda uma plantação, ao contrário disseminando um brotamento de novos conceitos sobre os sentimentos...tenho medo do que tu guardas, mas anceio de mostrar o quanto pode ser diferente, só precisas confiar. O que tens de mim,
não pede, tem!
Não reivindica, consegue!
Não percebe, recebe!
Não exige, oferece! Não pergunta, adivinha! Naturalmente, este modo de agir alongaria distâncias entre nós, mas espero que tenhas a percepção que ele existe de fato, para um outro ângulo de visão.....
Existe, para fazer feliz..
É mais definido colorido e poetizado.
Não carece de demonstrações públicas de que ele existe.
Presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas, este sentimento tem problemas, sim, como tudo.
Mas vive dos problemas da felicidade.
Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem, o
prazer.
Problemas da infelicidade não interessam ao sentimento maduro.
Na felicidade está o encontro de peles,
o ficar com o gosto da boca e do cheiro do outro, e o que construimos ao longo do tempo -
está a compreensão antecipada,
a adivinhação, o presente de valor interior,
a emoção vivida em conjunto,
os discursos silenciosos da percepção,
o prazer de conviver, o equilíbrio entre carne e espírito, o equilibrio de si, que não se destrói pela frequência de presença, pela ausência da saudade. È a valorização do melhor do outro e
a relação com a parte salva de cada pessoa.
Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois,
vive do que jamais fermentou,
criando dimensões novas para sentimentos antigos,não deixando que eles cheguem junto de nós,
jardins abandonados, cheios de sementes mortas que contaminam toda uma plantação, ao contrário disseminando um brotamento de novos conceitos sobre os sentimentos...tenho medo do que tu guardas, mas anceio de mostrar o quanto pode ser diferente, só precisas confiar. O que tens de mim,
não pede, tem!
Não reivindica, consegue!
Não percebe, recebe!
Não exige, oferece! Não pergunta, adivinha! Naturalmente, este modo de agir alongaria distâncias entre nós, mas espero que tenhas a percepção que ele existe de fato, para um outro ângulo de visão.....
Existe, para fazer feliz..
Todos os Caminhos Lenine Composição : Lenine/Dudu Falcão
Eu já me perguntei se o tempo poderá realizar meus sonhos e desejos, será que eu já não sei por onde procurar ou todos os caminhos dão no mesmo e o certo é que eu não sei o que virá só posso te pedir que nunca se leve tão a sério nunca se deixe levar, que a vida é parte do mistério, é tanta coisa pra se desvendar
Por tudo que eu andei e o tanto que faltar, não dá pra se prever nem o futuro, o escuro que se vê quem sabe pode iluminar os corações perdidos sobre o muro e o certo que eu não sei o que virá, só posso te pedir que nunca se leve tão a serio, nunca se deixe levar que a vida, a nossa vida passa e não há tempo pra desperdiçar.
Por tudo que eu andei e o tanto que faltar, não dá pra se prever nem o futuro, o escuro que se vê quem sabe pode iluminar os corações perdidos sobre o muro e o certo que eu não sei o que virá, só posso te pedir que nunca se leve tão a serio, nunca se deixe levar que a vida, a nossa vida passa e não há tempo pra desperdiçar.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
E o que é isso de verdade?
.
Por vezes, julgo ter uma ideia demasiado definida sobre este assunto. No meu entender, é das coisas mais trabalhosas que temos na vida mas das mais valorativas que algum dia viveremos. É algo que exige uma dedicação constante mas que nos retribui esplendorosamente
Muitas vezes, não é fácil passar da ideologia de uma relacionamento correto para a prática de situações e vivências. No entanto, todos os dias aprendo, um ensinamento essencial à compreensão das melhores coisas da vida.
Para mim, viver algo assim é aprender a dar e a receber, dedicando-me a 100%, mas não se limitando e nem fazendo isso com o outro. Sou assim. Dou tudo o plausível, mesmo correndo o risco de me magoar. Não importa. Saboreio preciosamente o processo de observar e reger-me por aquilo em que acredito...viver no entendimento de pensar num nós e não no eu. A essencialidade de ouvir e permanecer ao lado, mesmo que não concorde, o sentir que temos alguém que estará ali, nem que seja apoiando silenciosamente. O sentimento de haver sempre tempo para a outra pessoa. O relembrar, sempre, os primeiros momentos passados com essa pessoa...o cheiro...o local...o toque...a situação...tudo é importante. Seria capaz de enumerar cada pedaço do caminho que construo dias após dia.
Talvez por tudo isto, o que dou hoje tem exatamente a mesma intensidade do que dei no começo de tudo e será igualmente idêntico ao que darei, pois tudo muda mas quando o sentimento permanece não há razão para perder as pequenas coisas que fazem toda a diferença.
Tenho estado apática. Assisto a tudo intacta. Penso. Deixo-me estar recolhida nos meus pensamentos. Analiso. Assim permaneço.
Por vezes, irrita-me ser assim. Quero tanto conseguir fazer tudo e ser capaz de tudo que quando entendo que não se consegue obter tudo, desmorono. Caio numa análise profunda do que me incomoda.
No fundo, tudo se resume a me mostrar indestrutível, enquanto que na verdade vivo numa vulnerabilidade que me paralisa em certos momentos.
Gostava de acordar um dia e tê-lo só para mim. Apreciar cada passo que desse nesse dia. Desde o acordar com um sol deslumbrante a aproveitar cada segundo. Gostava de pegar num livro e absorver cada palavra como se fosse parte constituinte de cada capítulo. Pegar nas pessoas mais importantes e partir por esse mundo fora (nem que por um dia). Almoçar em qualquer parte do mundo e deter aquele sentimento de que o futuro será maravilhoso.
É complicado. A vida não é um mar de rosas. Tenho a idade ideal para aproveitá-la mas outros feitos importantes de responsabilidade se sobrepõem e tenho de deixar de parte esta veia sonhadora e ideológica e limitar-me a aproveitar a minha vida de uma forma adulta...
Por vezes, julgo ter uma ideia demasiado definida sobre este assunto. No meu entender, é das coisas mais trabalhosas que temos na vida mas das mais valorativas que algum dia viveremos. É algo que exige uma dedicação constante mas que nos retribui esplendorosamente
Muitas vezes, não é fácil passar da ideologia de uma relacionamento correto para a prática de situações e vivências. No entanto, todos os dias aprendo, um ensinamento essencial à compreensão das melhores coisas da vida.
Para mim, viver algo assim é aprender a dar e a receber, dedicando-me a 100%, mas não se limitando e nem fazendo isso com o outro. Sou assim. Dou tudo o plausível, mesmo correndo o risco de me magoar. Não importa. Saboreio preciosamente o processo de observar e reger-me por aquilo em que acredito...viver no entendimento de pensar num nós e não no eu. A essencialidade de ouvir e permanecer ao lado, mesmo que não concorde, o sentir que temos alguém que estará ali, nem que seja apoiando silenciosamente. O sentimento de haver sempre tempo para a outra pessoa. O relembrar, sempre, os primeiros momentos passados com essa pessoa...o cheiro...o local...o toque...a situação...tudo é importante. Seria capaz de enumerar cada pedaço do caminho que construo dias após dia.
Talvez por tudo isto, o que dou hoje tem exatamente a mesma intensidade do que dei no começo de tudo e será igualmente idêntico ao que darei, pois tudo muda mas quando o sentimento permanece não há razão para perder as pequenas coisas que fazem toda a diferença.
Tenho estado apática. Assisto a tudo intacta. Penso. Deixo-me estar recolhida nos meus pensamentos. Analiso. Assim permaneço.
Por vezes, irrita-me ser assim. Quero tanto conseguir fazer tudo e ser capaz de tudo que quando entendo que não se consegue obter tudo, desmorono. Caio numa análise profunda do que me incomoda.
No fundo, tudo se resume a me mostrar indestrutível, enquanto que na verdade vivo numa vulnerabilidade que me paralisa em certos momentos.
Gostava de acordar um dia e tê-lo só para mim. Apreciar cada passo que desse nesse dia. Desde o acordar com um sol deslumbrante a aproveitar cada segundo. Gostava de pegar num livro e absorver cada palavra como se fosse parte constituinte de cada capítulo. Pegar nas pessoas mais importantes e partir por esse mundo fora (nem que por um dia). Almoçar em qualquer parte do mundo e deter aquele sentimento de que o futuro será maravilhoso.
É complicado. A vida não é um mar de rosas. Tenho a idade ideal para aproveitá-la mas outros feitos importantes de responsabilidade se sobrepõem e tenho de deixar de parte esta veia sonhadora e ideológica e limitar-me a aproveitar a minha vida de uma forma adulta...
Saudades se vai...
E assim o amor se esvaiu
e de palavras não ditas,
Eis o corpo lamentado pela falta de toque cheio de sensibilidade,
Rever um copo vazio, tão cheio de vinho.
Momentos perdidos, não bem vividos,
auto-contole de piedade,
e medo.
Temores passados interrompendo o presente tão marcante,
quem dera eu dominasse tua alma,
e pudesse te dar a coragem que me falta para o resto.
Idéias de fazer sentir, e mesmos com todos os sentidos,
Ambos perdidos,
pela decepção de não demonstrar,
da sua parte carinho,
da minha parte,distância.
