quinta-feira, 14 de abril de 2011

Se..

è que o tempo disseminou almas no caminho. E o vento fez seu papel. A luz apagou o cenário tão radiante e ficou as claras as cenas nuas, onde só aparecem os nós dos corpos.
Dia a cada dia, as palavras sumiam e só espressavam algo sem emoção.
O envolvimento carnal intensificava como se fosse insana a vontade de ficar,
mas os seios de ternura já estavam secos dos filhos já amamentados outroras partidos.
Desvaneios, receios, dúvidas que a cerca,
loucuras a parte.
Partes sobre partes, vazio sob o profundo , a cheia de nada.
O cúmulo dos braços e das roupas mal estidas.
O nú de cada um com cada qual, partes de partes, de coisas,
de enlaces passados, hoje tão desfeitos.
A sustância dos efeitos no presente,
que os tornam cada mais ausentes de si e do outro.

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