Porque para durar talvez seja preciso ser alquimista da alma.
Há que se misturar incandescências à ternuras. É preciso saber prender, mas também soltar. Não deixar que o tempo, o cotidiano, e os dissabores, enfraqueçam o amor, diminuam o outro.
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Há que se passear pelos lábios, mas imprescindível é conhecer o céu da boca amada.
Porque no amor vale tanto o corpo pesando no outro, como a suavidade do roçar das pernas.
O importante é sustentar o olhar, e desfocar tudo ao redor...
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O resto ?
Ah, o resto é só cenário.
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