E o que mais maltrata,
e a perda da esperança.
e o fechar dos vidros para a luz,
para o que se quer viver,
a cerca da noite,
dos dias,
das cores,
das flores,
de tudo o que quero dizer,
que tu não te permites ouvir,
e assim me cala,
fazendo com que eu diga para o nada,
aquilo que podias estar,
a sentir com vemência.
e de palavras não ditas,
Eis o corpo lamentado pela falta de toque cheio de sensibilidade,
Rever um copo vazio, tão cheio de vinho.
Momentos perdidos, não bem vividos,
auto-contole de piedade,
e medo.
Temores passados interrompendo o presente tão marcante,
quem dera eu dominasse tua alma,
e pudesse te dar a coragem que me falta para o resto.
Idéias de fazer sentir, e mesmos com todos os sentidos,
Ambos perdidos,
pela decepção de não demonstrar,
da sua parte carinho,
da minha parte,distância.
E o que mais maltrata,
e a perda da esperança.
e o fechar dos vidros para a luz,
para o que se quer viver,
a cerca da noite,
dos dias,
das cores,
das flores,
de tudo o que quero dizer,
que tu não te permites ouvir,
e assim me cala,
fazendo com que eu diga para o nada,
aquilo que podias estar,
a sentir com vemência.
Reflexão a cerca de um pé na bunda
.
Assim, o medo me distrai
Deste imediato desconcerto
De te idealizar a todo momento
Quando é corrompido
Qualquer gesto de lucidez
Neste ensaio de improvisos
De atos enlouquecidos
Sinto que minha alma
E meu corpo
Já estão rendidos
Aos teus encantos
E a minha insensatez.
Que temor eu sinto,
Que penumbra .
Que amor?
Que dúvida de ti, sou agora
Assim, o medo me distrai
Deste imediato desconcerto
De te idealizar a todo momento
Quando é corrompido
Qualquer gesto de lucidez
Neste ensaio de improvisos
De atos enlouquecidos
Sinto que minha alma
E meu corpo
Já estão rendidos
Aos teus encantos
E a minha insensatez.
Que temor eu sinto,
Que penumbra .
Que amor?
Que dúvida de ti, sou agora
Aquele ser
Faço amor com as estrelas
Atingindo o céu
Num arco-íris orgástico
Nosso secreto infinito
A aurora cobre os corpos itinerantes
Envolvendo almas impassíveis
Dissolvendo seu doce orvalho redentor
Por entre nuvens e mãos que se acariciam
O amor, essa sublime entrega celestial
Se faz completa junto aos astros,
As divindades.
.......... aos anjos
Atingindo o céu
Num arco-íris orgástico
Nosso secreto infinito
A aurora cobre os corpos itinerantes
Envolvendo almas impassíveis
Dissolvendo seu doce orvalho redentor
Por entre nuvens e mãos que se acariciam
O amor, essa sublime entrega celestial
Se faz completa junto aos astros,
As divindades.
.......... aos anjos
Se..
è que o tempo disseminou almas no caminho. E o vento fez seu papel. A luz apagou o cenário tão radiante e ficou as claras as cenas nuas, onde só aparecem os nós dos corpos.
Dia a cada dia, as palavras sumiam e só espressavam algo sem emoção.
O envolvimento carnal intensificava como se fosse insana a vontade de ficar,
mas os seios de ternura já estavam secos dos filhos já amamentados outroras partidos.
Desvaneios, receios, dúvidas que a cerca,
loucuras a parte.
Partes sobre partes, vazio sob o profundo , a cheia de nada.
O cúmulo dos braços e das roupas mal estidas.
O nú de cada um com cada qual, partes de partes, de coisas,
de enlaces passados, hoje tão desfeitos.
A sustância dos efeitos no presente,
que os tornam cada mais ausentes de si e do outro.
Dia a cada dia, as palavras sumiam e só espressavam algo sem emoção.
O envolvimento carnal intensificava como se fosse insana a vontade de ficar,
mas os seios de ternura já estavam secos dos filhos já amamentados outroras partidos.
Desvaneios, receios, dúvidas que a cerca,
loucuras a parte.
Partes sobre partes, vazio sob o profundo , a cheia de nada.
O cúmulo dos braços e das roupas mal estidas.
O nú de cada um com cada qual, partes de partes, de coisas,
de enlaces passados, hoje tão desfeitos.
A sustância dos efeitos no presente,
que os tornam cada mais ausentes de si e do outro.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Entre conselhos clichês, frases repetitivas e pensamentos utópicos. Ela se via ali, caminhando a esmo numa vida que ela não sabia nem de quem era, mas não era a sua. Eram escolhas sem motivo mas às vezes situações que a faziam rir e querer mais. Ao querer mais, nota-se o prazer. A busca do prazer contínuo, a negação dos dias iguais e a luta pela liberdade de escolha e pelo sorriso. Sorriu. Sorriu sem nem sabe de que, afinal apesar de fugir constantemente da rotina costumava sentir as grades invisíveis a prenderem ainda. Mas sentiu a liberdade relativa, do mundo paralelo onde da pra se viver. Num suspiro de consciência, ao andar por aquelas ruas repletas de vidas e sentenças, ela descobriu que se pode burlar a lei. Não há lei definitiva na vida, alem da morte. E se a morte vem, a vida tem que vir tanto mais, tanto melhor. Eis então sua lógica. Reverter a sentença, transcender a realidade. Talvez ela vença, quem sabe. Afinal as respostas também não existem. Dentre tanta relatividade, subjetividade e parágrafos intermináveis, ela resolveu simplesmente abrir os braços. Naquele sopro da brisa ela iria viver. Sensação do pulo, do se lançar ao desconhecido. Até quando? Ela se perguntou. Obviamente ninguém responderia, nem o mundo em seu girar silencioso e cheio de lições obscuras, muito menos ela, em sua inconstância serena e suas verdades que mudavam a cada momento. Então se calou. A verdade é que não havia necessidade de tempo e conclusões.
Por hora era serena, era brisa, era o salto. Por hora era imensidão. Onde não guardava as ofensas passageiras, o dia amanhece e elas passam!
Já se foi tudo que veio, e quando se atinge a esse nível, dá uma sensação de frio,
de um coração tão quente emitir frio....
Já pode não ser eu, algo mudou,
tenho apenas medo desse algo ter sido reflexos seus
Minhas opressões me deixam secar tanto as frases tão sãs que tenho pra ti.
Razões de opressões,
Negar-se , guardar, fechar,
isso incomoda,
desculpa!
Eu tenho uma bomba em mim, com contagem regressiva de alguns segundos, escolha:
fio vermelho ou verde
Eu prefiro a intensidade!
Por hora era serena, era brisa, era o salto. Por hora era imensidão. Onde não guardava as ofensas passageiras, o dia amanhece e elas passam!
Já se foi tudo que veio, e quando se atinge a esse nível, dá uma sensação de frio,
de um coração tão quente emitir frio....
Já pode não ser eu, algo mudou,
tenho apenas medo desse algo ter sido reflexos seus
Minhas opressões me deixam secar tanto as frases tão sãs que tenho pra ti.
Razões de opressões,
Negar-se , guardar, fechar,
isso incomoda,
desculpa!
Eu tenho uma bomba em mim, com contagem regressiva de alguns segundos, escolha:
fio vermelho ou verde
Eu prefiro a intensidade!
Um trago
Faz-me companhia essa taça
Aquele trago me falou que estou bem
Cansei de escutar poetas mortos
Não tento poetizar o que sinto também
Escrevo palavras ao relento
Sinto fome, sinto frio mas vou alem
Como o que me mantém viva
E fumo pra cultivar o quem me convém
Ouço o som do silencio agora
Às vezes me ensurdece esse vai e vem
Ele me pede mais palavras
Mas não conheço a falta que tens,
te digo tudo, te sinto tudo,
que entrega te faz bem
Aquele trago me falou que estou bem
Cansei de escutar poetas mortos
Não tento poetizar o que sinto também
Escrevo palavras ao relento
Sinto fome, sinto frio mas vou alem
Como o que me mantém viva
E fumo pra cultivar o quem me convém
Ouço o som do silencio agora
Às vezes me ensurdece esse vai e vem
Ele me pede mais palavras
Mas não conheço a falta que tens,
te digo tudo, te sinto tudo,
que entrega te faz bem
Solitária, mas liberta do medo
Sublime da forma que achar melhor
Mas saia, saia de mim
Exploda de alguma forma
Exale o odor da perda, do desespero
Feda, transborde esse terror
Esse temor, esse calor
Calor vermelho, vermelho calor,
Calor, calor...
Ora repetição, saia daqui
Pare de repetir
Inove, venha azul
Sinta, sinta o sublime prazer dessa dança
Consegue sentir?
È uma dança leve que junta dois e resta um,
aquele que ainda tem coragem de sentir,
de entregar-se
de dizer que ama.
Vem com as ondas, balança, tintilinta no ar
Leveza que me leve,
Ar que suba como bolhas de sabão
Flutue, evapore, suba, suba no ar
Exale novamente, já não está vermelho.
Não está.
Feche os olhos, consegue sentir?
A solidão de quem te acompanha, a frieza de quem tu amas só.
Tintilinda, ó som do silencio
Silencio que emudece a fala
Não quero ouvir nenhum movimento agora
Bata, bata o som da melodia que reconforta
Violão, tamborim e sonoridades desconhecidas
Desconhece-me, desafio-te, saia!
Já que quase não te sinto.
Desprendo-me de ti,
Quantos tempos verbais
Frases desconexas, rimas ao chão, feche os olhos
Consegue sentir?
Ainda expressa em mim a esperança,
antes de meu desapego.
Tento-me ir, solto dessas mãos
Sinto o vento bater mais forte
Estar sozinha é sentir mais frio
Mas o cobertor é meu, só meu
Adormeço sozinha, no reconforto de mim mesma
Sinto a companhia de estar só
Reconforta-me
Realmente estou azul agora,
azul claro cor do céu, sozinho, estável
sinto as nuvens passarem
são leves, passam, voam
cada um voa para o seu lugar
consegue sentir?
Fui por mim, senti que te amava sozinha,
Te guardo na esperança de um dia sentir.
Mas saia, saia de mim
Exploda de alguma forma
Exale o odor da perda, do desespero
Feda, transborde esse terror
Esse temor, esse calor
Calor vermelho, vermelho calor,
Calor, calor...
Ora repetição, saia daqui
Pare de repetir
Inove, venha azul
Sinta, sinta o sublime prazer dessa dança
Consegue sentir?
È uma dança leve que junta dois e resta um,
aquele que ainda tem coragem de sentir,
de entregar-se
de dizer que ama.
Vem com as ondas, balança, tintilinta no ar
Leveza que me leve,
Ar que suba como bolhas de sabão
Flutue, evapore, suba, suba no ar
Exale novamente, já não está vermelho.
Não está.
Feche os olhos, consegue sentir?
A solidão de quem te acompanha, a frieza de quem tu amas só.
Tintilinda, ó som do silencio
Silencio que emudece a fala
Não quero ouvir nenhum movimento agora
Bata, bata o som da melodia que reconforta
Violão, tamborim e sonoridades desconhecidas
Desconhece-me, desafio-te, saia!
Já que quase não te sinto.
Desprendo-me de ti,
Quantos tempos verbais
Frases desconexas, rimas ao chão, feche os olhos
Consegue sentir?
Ainda expressa em mim a esperança,
antes de meu desapego.
Tento-me ir, solto dessas mãos
Sinto o vento bater mais forte
Estar sozinha é sentir mais frio
Mas o cobertor é meu, só meu
Adormeço sozinha, no reconforto de mim mesma
Sinto a companhia de estar só
Reconforta-me
Realmente estou azul agora,
azul claro cor do céu, sozinho, estável
sinto as nuvens passarem
são leves, passam, voam
cada um voa para o seu lugar
consegue sentir?
Fui por mim, senti que te amava sozinha,
Te guardo na esperança de um dia sentir.
pensando no meu girassol
A sua verdade tinha caído, mais uma desilusão, mais uma tristeza lhe acorrentava os pés e a prendia naquele quarto escuro. Nada lhe fazia sentido alem de redigir palavras tristes e dar finais melancólicos aos seus personagens imaginários. Pintava com cores escuras, traços retos, contidos, formas puras e simples. Explodia toda sua raiva da vida em arte. Era belo, claro, era primoroso. Mas era triste, era nítida sua decepção com o mundo. Sentia como se mais uma vez tivesse perdido o foco, não sabia mais que estrada pegar, pra onde seguir, sem rumo, sem direção. Estava ali, estagnada naquele momento, estagnada naquele sentido, numa poça negra de melancolia. Sabia que não havia o que fazer alem de se resguardar, se interiorizar e rever suas verdades. Não queria amigos nem palavras doces, tudo aquilo parecia hipocrisia demais em sua vida, conselhos banais não adiantariam, palavras de conforto lhe trariam mais raiva e dor, então se calou. Fechou-se em seu casulo, em seu submundo, com seus pensamentos e suas idéias. Fez uma revisão completa, chorou por dias, muitos dias. Sentia uma dor profunda, às vezes não há nada mais ensurdecedor que o som do silencio, revirava-se em sua cama, era como se a torturassem de longe, a massacrassem telepaticamente.
No entanto ela sabia que uma hora isso tinha que parar e era exatamente por isso que ela estava ali, naquele isolamento profundo, praticamente se auto-torturando. Estava tentando ser terapeuta de si mesma, analisando suas próprias mazelas, tentando entender a causa de cada ferimento que ali havia, o porquê de tanto sangue derramado. E o mais engraçado, é que a vida é tão obvia que nesse momento não teria como não ser, poderia ser dramática a resolução mas foi como se ela piscasse os olhos e então entendesse tudo, de uma só vez. Bastou simplesmente ela dar um passo pro lado, olhar a sua verdade de longe e ver que ela não fazia o menor sentido, não mais. Nesse momento ela suspirou, suspirou profundamente, era como se as amarras tivessem afrouxado, como se tudo aquilo que lhe deixava com cores frias tivesse sido lavado, como se em um só segundo tivessem lhe pintado novamente de branco permitindo que ali outras cores lhe tomassem. Ela olhou pros lados, conseguiu olhar realmente, viu tantas outras verdades, verdades momentâneas, verdades que irão lhe convencer por algum tempo. E então chorou, lagrimas por ninguém, lagrimas por ela mesma. Poderia ter gritado, poderia ter reagido de qualquer forma, mas ela chorou, e há quem diga que foi de pura alegria.
No entanto ela sabia que uma hora isso tinha que parar e era exatamente por isso que ela estava ali, naquele isolamento profundo, praticamente se auto-torturando. Estava tentando ser terapeuta de si mesma, analisando suas próprias mazelas, tentando entender a causa de cada ferimento que ali havia, o porquê de tanto sangue derramado. E o mais engraçado, é que a vida é tão obvia que nesse momento não teria como não ser, poderia ser dramática a resolução mas foi como se ela piscasse os olhos e então entendesse tudo, de uma só vez. Bastou simplesmente ela dar um passo pro lado, olhar a sua verdade de longe e ver que ela não fazia o menor sentido, não mais. Nesse momento ela suspirou, suspirou profundamente, era como se as amarras tivessem afrouxado, como se tudo aquilo que lhe deixava com cores frias tivesse sido lavado, como se em um só segundo tivessem lhe pintado novamente de branco permitindo que ali outras cores lhe tomassem. Ela olhou pros lados, conseguiu olhar realmente, viu tantas outras verdades, verdades momentâneas, verdades que irão lhe convencer por algum tempo. E então chorou, lagrimas por ninguém, lagrimas por ela mesma. Poderia ter gritado, poderia ter reagido de qualquer forma, mas ela chorou, e há quem diga que foi de pura alegria.
Danem-se !
Num ato de loucura ela pulou, se jogou de olhos fechados, um risco nada calculado, um momento insano, fora de consciência, um ato desenfreado de busca de adrenalina. No momento lhe parecia plausível, não que tivesse calculado os riscos, mas achou que conseguiria firmar os pés no chão após a queda. E então tirou os sapatos, não era a primeira vez que fazia isso, já sabia das possíveis perdas, dos possíveis cortes e dores, mas sentiu um impulso incontrolável, como se dessa vez nada fosse lhe machucar, como se dessa vez seus pés fossem procurar o lugar certo de pisar e não haveria cortes, dores, sangramentos desnecessários. Fechou os olhos e se jogou. Sentiu toda brisa lhe acariciar, foi em queda livre de mão dada com a liberdade, numa sensação única de autoconfiança e bem estar. Percebeu que as conseqüências ali pouco importavam, o vento que levava seu corpo era muito mais grandioso agora, se houvessem cortes um dia cicatrizariam e por hora lhe bastava seu sorriso, ela ria compulsivamente, seu estomago revirava e ela abriu os braços. Possivelmente poderia cair, mas por hora estava a voar.
São portas que se abrem em momentos inconstantes, são vidas que lhe atraem e saltam sobre ela, são cores reluzentes que ofuscam os seus olhos, são melodias intensas que a fazem chorar. Não há rotina em sua rotina, ela enxerga sempre mais e cada dia é diferente. É a bela instabilidade que lhe comanda, é o querer de hoje e o adeus de amanhã. Fecha os olhos e dança, tem ritmo mesmo sem ter, gosta de andar na chuva e de olhar dentro dos olhos de quem a vê. É intensa em todos os detalhes, sofre por amor, o transforma em versos e adormece feliz. Poetiza a vida, lança tonalidades vibrantes por onde passa, colore o mundo, encanta, transforma, confia. É dotada daquela doce ingenuidade, acredita no mundo, acredita nas pessoas, abraça a vida e esta sempre sendo abraçada por ela.
"A flor também é, ferida aberta, e não se vê chorar" Chico Buarque
São portas que se abrem em momentos inconstantes, são vidas que lhe atraem e saltam sobre ela, são cores reluzentes que ofuscam os seus olhos, são melodias intensas que a fazem chorar. Não há rotina em sua rotina, ela enxerga sempre mais e cada dia é diferente. É a bela instabilidade que lhe comanda, é o querer de hoje e o adeus de amanhã. Fecha os olhos e dança, tem ritmo mesmo sem ter, gosta de andar na chuva e de olhar dentro dos olhos de quem a vê. É intensa em todos os detalhes, sofre por amor, o transforma em versos e adormece feliz. Poetiza a vida, lança tonalidades vibrantes por onde passa, colore o mundo, encanta, transforma, confia. É dotada daquela doce ingenuidade, acredita no mundo, acredita nas pessoas, abraça a vida e esta sempre sendo abraçada por ela.
"A flor também é, ferida aberta, e não se vê chorar" Chico Buarque
Rua a fora
Muros pixados, vidros quebrados,
famílias, histórias e corações dilacerados.
Onde a amizade anda ao lado da crueldade,
o ódio traça os caminhos da felicidade,
e por aqui passa mais alguém, mais algum,
vindo de algum lugar, indo pra lugar nenhum,
perdido como todos os outros,
tentando se encontrar aos poucos.
Em uma esquina, um beco sujo,
se esconder de todos num quarto escuro.
Percebeu que seus amigos eram fracos,
desistiu dos objetivos por ele sonhados,
Sentiu a dor que adquiriu pela própria vontade,
buscando meios alternativos de fugir da realidade,
Mergulhou no mundo de drogas e rum,
descobriu que era apenas um ser humano comum,
mero desconhecido no meio dos loucos,
que vagam pelo planeta sem direção, soltos.
Até que alguém lhes limita o espaço com muros,
para que os outros loucos possam estar seguros
famílias, histórias e corações dilacerados.
Onde a amizade anda ao lado da crueldade,
o ódio traça os caminhos da felicidade,
e por aqui passa mais alguém, mais algum,
vindo de algum lugar, indo pra lugar nenhum,
perdido como todos os outros,
tentando se encontrar aos poucos.
Em uma esquina, um beco sujo,
se esconder de todos num quarto escuro.
Percebeu que seus amigos eram fracos,
desistiu dos objetivos por ele sonhados,
Sentiu a dor que adquiriu pela própria vontade,
buscando meios alternativos de fugir da realidade,
Mergulhou no mundo de drogas e rum,
descobriu que era apenas um ser humano comum,
mero desconhecido no meio dos loucos,
que vagam pelo planeta sem direção, soltos.
Até que alguém lhes limita o espaço com muros,
para que os outros loucos possam estar seguros
No desenrolar de uma noite
Na tua ausência, desenho os maiores prazeres do meu ser.
Não sinto vicios comuns de nós dois, sinto pele fervendo,
implorando pelo ápice daquele prazer.
Sinto-me quente, molhada de suor e sinto frio ao mesmo tempo,
Estou aliviada da vontade do teu ser.
Lavo minhas vestimentas, depois de um básico e duas cervejas,
Junto tudo o que resta da tua falta,
é quase muito do que eu poderia esperar.
Sinto que quero um banho da agua mais quente,
para aliviar as dores nas partes que não encostas,
Sinto que posso bastar novamente,
e essa ausência tua,
não ser mais parte minha.
Não sinto vicios comuns de nós dois, sinto pele fervendo,
implorando pelo ápice daquele prazer.
Sinto-me quente, molhada de suor e sinto frio ao mesmo tempo,
Estou aliviada da vontade do teu ser.
Lavo minhas vestimentas, depois de um básico e duas cervejas,
Junto tudo o que resta da tua falta,
é quase muito do que eu poderia esperar.
Sinto que quero um banho da agua mais quente,
para aliviar as dores nas partes que não encostas,
Sinto que posso bastar novamente,
e essa ausência tua,
não ser mais parte minha.
Do que sinto..
Uma página oscilante,
uma música a diante,
uma mesa flutuante,
teus delirios constantes,
minha loucura pensante,
meus amores distanteS.
Ainda te tornas almejante,
batendo, sorrindo,distante.
Aqui dentro pulsante,
resta em mim a lembrança,
de um acaso que perdura no horizonte,
tão distante,
tão próximo,
e tão radiante,
Ao teu lado eu era cor,
mas do meu lado eras preto e branco,
como uma foto envelhecida,
como um passado tão distante.
Te procuro nas saidas, te espero toda noite,
mas não vens,
não sei tuas razões,
mas sei que a solidão te acompanha,
nos caminhos mais floridos e constantes.
uma música a diante,
uma mesa flutuante,
teus delirios constantes,
minha loucura pensante,
meus amores distanteS.
Ainda te tornas almejante,
batendo, sorrindo,distante.
Aqui dentro pulsante,
resta em mim a lembrança,
de um acaso que perdura no horizonte,
tão distante,
tão próximo,
e tão radiante,
Ao teu lado eu era cor,
mas do meu lado eras preto e branco,
como uma foto envelhecida,
como um passado tão distante.
Te procuro nas saidas, te espero toda noite,
mas não vens,
não sei tuas razões,
mas sei que a solidão te acompanha,
nos caminhos mais floridos e constantes.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Indignação
Agora, menos perplexa, mas, não menos triste, convido-os a lerem o ocaso de uma vida que não encontrou seu sentido. Não que a vida tenha sentido, mas, pra quem procura, ela TEM que ter.
Não vou procurar motivos religiosos, satânicos, dogmáticos, fanáticos no texto. Não tenho a intenção de ligar religião com o que aconteceu, mesmo que haja ligação, não me interesse nesse momento. Percebi essa carta, em alguns trechos com culturas religiosas fanáticas...mas isso não vem tanto ao caso agora,
Leiamos a primeira parte:
“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.”
Ao começar a ler este trecho da carta, senti-me como quem lê Levítico 15. Este capítulo fala da impureza do homem, do tocar em coisas impuras, do impuro que toca. Não vou dizer que isso prova, mas, ao menos indica uma obsessão.
Em seguida de todo ritual de como tocar seu corpo, ele se dá o direito de ser enrolado num leçol branco, previamente levado para o prédio da escola, já demonstrando que ele sabia o fim da história. Invoca para si seu próprio sudário, onde quer jazer em seu sono.
Solicita, ainda, que seja enterrado perto da mãe, possivelmente a saudade corroía esse órfão.
Para garantir sua vida eterna, pede que uma pessoa de "deus" ore em pedido de perdão por sua alma e aguarda ser acordado por Jesus no dia do julgamento para adentrar na vida eterna. Isso me lembra os TJ. Já vi umas coisas sérias sobre os TJs, um menino que conheço sendo afastado daquilo que ele foi educado a vida inteira porque desvirginou sua namorada e a partir deste ato, ambos foram condenados verbalmente e afastados, ele tratava toda a menina com que conseguia ter sexo fácil, sem compromisso como lixo e dizia a elas que eram erradas e que ele sabia do que estava falando, porque sentia aquilo...olha , sinceramente a primeira e ultima vez que recebi este menino na minha casa, ele já veio como um polvo, cheio de mãos e quando fui conversar sobre sua atitude e que não daria certo sua tática comigo, ele me falou cada coisa, que tive mais medo da mente desse rapaz do que das mãos de polvo...juro!!!Dá medo!!!Mas não posso aqui, afirmar nada , nem relacionar, este é um fato isolado.
Como disse anteriormente, não quero ligar o fato à nenhuma religião, mas, este homem demonstra uma grau de insanidade desmedido. Ao entender que mesmo diante do que fez ele tem direito à um céu, ele sugere que a purificação pelo sangue de Jesus o redime de todo mal. Entender a justiça divina dessa forma é doentio. E olha que eu estou considerando o olhar da possibilidade que deve ter povoado a mente dele.
Na segunda parte da carta ele diz:
"Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado a uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, por cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais que desejavam passar esse imóvel para meu nome e todos sabem disso, senão cumprirem meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não tem nenhuma consideração pelos nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi."
Essa parte é mais um recado para os seus, porém, ele deixa claro que o o ser humano tem uma importância menor que os animais, demonstrando apego por estes e desprezo pelos primeiros, já que podem se comunicar para dizer suas necessidades.
Possivelmente era alguém triste e sozinho (estou conjecturando, pois, não sou psicóloga ou psicanalista), por algum motivo desejou sua morte, mas, não quis ir sozinho. Levou inocentes com ele, sob a esperança de ser perdoado por um deus que não conheceu, sob a perspectiva de estar de volta ao seio materno - mesmo na morte, e o reencontro na vida eterna, lugar que devia entender que a ele pertencia.
Mas falando de Brasil, deixo a pergunta:
_ Se tantas lágrimas e indignações fossem verdadeiras, como expressam nossos queridos políticos, porque será que a qualidade e o bem-estar da educação é tão frágil no Brasil? Só porque não vimos algo como esse caso, temos que primeiro sentir a dor para depois solucionar, quero ver detector de metais nas escolas no Norte, Nordeste, nos interiores, nas favelas.......vamos ver se essa preocupação é de verdade......e mais.....1 minuto de silêncio, ir visitar todas as crianças hospitalizadas ou mandar uma coroa de flores para cada família que perdeu seus bens maiores, não resolve a vida de milhares que estão vulneráveis ás violências em suas diversas maneiras em nosso país.
Não vou procurar motivos religiosos, satânicos, dogmáticos, fanáticos no texto. Não tenho a intenção de ligar religião com o que aconteceu, mesmo que haja ligação, não me interesse nesse momento. Percebi essa carta, em alguns trechos com culturas religiosas fanáticas...mas isso não vem tanto ao caso agora,
Leiamos a primeira parte:
“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.”
Ao começar a ler este trecho da carta, senti-me como quem lê Levítico 15. Este capítulo fala da impureza do homem, do tocar em coisas impuras, do impuro que toca. Não vou dizer que isso prova, mas, ao menos indica uma obsessão.
Em seguida de todo ritual de como tocar seu corpo, ele se dá o direito de ser enrolado num leçol branco, previamente levado para o prédio da escola, já demonstrando que ele sabia o fim da história. Invoca para si seu próprio sudário, onde quer jazer em seu sono.
Solicita, ainda, que seja enterrado perto da mãe, possivelmente a saudade corroía esse órfão.
Para garantir sua vida eterna, pede que uma pessoa de "deus" ore em pedido de perdão por sua alma e aguarda ser acordado por Jesus no dia do julgamento para adentrar na vida eterna. Isso me lembra os TJ. Já vi umas coisas sérias sobre os TJs, um menino que conheço sendo afastado daquilo que ele foi educado a vida inteira porque desvirginou sua namorada e a partir deste ato, ambos foram condenados verbalmente e afastados, ele tratava toda a menina com que conseguia ter sexo fácil, sem compromisso como lixo e dizia a elas que eram erradas e que ele sabia do que estava falando, porque sentia aquilo...olha , sinceramente a primeira e ultima vez que recebi este menino na minha casa, ele já veio como um polvo, cheio de mãos e quando fui conversar sobre sua atitude e que não daria certo sua tática comigo, ele me falou cada coisa, que tive mais medo da mente desse rapaz do que das mãos de polvo...juro!!!Dá medo!!!Mas não posso aqui, afirmar nada , nem relacionar, este é um fato isolado.
Como disse anteriormente, não quero ligar o fato à nenhuma religião, mas, este homem demonstra uma grau de insanidade desmedido. Ao entender que mesmo diante do que fez ele tem direito à um céu, ele sugere que a purificação pelo sangue de Jesus o redime de todo mal. Entender a justiça divina dessa forma é doentio. E olha que eu estou considerando o olhar da possibilidade que deve ter povoado a mente dele.
Na segunda parte da carta ele diz:
"Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado a uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, por cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais que desejavam passar esse imóvel para meu nome e todos sabem disso, senão cumprirem meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não tem nenhuma consideração pelos nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi."
Essa parte é mais um recado para os seus, porém, ele deixa claro que o o ser humano tem uma importância menor que os animais, demonstrando apego por estes e desprezo pelos primeiros, já que podem se comunicar para dizer suas necessidades.
Possivelmente era alguém triste e sozinho (estou conjecturando, pois, não sou psicóloga ou psicanalista), por algum motivo desejou sua morte, mas, não quis ir sozinho. Levou inocentes com ele, sob a esperança de ser perdoado por um deus que não conheceu, sob a perspectiva de estar de volta ao seio materno - mesmo na morte, e o reencontro na vida eterna, lugar que devia entender que a ele pertencia.
Mas falando de Brasil, deixo a pergunta:
_ Se tantas lágrimas e indignações fossem verdadeiras, como expressam nossos queridos políticos, porque será que a qualidade e o bem-estar da educação é tão frágil no Brasil? Só porque não vimos algo como esse caso, temos que primeiro sentir a dor para depois solucionar, quero ver detector de metais nas escolas no Norte, Nordeste, nos interiores, nas favelas.......vamos ver se essa preocupação é de verdade......e mais.....1 minuto de silêncio, ir visitar todas as crianças hospitalizadas ou mandar uma coroa de flores para cada família que perdeu seus bens maiores, não resolve a vida de milhares que estão vulneráveis ás violências em suas diversas maneiras em nosso país.
AHhhhhhhhh meu psicólogo tá doido, pior que eu!!!!!!!!!!!
Depois de um tratamento de choque no IML em plena quinta -feira colocando lingua de suicida de volta á boca e retirando balas perdidas numa cabeça de outro suicida, com a luva e jaleco em estado de horror, junto a minha cabeça nada bem, mas naquele momento friamente falando ...bem pra caralho porque fazia o que gostava. Investigar, investigar um corpo , uma vida!
No meio de pinças, sangue e um cheiro horrivel, eis que ele abre a boca do nada e me diz:
_Semente de abóbora ajuda com depressão. A semente de abóbora é fonte de triptofano, aminoácido precursor da serotonina – hormônio relacionado ao bem-estar. Seu consumo está relacionado com a melhora do humor e depressão. Compra, torra e guarda, nestes teus momentos de sucumbir, come umas e toma cerveja, vai te fazer mais bem do que vir pra cá.]E deu uma risada linda do sorriso que só ele tem....cheio de aparelhos....
_ Besta!!!!!!
Mas vou comprar umas pra fazer uns tira- gostos, se faz bem, porque não?
O que não posso mais é perder a vontade das coisas, e virar um corpo que dá trabalho aos peritos.
Só não tem remédio pra morte, e eu quero estar ainda bem longe dela.
E mais , não sou doida, nem transtornada, eu só tenho refluxos que preciso superar e não viver mais quando ficar desapontada com a minha vida.
Tenho um equilibrado no meu lado pra pesar na balança.......ele me faz muito bem, mesmo quando não percebe isso.
Na verdade não precisa, só precisa perceber o quanto sou grata a ele, aos meus amores mulheres , ao meu inspiração, ao meu psicólogo bonitão e a mim né........porque do resto, minha crise foi só um pití ou uma crise de doido...........ergh!!!!!! Não quero pessoas assim ao meu lado...tô criando aversão!!
No meio de pinças, sangue e um cheiro horrivel, eis que ele abre a boca do nada e me diz:
_Semente de abóbora ajuda com depressão. A semente de abóbora é fonte de triptofano, aminoácido precursor da serotonina – hormônio relacionado ao bem-estar. Seu consumo está relacionado com a melhora do humor e depressão. Compra, torra e guarda, nestes teus momentos de sucumbir, come umas e toma cerveja, vai te fazer mais bem do que vir pra cá.]E deu uma risada linda do sorriso que só ele tem....cheio de aparelhos....
_ Besta!!!!!!
Mas vou comprar umas pra fazer uns tira- gostos, se faz bem, porque não?
O que não posso mais é perder a vontade das coisas, e virar um corpo que dá trabalho aos peritos.
Só não tem remédio pra morte, e eu quero estar ainda bem longe dela.
E mais , não sou doida, nem transtornada, eu só tenho refluxos que preciso superar e não viver mais quando ficar desapontada com a minha vida.
Tenho um equilibrado no meu lado pra pesar na balança.......ele me faz muito bem, mesmo quando não percebe isso.
Na verdade não precisa, só precisa perceber o quanto sou grata a ele, aos meus amores mulheres , ao meu inspiração, ao meu psicólogo bonitão e a mim né........porque do resto, minha crise foi só um pití ou uma crise de doido...........ergh!!!!!! Não quero pessoas assim ao meu lado...tô criando aversão!!
Na volta do IML, decidir viver
Depressão, ansiedade e pânico. Pensamentos e frases soltas, só para guardar e organizar: (a) a febre está para a infecção, assim como a ansiedade está para a depressão; (b) louco é quem não reconhece que a loucura faz parte da natureza do ser-humano; (c) tamanha é a dor de uma depressão que, ao acordar, você faz de tudo para continuar dormindo, na esperança de que a angústia passe; (d) a atenção desinteressada é a satisfação do desejo; (e) quando um povo burro elege um presidente burro, demonstra inteligência; quando um povo burro elege um presidente inteligente, demonstra burrice; o burro desconhece a inteligência; (f) quem é mais louco, um criminoso que vai ao tribunal e confessa um crime ou um criminoso que comete um crime e não o confessa? (g) por vezes, a loucura é sublime, pois tira da pessoa a capacidade de fingir, filtrar ou mentir, assim como uma criança; (h) gênio é aquele que expõe sua personalidade sem preconceitos; genial é tudo o que alguém traz à tona após uma imersão em seu "ser", que de tão profunda e honesta cria nos outros uma sensação de identidade; (i) talento é quando um atirador atinge um alvo que os outros não conseguem atingir; gênio é quando um atirador atinge um alvo que os outros não vêem; (j) toda escolha implica numa renúncia; k) o pesar é a depressão proposcional à circunstância; a depressão é um pesar desproporcional à circunstância; l) espera que amanhã passa; m) sou para não ser o que seria; n) a depressão e o pânico tornam a pessoa mais humana; quem sente dor valoriza o bem-estar, ou melhor, é capaz de admirar a simples sanidade; o) para tudo tem um jeito, menos para a morte.
Quando digo "doença" é por que estou certo de que a causa dos sintomas é física, decorre de algum desequilibrio na química do cérebro ou de problemas com neurotransmissores. Assim como uma novalgina neutraliza a febre, os remédios para depressão neutralizam pensamentos aterorizantes, resgatando um estado de espírito suportável e compatível com o cotidiano. Durante um estado depressivo, os minutos demoram a passar, uma sensação de estranheza toma conta do seu ser, as outras pessoas parecem incrivelmente fortes, pensamentos suicidas passam por sua mente, atitudes antes simples passam a requerer um esforço desumano, a impotência e a culpa por sentir-se depressivo são imensas, a fadiga enorme, a mente fica confusa e inquieta etc. Por isso, ATENÇÃO FAMILIARES E AMIGOS: sejam solidários e atenciosos, respeitem muito o que vocês graças a Deus desconhecem, tenham paciência, levem a pessoa de imediato a um médico ou grupo de ajuda, estudem o assunto e, por favor, não façam julgamentos idiotas. Um dia desses vou escrever sobre tudo aquilo que não deve ser dito a quem está com depressão, mas adianto que pedir para pararmos de frescura ou sermos fortes é a pior coisa que vocês podem fazer. Se não quiserem ajudar, por favor, procurem ajuda e não atrapalhem. A coisa é muito mais séria do que vocês pensam. Insisto: a dor mental e o desespero são indescritíveis!
A mente não mente. Loucos são como crianças: incapazes de mentir.
Uma depressão, um ataque de pânico ou uma crise de ansiedade somente podem ser compreendidos por quem já os vivenciou. Caso duvide disso, peça para alguém tentar lhe explicar como é uma dor de cabeça, como se você jamais tivesse tido uma. A sensação da dor mental é horrível. Você fica numa zona nebulosa entre a lucidez e a loucura. O fato de você não perder a consciência é duro, muito duro. A vontade de matar o pensamento vem à tona: eis a natureza do suicício. Sinceramente, o inferno não pode ser pior. De tão inesplicável e dolorido que são os sintomas, algumas pessoas constumam dizer: isso é desumano, não desejo nem ao meu maior inimigo. Medo da morte, medo de ficar louco e medo de perder o controle de si mesmo são sintomas comuns. Não há como explicá-los. É como dizer a quem nunca teve dor de dente, o que é uma dor de dente.
Para tudo tem-se um jeito, menos para a morte. Os remédios são ótimos aliados. Procure um médico e converse com outras pessoas que passaram por algo parecido. Isso ajuda muito! Aos interessados que não estão em crise, indico o livro "O Demônio do Meio-Dia / Uma Anatomia da Depressão", escrito por Andrew Solomon.
Acesse e faça este teste:http://www.infoviva.hpg.ig.com.br/medett05.htm... e por favor, procure ajuda!! Você pode não ser doente, mas pode estar se tornando um depressivo.
Até mais...
Até mais...
Quando digo "doença" é por que estou certo de que a causa dos sintomas é física, decorre de algum desequilibrio na química do cérebro ou de problemas com neurotransmissores. Assim como uma novalgina neutraliza a febre, os remédios para depressão neutralizam pensamentos aterorizantes, resgatando um estado de espírito suportável e compatível com o cotidiano. Durante um estado depressivo, os minutos demoram a passar, uma sensação de estranheza toma conta do seu ser, as outras pessoas parecem incrivelmente fortes, pensamentos suicidas passam por sua mente, atitudes antes simples passam a requerer um esforço desumano, a impotência e a culpa por sentir-se depressivo são imensas, a fadiga enorme, a mente fica confusa e inquieta etc. Por isso, ATENÇÃO FAMILIARES E AMIGOS: sejam solidários e atenciosos, respeitem muito o que vocês graças a Deus desconhecem, tenham paciência, levem a pessoa de imediato a um médico ou grupo de ajuda, estudem o assunto e, por favor, não façam julgamentos idiotas. Um dia desses vou escrever sobre tudo aquilo que não deve ser dito a quem está com depressão, mas adianto que pedir para pararmos de frescura ou sermos fortes é a pior coisa que vocês podem fazer. Se não quiserem ajudar, por favor, procurem ajuda e não atrapalhem. A coisa é muito mais séria do que vocês pensam. Insisto: a dor mental e o desespero são indescritíveis!
A mente não mente. Loucos são como crianças: incapazes de mentir.
Uma depressão, um ataque de pânico ou uma crise de ansiedade somente podem ser compreendidos por quem já os vivenciou. Caso duvide disso, peça para alguém tentar lhe explicar como é uma dor de cabeça, como se você jamais tivesse tido uma. A sensação da dor mental é horrível. Você fica numa zona nebulosa entre a lucidez e a loucura. O fato de você não perder a consciência é duro, muito duro. A vontade de matar o pensamento vem à tona: eis a natureza do suicício. Sinceramente, o inferno não pode ser pior. De tão inesplicável e dolorido que são os sintomas, algumas pessoas constumam dizer: isso é desumano, não desejo nem ao meu maior inimigo. Medo da morte, medo de ficar louco e medo de perder o controle de si mesmo são sintomas comuns. Não há como explicá-los. É como dizer a quem nunca teve dor de dente, o que é uma dor de dente.
Para tudo tem-se um jeito, menos para a morte. Os remédios são ótimos aliados. Procure um médico e converse com outras pessoas que passaram por algo parecido. Isso ajuda muito! Aos interessados que não estão em crise, indico o livro "O Demônio do Meio-Dia / Uma Anatomia da Depressão", escrito por Andrew Solomon.
Acesse e faça este teste:http://www.infoviva.hpg.ig.com.br/medett05.htm... e por favor, procure ajuda!! Você pode não ser doente, mas pode estar se tornando um depressivo.
Até mais...
Até mais...
domingo, 3 de abril de 2011
Reforma intima
Os Guias e Protetores do Astral Superior observam com atenção e carinho como estão se processando o progresso moral, a educação íntima e o aprimoramento do Estudante de Cultura Racional, a fim de oferecer em maiores oportunidades de parceria, na execução de novos serviços de amor ao próximo.
Agindo em silêncio de amor e reconhecimento à causa Racional, Eles, do Mundo Invisível anseiam em certificarem-se do desenvolvimento seguro do raciocínio, da vida moral, e da prática de amor ao próximo por parte dos servidores da Fase Racional, a fim de participarem mais ativamente do intercâmbio psíquico junto a Eles.
Tenhamos a veradeira coragem de olharmos para dentro de nós mesmos, analisar nossas próprias falhas e fraquezas, aquilatar os vícios e imperfeições morais que enfeiam nossa condição humana, invisível para nós, mas, real e panorâmica para o Mundo Invisível.
De nada valem hipocrisia e fingimento aqui na Terra, pois no Mundo Racional, que é a Pátria da Verdade, ninguém ostentará a imunização se não a conquistou com esforço e dedicação, sinceridade e humildade.
É indispensável aos Estudantes da Fase Racional, entenderem que não há educação, e desenvolvimento de forma maquinal e automática, acreditando enganosamente que simplesmente por estar com o Livro na mão ou participando de determinados eventos, já estará adquirindo as virtudes do bem. Ninguém poderá fazer esse trabalho por nós, senão nós mesmos.
Indispensável que a alavanca da vontade firme e decidida se subordine aos princípios e normas do bem fazer, promovendo com serenidade, equilíbrio e perseverança as grandes e profundas mudanças, em nossos pensamentos, em nosso comportamento, em nossos desejos e emoções, colocando os valores da Razão muito acima dos bens perecíveis da matéria.
Usemos de muita indulgência para com as imperfeições e falhas de nossos familiares, confrades e amigos; enquanto para com nós mesmo sejamos severos na análise de nosso mundo íntimo, na crítica aos nossos defeitos e no domínio de nossas fraquezas e vícios morais.
Cooperar para a felicidade e alegria do próximo constitui a legítima caridade para com os outros, entretanto buscar e aprender os ensinamentos do DESENCANTO, corrigindo-nos e aperfeiçoando-nos incessantemente, é praticar a caridade para com nós mesmos."
Mensagem da CULTURA RACIONAL
DO 3º MILÊNIO, dos livros
UNIVERSO EM DESENCANTO
Agindo em silêncio de amor e reconhecimento à causa Racional, Eles, do Mundo Invisível anseiam em certificarem-se do desenvolvimento seguro do raciocínio, da vida moral, e da prática de amor ao próximo por parte dos servidores da Fase Racional, a fim de participarem mais ativamente do intercâmbio psíquico junto a Eles.
Tenhamos a veradeira coragem de olharmos para dentro de nós mesmos, analisar nossas próprias falhas e fraquezas, aquilatar os vícios e imperfeições morais que enfeiam nossa condição humana, invisível para nós, mas, real e panorâmica para o Mundo Invisível.
De nada valem hipocrisia e fingimento aqui na Terra, pois no Mundo Racional, que é a Pátria da Verdade, ninguém ostentará a imunização se não a conquistou com esforço e dedicação, sinceridade e humildade.
É indispensável aos Estudantes da Fase Racional, entenderem que não há educação, e desenvolvimento de forma maquinal e automática, acreditando enganosamente que simplesmente por estar com o Livro na mão ou participando de determinados eventos, já estará adquirindo as virtudes do bem. Ninguém poderá fazer esse trabalho por nós, senão nós mesmos.
Indispensável que a alavanca da vontade firme e decidida se subordine aos princípios e normas do bem fazer, promovendo com serenidade, equilíbrio e perseverança as grandes e profundas mudanças, em nossos pensamentos, em nosso comportamento, em nossos desejos e emoções, colocando os valores da Razão muito acima dos bens perecíveis da matéria.
Usemos de muita indulgência para com as imperfeições e falhas de nossos familiares, confrades e amigos; enquanto para com nós mesmo sejamos severos na análise de nosso mundo íntimo, na crítica aos nossos defeitos e no domínio de nossas fraquezas e vícios morais.
Cooperar para a felicidade e alegria do próximo constitui a legítima caridade para com os outros, entretanto buscar e aprender os ensinamentos do DESENCANTO, corrigindo-nos e aperfeiçoando-nos incessantemente, é praticar a caridade para com nós mesmos."
Mensagem da CULTURA RACIONAL
DO 3º MILÊNIO, dos livros
UNIVERSO EM DESENCANTO
"Uma boa conversa de domingo"
Os homens antes de se apaixonarem só porque uma mulher é gostosa, deveriam ser fiéis aos seus princípios. Isso pouparia muito sofrimento. O nosso passado diz muito sobre o nosso futuro. Olho para o meu e consigo delinear o homem que serve pra mim. Tem que ser mais velho de cabeça, não importa a diferença de idade, que use óculos, seja aparentemente sério, mas que com intimidade seja divertido, que tenha aquele bronzeado de escritório e que não tenha muitos músculos. Tem um post de alguns anos atrás falando sobre isto. Todos os meus namorados eram assim. Porque eu me interesso por homens assim. Jamais investiria uma relação só porque o cara é lindo, ou porque me deu mole. E isso me mantém digna aos meus sentimentos. Só entro em time pra ganhar,ehehe ate parece..... só começo uma história se for para ser sem fim.Tá bom , algumas pessoas devem estar dizendo!!!!ehehe
O Flávio Gikovate, um dos grandes caras que admiro, pensador exímio, disse num de seus artigos que existem dois tipos de pessoas:
“Dividir as pessoas em dois tipos predominantes, de acordo com a intensidade do seu medo e da sua coragem para lidar com ele. Quando é o medo que predomina, a pessoa se encolhe diante da aproximação do outro. Quando o medo não é o vencedor, ela se abre. A do primeiro tipo coloca uma barreira, se fecha numa fortaleza. Seu interlocutor registrará essa reação de várias maneiras, sentindo a rejeição e o desinteresse de quem se fechou diante da sua aproximação. Dificilmente compreenderá que se trata de uma reação derivada do medo, e muito menos que esse medo será tanto maior quanto mais encantador e interessante ele próprio for. Afinal, nossos sentimentos de inferioridade nos levam a uma rápida adesão às hipóteses que nos depreciam!
As pessoas do segundo tipo demonstram mais claramente o que se passa dentro delas diante da aproximação de outro ser. São efusivas nas manifestações de simpatia e mesmo de interesse sexual, demonstrando menos medo de ser rejeitadas pelo outro.”
Eu me encaixo na segunda categoria. E isso não me faz uma pessoa superior. Também pago um preço por conta disto. Ser intensa, adjetivo que tanto escuto dos homens que se apaixonam por mim, aliás, se apaixonam pela minha intensidade, é o que os assustam. Tenho imã pra homem medroso. Devo servir como alter ego deles.
Prevendo isto, aprendi a nunca pedir nada, cobrar nada. Mas quem disse que adianta? Vejo as minhas relações virarem uma gincana de homens obcecados em suprir uma falta que eles acham que eu tenho, deixando de lado outras coisas tão pequeninas pra eles e tão importante pra mim, competindo consigo mesmo e consequentemente, perdendo para eles mesmos.
Se você tem um certo nível de cultura, eles a princípio se encantam. “Nossa, bonita e culta, que incrível”. Espere um ano e ele não vai suportar que você mostre que sabe das coisas. Porque ele tentou superar você para ser maior e acha que não conseguiu.
Se você gosta de sexo e sente tesão, a príncipio, é a mesma coisa, eles se derretem. “Nossa, bonita, culta e gosta de sexo, que incrível”. Espere um ano e ele não vai suportar a idéia de que vai ter que te suprir sempre sexualmente. Se sente tenso, cobrado, cansado. E você nem precisa falar nada, aliás, você nunca fala nada, a competição é dele com ele mesmo, você, por incrível que pareça, é coadjuvante nessa parada.
Você pode ser a mulher das mais satisfeitas, e eles sempre acharão que precisam te dar mais, porque eles precisam ser maiores que você. Eles é que estão insatisfeitos com eles mesmos.
Certa vez ouvi de alguém que se dizia me amar que eu tinha um rosto lindo,( isso foi antes do cachorro me morder na boca e eu descobrir que tenho queloide), os cabelos perfeitos, que era gostosa, linda, inteligente, dedicada, criativa, carinhosa, e ainda por cima gostava de homens mais velhos e alem de nossa bela amizade, criamos intimidades que nunca até então havia tido com outro alguém . E ele estava encantado, bobo, apaixonado, suspirando, se sentindo O cara mais sortudo do mundo e que eu ia ser a mulher dele um dia, sonhava com cruzeiros, viagens e não sabia parar de me olhar quando conversavamos....ou entravamos num bar como um casal apaixonado, dando beijos em publico, mesmo que isso me deixasse constrangida por vezes e nós nunca tinhamos sequer chegado as vias de fato, mas ele tentava romper com toda a minha timidez e no fundo acabava me deixando muito livre para algumas coisas, isso me fazia muito bem. Dirigiamos ouvindo uma boa banda da época dele que eu curto muito e passavamos a noite toda quando nos encontrávamos de bar em bar até romper a meia-noite, pois era hora dos nossos remédios de dormir. Os dois super-ativos, imagine só, conexão total.
Por vezes iamos ao centro da cidade numa noite bonita e sentavámos num restaurante em que os pratos tem nomes de celebridades, comiamos sempre depois de uma boa caipirinha e faziamos coisas erradas, licitas e inlicitas para dar ânimo imagino pra ele, entrar numa boite em que ele já pisava porta a dentro com a certeza de que eu nem olharia mais pra ele, imagina.....bobo , eu sempre e na maioria só tinha olhos pra ele e aquela vontade de vida que me faltava por vezes.
E o pior, que isso não foi só no começo, porque esse começo nunca ultrapassou abraços e umas beijocas mal dadas porque pareciam mais beijos de novela. O final disso tudo, vocês devem adivinhar. Ouvi a seguinte frase:
- Não consigo ser homem pra você, agente não pode ficar se vendo toda a semana e eu tenho medo de você.
E simplesmente sumiu!!!
De vez em quando reaparece porque somos amigos, mas não falamos mais sobre estes assuntos e estes surtos que eu já conheço, no Natal recebo outra ligação me dizendo que vai mudar tudo em sua vida e que eu estou em seus planos.....como se isso modificasse alguma coisa na minha.
Homens!!!!!!!!!!!
Domingo de manhã com meu anjinho, e descanso para ambos de faces e fases contubardas, durante o fim de noite. Procurando fazer meus deveres de estudante e de mulher, procurando emprego...heis um outro ser que me liga dizendo querer me ver....
_Tudo bem!!! Vem pra cá, eu desço e tomamos uma cerveja juntos, afinal faz tempo que não nos falamos.
Ele diz:
_ Quero você, voce sabia que nunca vi você como minha amiga e que se eu for pra ai, é pra ter você e se você quiser vir pra cá, te dou dinheiro quando chegar pra que você não pense ser nem um sacrificio financeiro pra vir.
Nossa né, como pode ser um homem com quase 50 anos agir como um aventureiro que pega uma agenda e na letra A tem lá Adriene, e acha que pode me convencer a sair do meu descanso, de minhas tarefas, pra viver um desejo que só é dele....que que passa pela cabeça deste ser?
Fico muda e depois respondo:
_ Que isso menino? Que bobagem essa a tua...por isso mesmo que nunca vi você pela idade que tens e sempre o tratei como qualquer 18 anos quase virgem da minha sala, que bobo!! Namorando ainda? Eu tô e esse papo de curtir com a cara dos outros num domingo, ora ora meu caro, fique bem!!!
Ele me responde puto da vida, fazendo a análise de tudo o que falei, percebendo ser rejeitado.
_ Garota, para de bobagem, eu queria ver você porque to indo embora e só estou agindo assim porque talvez não a veja mais e passei por muito tempo a conviver do seu lado oprimindo o que sentia porque você sempre me deixou claro que não gostava de homens ciumentos, que não confiasse emm sua palavra e que não te deixasse livre ....eu sou assim, ciumento, e as desconfianças existiriam porque sou mais velho.
Respondi :
Boa noite! Boa viagem e passe pra letra B, se eu era a unica da agenda com letra A não colou!!!
Thau!
Como pode?
ahhhhhhhhhh, eu realmente não sei!!!!!
O Flávio Gikovate, um dos grandes caras que admiro, pensador exímio, disse num de seus artigos que existem dois tipos de pessoas:
“Dividir as pessoas em dois tipos predominantes, de acordo com a intensidade do seu medo e da sua coragem para lidar com ele. Quando é o medo que predomina, a pessoa se encolhe diante da aproximação do outro. Quando o medo não é o vencedor, ela se abre. A do primeiro tipo coloca uma barreira, se fecha numa fortaleza. Seu interlocutor registrará essa reação de várias maneiras, sentindo a rejeição e o desinteresse de quem se fechou diante da sua aproximação. Dificilmente compreenderá que se trata de uma reação derivada do medo, e muito menos que esse medo será tanto maior quanto mais encantador e interessante ele próprio for. Afinal, nossos sentimentos de inferioridade nos levam a uma rápida adesão às hipóteses que nos depreciam!
As pessoas do segundo tipo demonstram mais claramente o que se passa dentro delas diante da aproximação de outro ser. São efusivas nas manifestações de simpatia e mesmo de interesse sexual, demonstrando menos medo de ser rejeitadas pelo outro.”
Eu me encaixo na segunda categoria. E isso não me faz uma pessoa superior. Também pago um preço por conta disto. Ser intensa, adjetivo que tanto escuto dos homens que se apaixonam por mim, aliás, se apaixonam pela minha intensidade, é o que os assustam. Tenho imã pra homem medroso. Devo servir como alter ego deles.
Prevendo isto, aprendi a nunca pedir nada, cobrar nada. Mas quem disse que adianta? Vejo as minhas relações virarem uma gincana de homens obcecados em suprir uma falta que eles acham que eu tenho, deixando de lado outras coisas tão pequeninas pra eles e tão importante pra mim, competindo consigo mesmo e consequentemente, perdendo para eles mesmos.
Se você tem um certo nível de cultura, eles a princípio se encantam. “Nossa, bonita e culta, que incrível”. Espere um ano e ele não vai suportar que você mostre que sabe das coisas. Porque ele tentou superar você para ser maior e acha que não conseguiu.
Se você gosta de sexo e sente tesão, a príncipio, é a mesma coisa, eles se derretem. “Nossa, bonita, culta e gosta de sexo, que incrível”. Espere um ano e ele não vai suportar a idéia de que vai ter que te suprir sempre sexualmente. Se sente tenso, cobrado, cansado. E você nem precisa falar nada, aliás, você nunca fala nada, a competição é dele com ele mesmo, você, por incrível que pareça, é coadjuvante nessa parada.
Você pode ser a mulher das mais satisfeitas, e eles sempre acharão que precisam te dar mais, porque eles precisam ser maiores que você. Eles é que estão insatisfeitos com eles mesmos.
Certa vez ouvi de alguém que se dizia me amar que eu tinha um rosto lindo,( isso foi antes do cachorro me morder na boca e eu descobrir que tenho queloide), os cabelos perfeitos, que era gostosa, linda, inteligente, dedicada, criativa, carinhosa, e ainda por cima gostava de homens mais velhos e alem de nossa bela amizade, criamos intimidades que nunca até então havia tido com outro alguém . E ele estava encantado, bobo, apaixonado, suspirando, se sentindo O cara mais sortudo do mundo e que eu ia ser a mulher dele um dia, sonhava com cruzeiros, viagens e não sabia parar de me olhar quando conversavamos....ou entravamos num bar como um casal apaixonado, dando beijos em publico, mesmo que isso me deixasse constrangida por vezes e nós nunca tinhamos sequer chegado as vias de fato, mas ele tentava romper com toda a minha timidez e no fundo acabava me deixando muito livre para algumas coisas, isso me fazia muito bem. Dirigiamos ouvindo uma boa banda da época dele que eu curto muito e passavamos a noite toda quando nos encontrávamos de bar em bar até romper a meia-noite, pois era hora dos nossos remédios de dormir. Os dois super-ativos, imagine só, conexão total.
Por vezes iamos ao centro da cidade numa noite bonita e sentavámos num restaurante em que os pratos tem nomes de celebridades, comiamos sempre depois de uma boa caipirinha e faziamos coisas erradas, licitas e inlicitas para dar ânimo imagino pra ele, entrar numa boite em que ele já pisava porta a dentro com a certeza de que eu nem olharia mais pra ele, imagina.....bobo , eu sempre e na maioria só tinha olhos pra ele e aquela vontade de vida que me faltava por vezes.
E o pior, que isso não foi só no começo, porque esse começo nunca ultrapassou abraços e umas beijocas mal dadas porque pareciam mais beijos de novela. O final disso tudo, vocês devem adivinhar. Ouvi a seguinte frase:
- Não consigo ser homem pra você, agente não pode ficar se vendo toda a semana e eu tenho medo de você.
E simplesmente sumiu!!!
De vez em quando reaparece porque somos amigos, mas não falamos mais sobre estes assuntos e estes surtos que eu já conheço, no Natal recebo outra ligação me dizendo que vai mudar tudo em sua vida e que eu estou em seus planos.....como se isso modificasse alguma coisa na minha.
Homens!!!!!!!!!!!
Domingo de manhã com meu anjinho, e descanso para ambos de faces e fases contubardas, durante o fim de noite. Procurando fazer meus deveres de estudante e de mulher, procurando emprego...heis um outro ser que me liga dizendo querer me ver....
_Tudo bem!!! Vem pra cá, eu desço e tomamos uma cerveja juntos, afinal faz tempo que não nos falamos.
Ele diz:
_ Quero você, voce sabia que nunca vi você como minha amiga e que se eu for pra ai, é pra ter você e se você quiser vir pra cá, te dou dinheiro quando chegar pra que você não pense ser nem um sacrificio financeiro pra vir.
Nossa né, como pode ser um homem com quase 50 anos agir como um aventureiro que pega uma agenda e na letra A tem lá Adriene, e acha que pode me convencer a sair do meu descanso, de minhas tarefas, pra viver um desejo que só é dele....que que passa pela cabeça deste ser?
Fico muda e depois respondo:
_ Que isso menino? Que bobagem essa a tua...por isso mesmo que nunca vi você pela idade que tens e sempre o tratei como qualquer 18 anos quase virgem da minha sala, que bobo!! Namorando ainda? Eu tô e esse papo de curtir com a cara dos outros num domingo, ora ora meu caro, fique bem!!!
Ele me responde puto da vida, fazendo a análise de tudo o que falei, percebendo ser rejeitado.
_ Garota, para de bobagem, eu queria ver você porque to indo embora e só estou agindo assim porque talvez não a veja mais e passei por muito tempo a conviver do seu lado oprimindo o que sentia porque você sempre me deixou claro que não gostava de homens ciumentos, que não confiasse emm sua palavra e que não te deixasse livre ....eu sou assim, ciumento, e as desconfianças existiriam porque sou mais velho.
Respondi :
Boa noite! Boa viagem e passe pra letra B, se eu era a unica da agenda com letra A não colou!!!
Thau!
Como pode?
ahhhhhhhhhh, eu realmente não sei!!!!!
A vibração do coração
Nada há a fazer para afastar o que quer que seja, porque afastar o quer que seja retorna a manifestar, sempre e ainda, a dualidade.
Apenas a elevação Vibratória de sua própria Consciência é que desprenderá de você o que é chamado os mundos astrais Ilusórios.
Não há nada mais a fazer.
Isso passa pelo mecanismo que nomeei transparência, elevação Vibratória, liberação dos medos e abandono à Luz.
Enquanto há luta ou enquanto há vontade de liberar-se de algo, o confinamento permanece.
Houve momentos de sua vida em que você estabeleceu, de maneira consciente, por rituais precisos, contatos com esses planos.
Assim, portanto, você abriu alguns canais de comunicação.
A única maneira de fechá-los novamente não é poder fechá-los novamente, mas simplesmente subir outra oitava Vibratória por uma subida Vibratória de sua própria Consciência.
O Coração é simplicidade.
Ele não se importa com poderes, não se importa com rituais.
O Coração é Vibração.
O Coração é simplicidade.
Enquanto a Vibração do Coração não estiver presente como Vibração real, percebida, sentida, acompanhando-se do desapego, de uma paz, de uma Alegria, não pode haver cessação desses contatos.
Estes necessitam descer do 3º olho ao Coração.
O triângulo luciferiano foi invertido, devolvido em boa ordem, mas o acesso à Vibração de seu Coração pode fazer-se apenas por vocês mesmos.
O Coração é Vibração e Fogo do Coração.
Enquanto vocês não vivem o Fogo do Coração vocês estão inteiramente na Ilusão, como for que a nomeiem, seja espiritual ou seja do ego, ela permanece, entretanto, uma Ilusão.
A única verdade é a Vibração do Coração.
Não há outra e não haverá jamais outra.
Apenas a elevação Vibratória de sua própria Consciência é que desprenderá de você o que é chamado os mundos astrais Ilusórios.
Não há nada mais a fazer.
Isso passa pelo mecanismo que nomeei transparência, elevação Vibratória, liberação dos medos e abandono à Luz.
Enquanto há luta ou enquanto há vontade de liberar-se de algo, o confinamento permanece.
Houve momentos de sua vida em que você estabeleceu, de maneira consciente, por rituais precisos, contatos com esses planos.
Assim, portanto, você abriu alguns canais de comunicação.
A única maneira de fechá-los novamente não é poder fechá-los novamente, mas simplesmente subir outra oitava Vibratória por uma subida Vibratória de sua própria Consciência.
O Coração é simplicidade.
Ele não se importa com poderes, não se importa com rituais.
O Coração é Vibração.
O Coração é simplicidade.
Enquanto a Vibração do Coração não estiver presente como Vibração real, percebida, sentida, acompanhando-se do desapego, de uma paz, de uma Alegria, não pode haver cessação desses contatos.
Estes necessitam descer do 3º olho ao Coração.
O triângulo luciferiano foi invertido, devolvido em boa ordem, mas o acesso à Vibração de seu Coração pode fazer-se apenas por vocês mesmos.
O Coração é Vibração e Fogo do Coração.
Enquanto vocês não vivem o Fogo do Coração vocês estão inteiramente na Ilusão, como for que a nomeiem, seja espiritual ou seja do ego, ela permanece, entretanto, uma Ilusão.
A única verdade é a Vibração do Coração.
Não há outra e não haverá jamais outra.
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